PROPOSTAS DE AÇÕES PARA OS TEMAS ABORDADOS NA 1ª ETAPA PACTO NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

PROPOSTAS DE AÇÕES PARA OS TEMAS ABORDADOS NA 1ª ETAPA PACTO NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

SUJEITOS

Os alunos da EJA da Rede pública são na maioria trabalhadores proletariados, desempregados, dona de casa, jovens, idosos, pessoas com necessidades educacionais especiais, educandos em privação de liberdade, alunos com suas diferenças culturais, étnicas, religiosas, crenças.
Nesse contexto a escola já apresenta algumas ações voltadas para respeitar e valorizar o conhecimento que os educandos trazem adquiridos ao longo da vida. Essas experiências de vida são fundamentais, significativas ao processo educacional e devem ser consideradas para a elaboração do currículo escolar. Outro aspecto importante é a organização do tempo dos estudantes na escola. O CEEBJA procura estruturar os dias e horários das disciplinas, de forma que fique mais conveniente para os estudantes. As disciplinas mais procuradas são colocadas a disposição em dias e turnos alternados, de forma que possam frequentar mais de uma disciplina.
Devido as características dos educandos do ensino de jovens, adultos e idosos o professor tem a possibilidade de aproveitar de maneira positiva as experiências desses sujeitos históricos e utilizá-las durante as aulas para trabalhar o conteúdo de forma mais acessível para o grupo.

CURRÍCULO

Quanto ao currículo as DCNEM  apresenta o trabalho pautado na formação integral humana, através de dois eixos: o trabalho como principio educativo e a pesquisa como principio pedagógico, e trabalha com quatro dimensões:ciência, cultura, tecnologia e trabalho, que não podem ser trabalhadas fragmentadas, ou seja, deve-se haver a integração entre ambas inter-relacionando-as.
Ao preparar a proposta curricular deve-se levar em conta o contexto, quem são estes sujeitos, onde vivem, qual o interesse na escola, suas culturas, necessidades, identidades. Sendo assim, faz-se necessário repensar as DCEs do Estado do Paraná, observando em especial as regiões de fronteira, pois existem muitos aspectos peculiares que não são citados nos manuais didáticos e materiais de apoio pedagógico, levando os educandos a estudar e  observar  outras realidades, outras regiões, distanciando-se de seu contexto. A Tríplice Fronteira interessa ao mundo de maneira geral, compreendendo o turismo, a gastronomia, entre outros. Também há diferentes estudos  sobre  linguagem, antropologia e  muitas outras áreas que poderiam ser agregadas ao saber escolar, tornando o saber mais próximo do mundo real do educando . Por conseguinte, é interessante abordar assuntos específicos da região,  o que poderia ser incluído no currículo,proporcionando  mais conhecimento sobre o contexto em que estamos inseridos, contribuindo para que os conteúdos façam sentido e melhorem o aprendizado .
Essa mudança tem que ser fruto de discussões com os alunos e a comunidade para que nos indiquem quais os conteúdos que de fato lhes interessa  e possam ser útil no seu trabalho e na sua comunidade. Essa indicação dos conteúdos é obtida através de pesquisa junto aos estudantes e aos professores. Dada a diversidade da modalidade, será necessário renovar-se de períodos em períodos. 
A construção do currículo pedagógico nas comunidades escolares é um momento de apreensões, porque será baseado nesse documento que os professores irão desenvolver suas ações e práticas cotidianas no intuito de realizar uma educação que atenderá as necessidades dos educandos que frequentam aquela determinada escola. Assim, é possível superar as dificuldades dos educandos, dando-lhes maiores oportunidades de aprendizagem.

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Compreendendo a escola como uma instituição social que se concretiza pelas relações educação, sociedade e cidadania, a prática pedagógica é uma pratica social, de caráter histórico e cultural que vai além da prática docente, relacionando as atividades didáticas. A prática interdisciplinar constitui-se de um trabalho coletivo e solidário que exige a descentralização do poder e uma efetiva autonomia do sujeito, seu exercício envolve competências docentes, tais como: interdisciplinaridade; contextualizar os conteúdos; valorizar o trabalho em parceria; desenvolver atitude de pesquisa; valorizar e dinamizar a comunicação, tendo em vista a aprendizagem significativa para o aluno.
Sendo a escola um espaço democrático é indispensável que as ações e decisões tomadas sejam partilhadas no grande grupo. Como sugestão é possível que nas reuniões de caráter interno-administrativo e pedagógico abram espaço para debater os problemas físicos estruturais, bem como os temas emergentes que dificultam a aprendizagem. Outro aspecto é a possibilidade de atendimento aos materiais didáticos sugeridos pelas áreas do conhecimento, a fim de melhorar a prática pedagógica.

ÁREAS

A interdisciplinaridade não trabalha o conhecimento de maneira globalizada, a fim de unificar os saberes, mas busca promover interconexões entre os saberes, tanto entre os professores e seus pares quanto entre professores e alunos, trabalhando o conhecimento de forma problematizadora. Dessa forma, estabelecendo relações entre as diferentes ciências, o cotidiano escolar e a realidade social e histórica em que os sujeitos estão envolvidos, assim, tornando-os protagonistas dentro de seu aprendizado.
Contextualizar determinados assuntos de maneira interdisciplinar é tarefa árdua para nós docentes que, ainda vivemos tempos de currículo fragmentado, uma vez que não sabemos exatamente por onde começar. Contudo, é importante discutir e analisar a questão, pois contextualizar qualquer conteúdo sempre traz bons resultados. Embora tenhamos disciplinas agrupadas por áreas, estamos procurando meios para aplicar a interdisciplinaridade em nossas aulas. Desenvolver uma temática dentro do espaço escolar envolvendo todas as áreas do conhecimento seria uma possibilidade de romper as barreiras do conhecimento, tornando assim a compreensão mais acessível para os educandos. São exemplos de ações que são desenvolvidas na escola:
• Cronograma de aulas: são consultados os professores para ver as disponibilidades de horários;
• O cardápio e construído coletivamente com a equipe de cozinha e gestora;
• A parte arquitetônica de acessibilidade realizada na escola teve a participação da equipe de educação especial;
• Problemas relacionados a alunos se resolvem coletivamente com a equipe pedagógica, gestora e docentes;
• Atividades culturais são feitas coletivamente.  Ocorre com frequência quando há opções de feiras de ciência dentro e fora da escola, feira do livro, exposição de trabalhos conduzidos em sala de aula, uso da tecnologia como o projetor e a internet para ilustrar e enriquecer as aulas;
• Plano de trabalho docente é realizado coletivamente com professores da mesma área do conhecimento, com orientação da equipe pedagógica e gestores;
• Projeto “Caminhada” em que a comunidade escolar participa (alunos, professores, equipe pedagógica e gestora, secretaria e o pessoal dos serviços gerais) realizado uma vez ao mês;
• Projeto “Hora da leitura” é realizado com todos os alunos da escola;
•  Exposição mensal das produções por áreas do conhecimento, sendo que o corredor do estabelecimento de ensino serve também como mural para os trabalhos;
• Passeios educacionaistais como: Usina de Itaipu, Cataratas do Iguaçu (lado brasileiro), Ecomuseu de Itaipu, Refúgio Biológico, Polo Astronômico, Feira de Ciências do Colégio Profº Manuel Moreira Pena (feira mista com muitos experimentos ligados à agricultura, energias renováveis e melhorias na qualidade de vida).
Como sugestão para o próximo ano letivo: Noite de revelação de talentos; Jogos inter-classes; Ativação da rádio-escola; Retomada da Feira de Ciências.

AVALIAÇÃO

Na EJA não há avaliações externas, como por exemplo, o IDEB. No entanto, podemos ter uma noção do conhecimento dos alunos, quando os mesmos participam do ENEM. Para os estudantes com Necessidades Educacionais Especiais pertencentes ao CEEBJA Orides Ballotin Guerra, há o acompanhamento individual por uma equipe de professores especializados nessa área. Nesses casos especiais as avaliações podem ser de diversas formas, por exemplo, em braile, com auxilio de ledor-transcritor, com maior tempo de duração feita em sala de aula com acompanhamento, e quando necessário em separado. Os professores regentes de sala também desenvolvem algumas estratégias para poder adequar-se às necessidades dos estudantes. Assim, oportunizando para que a aprendizagem ocorra de maneira tranquila e acessível, promovendo a igualdade e a acessibilidade para todos. Como proposta para essa temática sugere-se que se façam avaliações externas, partindo da iniciativa da própria equipe gestora da unidade de ensino. Assim, avaliando o rendimento de seus educandos de maneira geral, envolvendo todas as áreas do conhecimento. Os índices gerados pelos resultados poderão auxiliar contribuindo para a melhoria da aprendizagem.

REFERÊNCIAS

PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO DO CEEBJA  ORIDES B. GUERRA – Foz do Iguaçu – Pr.
Edite Maria Sanches Viana, Jaqueline de Sá Rampazzo Sanches e Rosangela da Silva Miranda. Disponível em: <http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2069> Acesso em: set. 2014.
FREIRE, Paulo R. N.. (1996). Pedagogia da autonomia: saberes  necessários à prática educativa. São Paulo, Paz e Terra, 1997.
Edite Maria Sanches Viana, Jaqueline de Sá Rampazzo Sanches e Rosangela
da Silva Miranda. Disponível em: < http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=2069> Acesso em: nov. 2014.
GADOTTI .M., Educação de Jovens e Adultos:teoria, prática e proposta/
José E. Romão (orgs.)-12.ed.-São Paulo: Cortez, 2011.
Sites pesquisado para esta atividade:
http://www.angelfire.com/sk/holgonsi/interdiscip3.html
http://www.ufpi.br/subsiteFiles/ppged/arquivos/files/eventos/2006.gt3/
GT3_2006_08.PDF
www.unisinos.br/revistas/index.php/educacao/article/download/.../773
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-40602007000200015.
http://www.maurovolponi.com.br/midia-e-educacao-sp-1975438709/64-a-
interdisciplinaridade
http://portal.inep.gov.br/web/saeb/o-ideb
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=21...

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imagem de Maryneide de Souza Pinto

Resumo dos estudos e ações dos cadernos I,II,III,IV,V e IV

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA - NÚCLEO REGIONAL DE ASSIS CHATEAUBRIAND - PR

CADERNO 2. Ao estudarmos o Caderno II da etapa I - O Jovem como Sujeito do Ensino Médio, no curso de Formação de Professores do Ensino Médio, oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância da escola em conhecer a realidade de seus sujeitos do Ensino Médio, conhecer mais de perto e de forma mais aberta essa pluralidade cultural que frequenta diariamente nossa escola e através de uma maior aproximação conhecer seus, sonhos, suas expectativas com relação a escola, o trabalho e a sua formação futura, para então através desse conhecimento possamos nos organizar enquanto instituição escolar social de forma a oportunizar um ambiente escolar que seja prazeroso a nossos jovens e que atenda suas expectativas em termos de conhecimento. É imprescindível entendermos sociologicamente, o que é juventude em nossa realidade social. O que é ser jovem. A juventude não se resume apenas na idade cronológica desta faixa etária, mudanças biológicas, e psicológicas. Não é apenas uma passagem ou uma prévia do que é ser adulto. Entender a juventude vai, além disso. O jovem é, ele não vai ser, é presente vivido e produz cultura. Realizamos então uma investigação parcial junto a nossos alunos, as investigações foram realizadas em duas turmas do ensino médio: sendo no turno da manhã, segundo ano e quarto ano do ensino profissionalizante do noturno através da aplicação da aplicação de uma atividade em forma de carta, conforme abaixo: Carta dos Professores do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional, aos nossos alunos. Olá, Caro aluno! Nós Educadores do Colégio Rui Barbosa, estamos empenhados em oferecer a cada um de vocês a melhor educação escolar possível. Para tanto gostaríamos de nos aproximar mais de você jovem aluno, para assim conhecê-lo melhor; seus sonhos e seus ideais de vida a curto e a longo prazo e principalmente como você vê a nossa escola em sua vida. Para que isso seja possível, gostaríamos que você se expressasse de maneira muito sincera, sobre o questionário abaixo, que busca única e exclusivamente conhecer ainda mais nossos alunos; a você, seus anseios e sonhos para um futuro breve e promissor e assim possamos ajuda-lo em sua realização. Perguntas: 01) (expectativas de futuro) Como você caro aluno se vê daqui a 10 anos: casado? Com filhos? Estudando? Trabalhando em que? Conte-nos o que pretende para sua vida futura. 02) (sobre a escola) O que você pensa e sente sobre a escola de Ensino Médio? (sua escola, seus professores, funcionários, direção, a estrutura da escola, a matriz curricular (disciplinas), o que falta, o que está bom, você se sente ouvido na escola) A escola de hoje possibilita a realização de seus sonhos? 03) (uso de tecnologias) Como você vê o uso de tecnologias no desenvolvimento das aulas (uso do celular; uso da tv; computadores; data show; etc...) essas tecnologias oportunizam uma melhor aprendizagem? 04) (sobre o trabalho) Qual sua expectativa de trabalho para o futuro, qual profissão pretende seguir, quais os fatores que o levaram a escolher esse ramo de trabalho? A forma como você esta se dedicando aos estudos esta de acordo com as necessidades para ingressar no ramo de atividade que você pretende? Assinado: Seus Professores! Através da aplicação deste trabalho obtivemos as seguintes opiniões: Nossos educandos têm opiniões de que a nossa escola é de boa qualidade com profissionais preocupados e dedicados; e que a estrutura da escola atende a maioria dos seus interesses e necessidades, ficando a desejar somente a questão da biblioteca que possui uma grande quantidade de material para acesso dos educandos, mas que não possui funcionários para atender. Eles sabem que a escola é a porta de entrada para um futuro de qualidade e acreditam que através dela eles podem mudar a sua vida futura. Inclusive eles opinam de que o sistema de aprovação com média 6.0 é muito baixa para quem quer pleitear uma vaga na universidade. Sendo assim, eles sugerem que os professores podem cobrar mais e mais, só que ao mesmo tempo acham que os mesmos não possuem um bom nível de estudo. Quanto a perspectiva de um futuro promissor, um bom emprego, uma boa condição social, foram vinculadas ao estudar e ter bons professores, assim como reconhecem que o conhecimento é essencial para o progresso em sua vida profissional e pessoal. Muitos estudantes revelaram que o uso da internet nas escolas aumentaria bastante o índice de aprendizado porque facilitaria o ensino, e que há professores já utilizando essa ferramenta para passar o conteúdo, indicando fontes e referências de estudos e assim ampliado o que se estudou em sala de aula. Embora tenham opinado que a tecnologia é importante, reconhecem que não conseguem conduzir o uso deste meio de estudo de modo que seja realmente proveitoso não atrapalhando seu desempenho em sala, pois caem em tentação durante o estudo. Reconhecem a internet como uma ferramenta indispensável na busca de informações atuais e antigas e para pesquisas de assuntos variados, para ter acesso a curiosidades, jogos, aplicativos e consideram que tudo possibilita o interesse e o gosto no aprendizado. Diante desta realidade cabe a nós educadores o papel de formar docentes conscientes de seus deveres e seus direitos e que o exerçam na sua prática do cotidiano, pois quando trabalhamos esta consciência pensamos que já trabalhamos formadores de opiniões, uma vez que temos uma grande quantidade de alunos que trabalham e ainda precisam organizar seu tempo para e escola. Os educadores são mediadores entre a escola e o seu trabalho uma vez que, eles têm essa mão dupla que é extremamente necessária para formação do cidadão e, estamos sempre possibilitando esta oportunidade para discutir esta questão em sala ou até mesmo nas nossas reuniões pedagógicas para reavaliarmos a nossa prática pedagógica. Pudemos perceber através desse trabalho que nossos jovens alunos estão preocupados em ter uma escola que os capacite para competir em pé de igualdade com outros estudantes do país, em nível universitário, uma vez que questionam que para conseguir uma vaga em medicina, por exemplo, só está escola pública oferece oportunidade pra ingressá-lo? O presente trabalho realizado junto aos alunos, oportunizou discussões muito produtivas entre o grupo de estudo, o que com certeza, promove uma mudança de olhar sobre esse jovem aluno de nossa escola e sobre nossa prática pedagógica enquanto profissionais comprometidos com uma educação de melhor qualidade a nossos jovens. • A atividade foi realizada de forma coletiva, razão pela qual a resposta também é coletiva. RESPOSTAS DAS ATIVIDADES DO CADERNO 3 Questão 1 - REFLEXÃO E AÇÃO O que se é ensinado em sala de aula está inserido no currículo, este deve se basear nas diretrizes curriculares nacionais e estaduais. Conforme essas Diretrizes, as dimensões de trabalho, ciência, cultura e tecnologia constituem o contexto escolar no dialogo permanente com os sujeitos e com suas necessidades em termos de formação. Cabe destacar a questão do preparo do professor para ajudar a elaborar e traduzir o currículo em experiências criativas e atraentes para os jovens com os quais interage. Formação adequada, desenvolvimento profissional contínuo, plano de carreira, valorização da profissão são alguns dos elementos essenciais para se construir, em sala de aula, a proposta de formação do currículo. O fundamental é que, seja qual for a proposta da instituição, ela cumpra o seu papel, seja no Ensino Integrado, no Ensino Técnico ou no preparo para o acesso ao nível de Ensino Superior. Há limitações expressivas das instituições no sentido de atender aos sistemas de acesso ao Ensino Superior em termos de potencial de inovação, diversificação, flexibilidade curricular e aprofundamento das disciplinas alinhadas às áreas de conhecimento. São os grandes e concorridos vestibulares, dentre eles o próprio Enem, que delimitam os conteúdos e as prioridades das escolas. A quantidade de conteúdos se sobrepõe à qualidade da aprendizagem. Contudo, destacamos que os todos os conteúdos trabalhados em sala de aula é de extrema importância para a formação integral do nosso aluno seja no âmbito do trabalho, da ciência, da tecnologia ou da cultura. Questão 2 - REFLEXÃO E AÇÃO Os conteúdos trabalhados em sala de aula seguem um currículo que está ou deveria, ter com eixo principal a formação do educando para o trabalho, ciência, tecnologia e cultura.Está construção do currículo deve ter clareza nas intenções, formativas do educando considerando a realidade do aluno e da escola, para assim garantir a autonomia intelectual e moral, do educando. Tendo em vista a alta diversidade das turmas, e considerando a necessidade de atender e respeitar os interesse e perspectivas do aluno existe a necessidade de implantar componentes curriculares diversificados , que poderá ser em forma de projetos ou programas que atendam todos os alunos da escola. Questão 3 - REFLEXÃO E AÇÃO Ao elaborar o Plano de Trabalho Docente, com ações que instiguem o aluno a buscar a leitura, pesquisa, o senso crítico, fazendo com que o conteúdo tenha um significado para a vida do aluno. Preparando atividades que serão trabalhadas em grupo o professor estará proporcionando meios para que exista interação entre a turma. Organizar os conteúdos de forma que favoreça a busca do conhecimento científico, como também atuar como mediador favorecendo a formação integral do aluno. Não se esquecendo da necessidade de ter um olhar especial observando a especificidade de cada turma e às vezes de cada aluno, pois cada um possui suas próprias características e especificidades. O professor deve ser conhecedor das diversidades existentes para poder prever ações que envolva os alunos, visando à participação de todos nas atividades propostas e o respeito mútuo. Questão 4 - REFLEXÃO E AÇÃO Ao estudarmos o caderno III da etapa 1- o currículo do ensino médio, seus sujeitos e o desafio da formação humana integral. Oportunizado pelo Ministério da Educação, por ocasião do Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio.Realizamos junto aos alunos uma investigação parcial nas turmas do ensino médio: segundo ano matutino e segundo e quarto ano noturno. Realizamos um trabalho em forma de questionário, com as seguintes perguntas: Como vocês vêem os conteúdos escolares trabalhados em nossa escola? São importantes? São necessários? Esta atendendo essa formação para a vida, contemplando uma formação para o trabalho, para ciência, para cultura e para a tecnologia? Como você acha que deveria ser os conteúdos trabalhados na escola? O que você gostaria de ver contemplado pelo currículo? (mais conteúdos para o mercado de trabalho no comércio local? Para a agricultura? Para prosseguir nos estudos? Para a construção civil? Qual a sua sugestão?) A maioria dos alunos valoriza o currículo vigente, porque o mesmo vem de encontro às necessidades deles, porém quanto a formação tecnológica não está contemplada de forma adequada para prepará-los ao mercado de trabalho. Uma outra parcela dos alunos questionam para a preparação direcionada ao vestibular, gostariam que o currículo contemplasse matérias especificas que os preparassem para tal. Outro grupo reivindicou matérias voltadas para agricultura e construção civil, visando atender a característica local e intelectual dos estudantes. As aulas práticas também foram sugeridas porque eles gostariam de ligar a prática com a teoria e assim entender melhor o motivo de estudar determinada matéria e aplicar o conhecimento agregado a futura profissão. Outra sugestão apresentada para o currículo do Ensino Médio partindo dos alunos é o estudo em dois turnos, sendo um para matérias específicas e outro para os cursos técnicos, aulas práticas e preparação para o vestibular. Diante das sugestões e questionamento dos alunos conclui-se que a mudança exige que cada comunidade escolar reflita, discuta e estabeleça novos consensos da concepção de educação, ciência, tecnologia, trabalho e cultura. O professor como protagonista desse novo redesenho curricular representa o êxito do projeto a ser construído por todos os envolvidos no processo coletivo: os diálogos e as decisões tomadas em conjunto democraticamente CADERNO 4. Reflexão e ação - 1 EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL INTERDISCIPLINAR Trabalhar a educação alimentar e nutricional de forma articulada entre os componentes curriculares requer um trabalho conjunto de todas as áreas do conhecimento, no sentido de abordar os nutrientes presentes nos alimentos, a importância de hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde, o conhecimento funcional dos nutrientes, valor nutricional, a produção e conservação de alimentos e nutrientes, a cultura alimentar dos diversos povos e sua relação com as doenças, a pratica de exercícios físicos relacionada com aos gastos energéticos pelo metabolismo, a interferência da propaganda e do consumismo na vida das pessoas. Podemos relacionar isso dentro de cada disciplina da seguinte forma: Biologia: Trabalhar o funcionamento do metabolismo, a importância dos hábitos alimentares equilibrados com a manutenção da saúde e as doenças relacionadas a má alimentação. Química: Os nutrientes e sua composição química, tabela periódica, as reações químicas do nosso metabolismo e sua relação com a nossa saúde e os aditivos alimentares, termodinâmica. Física: Conservação dos alimentos, temperatura e calorimetria, efeito da temperatura sobre os alimentos e sua produção. Matemática: Estudará a proporção de cada tipo de alimento utilizando tabelas e gráficos informativos sobre os nutrientes e o seu valor calórico, IMC, cálculo de ingestão diária por pessoa, salientando a necessidade de uma dieta saudável e equilibrada. Os alunos devem fazer uma coleta de dados para produzir gráficos mostrando os alimentos mais consumidos pela população escolar (delimitando um espaço amostral) e a quantidade necessária de cada alimento para uma alimentação equilibrada onde pode ser estudado o quadro de distribuição de freqüência assim desenvolvendo consciência crítica a respeito de hábitos alimentares. Filosofia e sociologia: Trabalhar a relação consumo e propaganda, qualidade x quantidade, o direito do cidadão a informação sobre alimentação e educação alimentar, e a cultura alimentar dos diversos povos. Geografia: O solo, a degradação do solo e sua influencia na produção de alimentos, as relações de produtividade: Campo x industria, e os meios de produção, relação consumo e produtividade. Educação Física: A prática de exercícios físicos relacionado ao tipo de alimentação e os gastos calóricos de acordo com o tipo de atividade física. Português: Mudança de discurso, argumentação sobre qualidade de vida e reeducação alimentar e nutricional, texto dissertativos e argumentativos. História: A mudança de hábitos alimentares antes e depois da revolução industrial, a cultura alimentar dos diferentes povos ao longo dos séculos. Inglês: O uso do termo fest-food em contraposição ao slow food, pirâmide alimentar e gráficos sobre alimentação saudável. Desta forma estaremos realizando a interdisciplinaridade entre as áreas de conhecimento, oportunizando assim uma aprendizagem com melhor qualidade a nossos alunos e relacionando co conhecimento escolar com situações de seu cotidiano. Reflexão e ação - 2 1 – Destaque as dimensões da cultura, do trabalho, da ciência e da tecnologia presentes nesse trecho da obra. R – Dimensões da cultura seria a arte da pintura e o trabalho seria a pintura, ou seja, o trabalho associado ao prazer de realizá-lo. Ciências e tecnologia seria a utilização do carvão mergulhado em água e óleo para melhor fixação na hora da realização da obra provinda da pintura, pois a técnica daria mais brilho ao tom preto. 2 – De que forma ele poderia ser incorporado como material para discussão em sala de aula? Em que contexto e com qual objetivo? R - Mostrando a contextualização histórica de como surgiu a pintura e quais os recursos que eram utilizados e de que maneira isso era utilizado no passado. Sendo assim, mostrando técnicas precursoras para a criação de novas tecnologias no ramo da arte da pintura. Reflexão e ação – 3 2.Questão Analise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema? Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles. O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente. A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação. CADERNO 5. Ação e reflexão - 1 Com um grupo de colegas, faça um levantamento das situações em que vocês se sentiram excluídos(as) de decisões que afetam a vida da escola e o seu trabalho. Qual a origem dessa exclusão (de quem ou de onde partiu)? Quais os possíveis motivos para tal exclusão? Faça o mesmo para situações em que se sentiram incluídos(as) na tomada de decisões dessa mesma natureza. Quais os possíveis motivos dessa inclusão? Discuta com os colegas a que conclusões podem chegar a partir desse levantamento, tendo em vista a participação na gestão democrática da escola. Que posturas vocês estariam dispostos a assumir frente ao que concluíram? A exclusão é um ato de desrespeito ao próximo, em nossas observações na maioria das vezes parte de pessoas bem informadas que faz uso dessas atitudes por falta de ética ou de conhecimento, no caso da direção do colégio. Cabe a direção ter conhecimento das atribuições de cada função, mesmo que o servidor muitas vezes não tenha habilidade para desenvolver tal tarefa, o profissional não sentirá excluído e se necessário solicitará ajuda. Quando demonstramos confiança no outro ele sente mais seguro e passa a exercer suas funções com mais autonomia na habilitação que lhe foi conferida. Compete ao diretor delegar, acompanhar e avaliar o trabalho ser imparcial, não demonstrar preferências por seus colaboradores, e se o mesmo não estiver desenvolvendo a contento suas atividades, dialogar em particular, orientar e estimular o mesmo. Estar atento diante de tantas fragilidades da escola e administrar democraticamente. A inclusão leal e verdadeira causa bem estar, eleva a auto-estima, proporciona segurança, confiança, disposição, motivação, valorização e mais responsabilidade. Muitas vezes a inclusão ocorre por necessidade de uma das partes ou por questões de agregar parceiros com valores que vão contribuir no processo de gestão democrática. A inclusão também acontece a partir de observações ou conversa mais atenta, aquele demonstra atitudes ou ações de vir a ser grande parceiro e também a inclusão pode ocorrer por empatia. Após as leituras e discussões chegamos a conclusão que devemos pregar e vivenciar a ética da boa educação, saber ouvir e falar e respeitar a opinião dos outros é como defender suas idéias e convicções. Resolver às questões pertinentes a escola e a educação com um bom diálogo. Evitar formar grupos fechados no ambiente de trabalho. Caderno V – Ação e reflexão - 2 • Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ ou dos envolvidos. • Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu. • Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos? E quais as reações dos colegas? • Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer? Gestão escolar implica a presença do outro assim como em outra área administrativa, neste caso gestão escolar dialoga com o outro com o qual se produz respostas. Qualquer processo de mudança gera temores, insatisfações e resistências, antes de qualquer iniciativa de mudança é preciso ouvir todos os integrantes da escola: pais, professores, estudantes e funcionários. Trabalhar em grupo, não é uma tarefa fácil, então, uma das formas coerentes seria discutir as diferenças e negocia-las em favor de um bem maior, neste caso, a escola. Algumas sugestões de resoluções que podem ser resolvidas em grupo: -Realização de reuniões em horários compatíveis com aqueles das famílias e professores -Planejar processos de formação continuada, pautadas nas reais necessidades dos professores e funcionários. Caderno V – Ação e reflexão - 3 • Caso sua escola não tenha constituído o Conselho Escolar, tente conseguir uma cópia das normas produzidas pela Secretaria da Educação ou pelo Conselho de Educação do Estado onde está instalada sua escola para a instalação e funcionamento dos Conselhos Escolares. • Proponha a um grupo de colegas a leitura dessas normas e, particularmente, as que se referem aos objetivos do Conselho e aos direitos e deveres dos conselheiros. Em função disso, de- liberem sobre a realização de reuniões com os demais professores e com a direção, tendo em vista a instalação do Conselho em sua escola. • Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista: • a) levantar decisões tomadas; b) comparar tais decisões com a prática existente na escola; c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente. • Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados. O Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional está com conselho Escolar instalado, gestão 2013-2015. As decisões tomadas pelo Conselho Escolar neste ano foram: Aprovação do Calendário Escolar; Aprovação da mudança de Avaliação Bimestral para Trimestral; Juntamente com a APMF participou da elaboração e aprovação dos Planos de Aplicação das Contas do Fundo Rotativo que é um recurso do governo do Estado do Paraná, como também acompanha a execução destes recursos. Participação na elaboração dos planos de aplicação dos recursos Federais: PDDE, Proemi e Escola Acessível. Por mais que buscamos que as decisões sejam tomadas democraticamente e que também todos tomem ciências das decisões tomadas, percebemos que ainda existem falhas, precisamos buscar mecanismos que levam informações a todos os seguimentos da escola. As decisões tomadas pela coletividade são respeitadas pela maioria dos seus membros. COMPOSIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR REPRES. DA COMUNIDADE ESCOLAR Carlos R. Paim Martins DIRETOR Sergio Schimidt de Souza PROFESSOR Juvenal M. Mendonça PROFESSOR Orlanda Regina Pinto AG. ED. I Maria C. G. Cadamuro AG. ED. I Deocar R. L da Silva AG. ED. II Vanessa Ap. C. Biló AG. ED. II Rozeli Lourenção Machado PEDAGOGA Andrea Leite PEDAGOGA REP. DOS MOVIMENTOS SOCIAIS ORGANIZADOS DA COMUNIDADE Juliana da Silva Duarte Aluna/Grêmio Thaynara Thallya Duran Aluna/Grêmio Cristiane Ribeiro Soares Mãe Lení Bucala da Silva Mãe de Aluno Wanderley Soares de Lima Presidente APMF Josué Batista dos Santos Tesoureiro APMF Maria Rosa C. S. Carvalho Comunidade Ana Cristina F. De Oliveira Comunidade Caderno V – Ação e reflexão - 4 • Se existe um Grêmio Estudantil funcionando em sua escola, procure verificar como está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento. • Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários. • Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola? • Para ter uma ideia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades pro- postas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola. O objetivo deste levantamento decorre da observação de problema relativo ao grêmio de nossa escola que vêm se repetindo todos os anos. A grande causa dessa ciclicidade é a relatividade de estudantes, que entraram no grêmio, cometem erros que já foram cometidos nos anos anteriores, por ingenuidade ainda e, quando as pessoas pegam o jeito, elas saem e entram outros que vão ter grande probabilidade de fazer o mesmo. A rotatividade é natural das escolas e o objetivo não é mudar o sistema de ensino, mas nesse caso não deixa de ser um grande problema. Um grupo de alunos acha que o grêmio não faz nada e resolve fazer uma ‘’Revolução’’ no grêmio, se candidatando como opção, ganham a eleição com ótimas propostas e tomam posse cheios de vontade e de disposição. Só que os projetos começam a não sair como o planejado, então muitos resolvem sair porque é mais difícil do que esperavam. Os poucos que ficam então tem que trabalhar iguais loucos e quase não sai nada. Só no final da gestão que começam a pegar o jeito, os macetes, e então sai algo proveitoso. Essa historinha não é uma crítica ao grêmio e nem tem, nem de longe, a pretensão de fazer os que restaram no grêmio desistirem. O papel dos grêmios é importantíssimo na comunidade escolar. Analisando as experiências anteriores, grêmios que receberam formação já começaram a gestão um pouco mais maduros. Esperamos que seja uma semente de continuidade nesse universo estranho que é um grêmio estudantil. Os jovens possuem uma tendência natural a se agruparem. São idealistas e, em geral, apaixonam-se pelas grandes utopias e idéias sociais e culturais. Na verdade, as condições do mundo de hoje são tanto quantas, ou até mais graves, em muitos aspectos, do que no passado. Imersos num contexto difícil e até hostil, os jovens, de maneira geral, precisam ser ajudados a encontrar um sentido para suas existências, necessitam ser encarregados a formular um projeto para suas vidas, carecem aprender o caminho da autonomia e da cidadania participativa. Acreditamos que essa é, no momento, a missão mais importante de todas as instituições educacionais da nossa sociedade. Mas como ajudar nossos jovens? Por onde os jovens devem começar? Conforme dissemos acima, é árduo o caminho que conduz a autonomia. Até que o jovem consiga formular para si um projeto de vida, ele precisa aprender a crer em si mesmo, em suas capacidades e potencialidades e também a reconhecer suas limitações. Além disso, eles necessitam passar por experiências que os ajudem a se conhecer, a identificar suas forças e suas tendências, a identificar o papel que deseja ocupar na coletividade. É nesse ponto que se inserem os grupos e organizações juvenis. Parece claro que o debate em torno desses conceitos encontra-se no centro das preocupações das escolas que pretendem, além de ensinar, também preparar seus alunos para o exercício da democracia participativa, de maneira consciente e critica, sendo os Grêmios Estudantis uma das instancias e formas de fazer esse exercício. Tomando a idéia do protagonismo juvenil como ponto de partida, não seria essa a forma mais adequada de as escolas conseguirem que seus alunos participem tanto das questões internas da vida escalar, quanto da comunidade? Não seria a forma de a escola incentivar o desenvolvimento de atitudes democráticas tanto dentro quanto fora do âmbito escolar? Formatando um ambiente que estimule a participação, será que a idéia do grêmio não surgiria dos próprios alunos, de uma forma natural, relutante de um desejo real dos estudantes? Em síntese, os tempos atuais requerem que a escola ofereça conteúdos na disciplina de sociologia que incentivam os jovens a se aperfeiçoarem nesta questão do envolvimento com a formação do grêmio na escola, pois há, na escola, um espaço que deve ser ocupado pelos estudantes, onde eles possam, exercendo sua cidadania, colaborar e melhorar a sua comunidade. Essas possibilidades são inúmeras, conforme forem interesses dos estudantes: eles gostam de esportes? Gostam de artes? De teatro? De musica? De literatura? De poesia? Gostam de acampar? Gostam de jogos? A escola já preocupou em fazer levantamentos das atividades extracurriculares dos seus alunos? Ela conhece as habilidades e talentos de cada um? Na escola, com certeza, existem diferentes alunos com interesses semelhantes. Entretanto, embora a escola possa responsabilizar-se por esse trabalho, ele terá muito mais validade se for assumido e gerenciado pelo Grêmio.Porém, as ações do Grêmio não são apenas de fundo cultural ou esportivo. Elas podem assumir um caráter socialmente mais relevante. Umas das vertentes mais importantes da formação dos alunos, hoje, referem-se a sua participação na vida da comunidade, sob a forma daquilo que chamamos de protagonismo juvenil. Qualquer projeto que tenha por objetivo incentivar ou promover o protagonismo juvenil parte do principio de que o adolescente ou jovem apresenta a capacidade política de um cidadão. A cidadania pressupõe os direitos universais de um ser político, que decide sobre o seu destino e o de sua coletividade. A Proposta Pedagógica da Escola é a referencia básica para todas as ações que se realizam no âmbito da escola. É importante salientar que todos, alunos, professores, pais, demais profissionais, são protagonistas no processo de construção dessa proposta. Por isso, os princípios nela expostos, coletivamente delineados, devem orientar a organização e o funcionamento escolar, imprimindo uma direção comum, significado e sentido para as ações de todas aquelas que nela convivem e com ela integram. Por isso, também o Grêmio Estudantil é convocado a fazer parte desse esforço, direcionando e orientando suas ações conforme esses mesmos princípios. É importante salientar que o comprometimento com a Proposta Pedagógica da Escola não significa tutela, paternalismo ou intromissão, mas, sim, predisposição para contribuir para o sucesso educacional da escola, apoio às suas iniciativas, abertura para o diálogo.Uma vez que se considera a importância do Grêmio como órgão representativo dos estudantes, veiculo de formação para a cidadania, espaço para o desenvolvimento social dos alunos, a escola incentiva a sua formação e a sua atuação, considerando que o Grêmio é um parceiro do projeto educacional da escola. Caderno V – Ação e reflexão - 5 5- Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais. Faça o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam. Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar. Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação. Acredito que ações de caráter patrimonialista em nossa realidade escolar acontecem de forma involuntária muitas vezes não sendo percebida por quem pratica, uma vez que a gestão democrática busca a valorização e inclusão de todos no processo. Quanto às ações patrimonialistas, foram durante muito tempo uma prática relacionada a questões culturais, religiosas, familiares, sociais, muito comum. Existe também a omissão de muitos que preferem não opinar, permanecer na zona de conforto e evitar comprometimento. Na tomada de decisões, devem ser consultados segmentos como Conselho Escolar e APMF e estes possuem representatividade paritária, onde todas instâncias colegiadas estão representadas. Assim sendo, indiretamente, “todos” estão participando. Acredito que estas práticas podem ser melhoradas com atitudes efetivamente democráticas, de consulta e apoio da comunidade escolar nas decisões. A questão de autonomia é relativa, pois entre o discurso e a prática existe um “fosso”. Fala-se em autonomia, porém que autonomia é esta? Precisa-se seguir critérios pré-estabelecidos, geralmente impostos de cima para baixo, em alguns momentos esta autonomia é dificultada pelo fator tempo, excessiva burocracia dente outros fatores. Caderno V – Ação e reflexão - 6 • Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola. Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente, quais são suas principais finalidades. • Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução dele. • Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos? Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos. O presente Projeto Político-Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP de Formosa do Oeste é uma proposta aberta e flexível, constituindo-se em um conjunto de referências e análise da realidade do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional de Formosa do Oeste, objetivando a execução de práticas educativas de qualidade que possam promover e ampliar as condições necessárias para o desenvolvimento das relações éticas e morais que permeiam a sociedade na qual estão inseridas. Nasceu da exigência legal da implantação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 (L.D.B.E.N.) O teor da Presente Lei tem por escopo a autonomia da comunidade escolar em definir sua identidade e o conjunto orientados de princípios e normas que iluminem a ação pedagógica cotidiana. Respeitando a pluralidade e diversidade da nossa comunidade, este Projeto é uma proposta aberta, interativa, flexível, que poderá subsidiar o corpo docente e discente, administrativo e pedagógico. Diante de uma análise geral, a Escola é um pouco conservadora, nos aspectos administrativos e pedagógicos, porém, o presente Projeto Político Pedagógico pretende progressivamente avançar, aproveitando todas as experiências positivas adquiridas e, através da construção desta proposta coletiva, garantir: - A escola como espaço de transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos. - A interação comunidade-escola como espaço da valorização e apreciação da cultura popular; - A democratização das relações na escola; - O desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola; - O estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos; - O resgate da identidade do educador. Pretende-se ainda, com este projeto, contribuir para a permanência e sucesso dos alunos na Escola, reconhecendo-os como sujeitos do processo ensino-aprendizagem, contribuir com um ensino de qualidade, estimular o educando como sujeito do fazer pedagógico, promover o conhecimento como condição de formação do sujeito crítico, criativo e autônomo. Entende-se, ainda que com este Projeto, possa contribuir na formação do ser humano livre para o exercício de sua cidadania, que irá colaborar para o fortalecimento da democracia nas relações humanas e na formação de uma sociedade mais justa. O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional tem como objetivo melhorar a qualidade da educação de forma a promover uma formação integral do indivíduo, buscando estratégias para que desenvolvam a criticidade que emana do pensamento reflexivo, bem como garantir o acesso, a permanência e o sucesso do aluno na escola. OBJETIVOS ESPECÍFICOS • Proporcionar a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de comunicação. • Desenvolver a educação profissional no nível técnico e humanizado; • Incentivar a colaboração com o poder público na solução dos problemas locais, objetivando o desenvolvimento da comunidade; • Promover a reflexão sobre as diversas áreas do conhecimento, dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais e regionais, prestar serviços á comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade. • Solicitar e viabilização da formação continuada dos profissionais da educação em parceria com a mantenedora; • Contribuir para tornar a Agenda 21 Escolar, uma prática efetiva na escola; • Garantir o ensino da história e da cultura afro-brasileiras e africanas interdisciplinarmente; Não vemos a necessidade de reconstrução do PPP do Colégio Rui Barbosa de Formosa do Oeste, porém, a necessidade de investir na luta contra a seletividade, a discriminação e o rebaixamento do ensino das camadas populares, a marginalidade através da escola e engajar-se no esforço para garantir a todos um ensino da melhor realidade possível, nas condições históricas atuais, entendendo que duas coisas devem andar juntas na educação: a melhoria da prática pedagógica e o compromisso social. A preocupação atual é continuar trabalhando para diminuir os índices em relação á evasão e repetência, como também melhorar a qualidade do ensino oferecido, para que os alunos que estão cursando o Ensino Médio apresentem um desempenho melhor em todas as áreas do conhecimento. Na sala de aula, nós professores, nos deparamos com diversos tipos de pessoas. Cada uma delas tem uma maneira de pensar, se vestir, conversar, raciocinar, etc. Geralmente somos a primeira pessoa a demonstrar respeito pelas diferenças e entender que nem todos serão iguais a sua ideia de aluno ideal. Conhecemos os nomes dos alunos , tiramos dúvidas quando eles precisam, estamos sempre dispostos a responder perguntas e até de se aproximar daqueles que demonstram interesse em se aprofundar em nossas matérias. Quando conseguimos despertar interesse nos alunos sobre o conteúdo a ser passado aos mesmos, em todas as disciplinas conseguimos atingir um objetivo mínimo que seja, na formação de seres reflexivos, críticos e éticos, na medida do possível. CADERNO 6. Reflexão e ação (1) Os maiores desafios quando se trata de avaliação educacional são os critérios e realmente utilizá-los como investigação das causas e dos resultados, de forma, a saber, até que ponto o aluno realmente aprendeu para ser retomado e isso seria muito mais significativo se pudesse avaliar o aluno individualmente, mas diante do número de alunos por sala, da carga horária trabalhada pelo professor e da imensidão de conteúdos a ser trabalhado é muito difícil alcançar esse objetivo. Hoje o que se faz é retomar as dificuldades mais gerais das turmas, para então dar sequência aos conteúdos. Em se tratando de avaliação educacional outro desafio é não transformar o instrumento de avaliação no objeto maior da educação, levando os alunos a estudarem apenas para conseguir bons resultados nas provas, tirar boas notas e passar de ano, anulando assim, a apropriação de novos conhecimentos para a vida. A boa nota não garante o sucesso na vida, e também a nota baixa não defini o seu destino. A avaliação é um processo continuo parte integrante dos processos de ensino aprendizagem, com funções diagnóstica, formativa e somativa, mas que devido às condições de trabalho, falta de interesse dos alunos esta perdendo seu verdadeiro sentido educativo. Do modo com que trabalhamos a avaliação, não é possível obter os resultados reais do conhecimento do aluno, de forma que ele possa acompanhar o seu percurso e identificar as dificuldades reais e individuais. Embora presa a processos tradicionais, a avaliação é muito mais que notas e resultados. Reflexão e Ação (2) * Em consulta ao projeto político-pedagógico e aos planos de ensino (aos quais você possa ter acesso) de sua escola, procure identificar os seguintes elementos: * – Definição(ões) de avaliação da aprendizagem encontrada(s). * – Quais os instrumentos e procedimentos mais utilizados. * – Critérios para atribuição de notas ou conceitos e de aprovação. * – Instâncias e participantes para definição da situação de cada aluno ao final do ano letivo. – Outras observações que considere relevantes para a discussão de avaliação da aprendizagem. 1- O PPP do Colégio Estadual Rui Barbosa define que avaliação escolar deve construir um projeto de futuro social, pela intervenção da experiência do passado e compreensão do presente, num esforço coletivo a serviço da ação pedagógica, em movimentos na direção d aprendizagem do aluno, da qualificação do professor e da escola. A avaliação do processo ensino-aprendizagem , entendida pela questão metodológica, de responsabilidade do professor, é determinada pela perspectiva de investigar para intervir. 2-A avaliação é um processo contínuo, sistemático e cumulativo. A avaliação faz parte do processo ensino-aprendizagem A avaliação analisa o desempenho de todos os agentes educativos A avaliação é um meio de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem e não um fim em si mesmo. Na avaliação deve ser utilizados métodos e instrumentos diversificados (prova, seminários, trabalhos, exposições orais e escritas, pesquisas, etc.); 3-Critérios para atribuição de notas ou conceitos de aprovação. As notas exigidas pelo sistema e validadas com um valor numérico, que indica a expressão do que o aluno aprendeu ou não. Aplicação de no mínimo de 2 avaliações mais trabalhos Trimestral a partir de 2015 e a vigente é bimestral (o,o a 10,0) Continua, avaliativa e processual devendo refletir o desenvolvimento global do aluno com preponderância dos aspectos qualitativos, dando-se relevância à atividade critica, a capacidade da síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização. 4-O fio condutor do Conselho de Classe é avaliar os resultados de aprendizagem dos alunos, na perspectiva de processo de apropriação do conhecimento, da organização dos conteúdos e dos encaminhamentos metodológicos da pratica pedagógica. A aprovação do aluno é justificada pelo Conselho de Classe final e a ausência de critérios estabelecidos pelo colegiado para aprovar ou reprovar determinados alunos permite que essa aprovação/reprovação seja questionada como possibilita que a avaliação informal realizada durante todo o processo escolar pelo professor seja definidora do resultado final. RELEXÃO E AÇÃO (3) 1) Quais são os dados e taxas de rendimento de sua escola? Rendimento Escolar do Colégio Estadual Rui Barbosa EMP Ano 2013 Col. Rui Barbosa Paraná Aprovação 86,2% 78,6% Reprovação 10,4% 14% Abandono 3,4% 7,4% O nosso município tem apresentado índices de aprovação acima da média do Estado, também a nível nacional, tudo isto acontece porque a comunidade escolar tem feito um esforço muito grande para enfrentar esta situação que tem causado prejuízo enorme para os nossos educandos. Isto mostra que tanto o Professor e comunidade escolar tem travado uma luta sem trégua para alcançar os objetivos na educação de nossos jovem. 2) O que esses dados lhes revelam? Uma situação que abrange vários fatores externos que afetam o rendimento escolar. Que ainda precisamos melhorar é preciso fazer um trabalho de base de conscientização pois sabemos que a avaliação não e o grande problema. Pois neste contexto está também as condições sociais das famílias, pois os filhos precisam estudar e trabalhar ao mesmo tempo, chegam para a sala de aula cansado e exaustos com a jornada de trabalho do dia a dia de suas vidas, sendo que ao mesmo tempo eles tem que enfrentar uma carga horaria de cinco aulas, ai a escola procura oferecer o melhor para o aluno mais nem todos estão preparados para suportar esta situação, então começa a abandonar a escola. 3) Como esses dados são discutidos entre os professores? Nas reuniões pedagógicas que acontece na escola, no conselho de classe, nas reuniões com a comunidade escolar, mais sempre deparamos com os mesmos problemas, a escola tem feito de tudo para que os alunos não abandonem a escola, mais não conseguem conquistá-los, pois o próprio aluno não tem interesse e abandona a escola, e os que ficam na escola pela condições de trabalho que eles tem que fazer para sobreviver acabam reprovando. REFLEXÃO E AÇÃO (4) Propagando - se tanto a equidade mas, as cobranças sempre vem somente em duas disciplinas especificas que são Português e matemática tanto por parte do governo (SEED) quanto dos vestibulares, sendo que a grade curricular são iguais na escola, mas as cobranças estão só em duas especificas. Nos vestibulares a redação tem um peso muito maior e o aluno ou instituições estão sempre atribuindo o fracasso aos professores/escola, mas, não se atém a quantidade d aulas desta disciplina nas escolas. Entretanto estas aferições deveriam ser feitas na escola em outras disciplinas, pois, propaga-se tanto a habilidade e o interesse do aluno, pois então que estes sejam avaliados nas outras disciplinas privilegiando o conhecimento do Educando em todas as áreas e não só nas especifica. Partindo do princípio dos resultados observados e pensando na interdisciplinaridade algumas senão todas as disciplinas poderiam estar trabalhando no português gêneros textuais e literatura, pois algumas propiciam este trabalho em conjunto, conforme, sugestões apresentado no inicio do ano letivo para a equipe e não viabilizada. Temos um grande avanço na nossa pratica em relação a hora atividades estabelecida mas, esta não é suficiente para todas as demanda necessárias pois não temos tempo para nos reunirmos e discutirmos o que poderia ser feito aluno por aluno com os resultados obtidos e que podem ser melhorados e como desenvolver para melhorar os mesmos. Não temos espaço para discutirmos os resultados e fazermos as inferências a partir deles. Necessitamos que nos sejam proporcionado momento ao IDEB e outros e não levando em consideração a nossa hora atividade atendendo a pais que é destinado a isso e não é suficiente. Teríamos que ter um tempo destinado somente a isso, como o pacto e nem na semana pedagógica com a mostra do gráfico que não tem objetivo e nem resultado algum, teríamos que ter espaço e uma proposta pedagógica pronta pelos professores para realmente tentar solucionar e modificar a realidade apresentada. Os aluno na tem todas as duvidas solucionadas em relação dos programas destinado a educação que , tanto alunos, quanto os pais deveriam serem melhores orientados em relação a estes programas que favorecem os alunos e que nós podemos estar propondo a melhorar no próximo ano sobre estes direitos. E talvez falta de comentários sobre a importância seja da própria escola por fazer de forma superficial e não de modo mais específico e direcionado. Quando a matriz de referencia do Enem tem para a organização de seus planos de trabalho e alguns precisam repensar sobre a importância desta matriz e sua prática pedagógica.

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Texto coletivo propondo ações referente aos temas estudados

COLÉGIO ESTADUAL RUI BARBOSA - NÚCLEO REGIONAL DE ASSIS CHATEAUBRIAND - PR

Após a leitura das Wikis de cada temática, construa um texto coletivamente, propondo ações para cada um dos temas:• sujeitos• gestão democrática• currículos• áreas• avaliação externa.

Por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, Etapa I, os professores do Colégio Estadual Rui Barbosa Ensino Médio e Profissional, de Formosa do Oeste – Paraná,  se reuniram para estudos dos cadernos temáticos, no período de  julho a dezembro / 2014.A Recepção por parte dos professores participantes foi positiva, uma vez que como educadores preocupados com a melhoria da qualidade do ensino, puderam perceber no PACTO uma possibilidade 6 discutindo por meio dos materiais disponibilizados pelo MEC e pela SEED, possibilidades de nos atualizarmos de forma a enfrentarmos os desafios ora postos pela educação contemporânea.E dessa forma, melhorarmos nossa educação, oferecendo uma educação de melhor qualidade que venha de encontro com as reais necessidades de nossos alunos, fortalecendo seu interesse pelos estudos e consequentemente sua permanência no ambiente escolar, contribuindo assim para a redução da evasão escolar e consequentemente uma maior apropriação do conhecimento escolar.Nossos encontros contaram com a participação efetiva de todos com questionamentos e sugestões para realização das atividades propostas, o que motivou ainda mais a realização do presente grupo de estudos.Em nossos estudos do caderno II – Etapa I , O jovem como sujeito do Ensino Médio, do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, pudemos perceber a importância em estarmos nos aproximando de nossos alunos, produzimos então uma carta a fim de conhece-los melhor, seus sonhos, suas angústias, o que querem e esperam da escola, enfim se aproximar dessa diversidade de juventude com sua ampla pluralidade cultural e que frequentam o ambiente escolar, e embora tenhamos consciência dessa gana de diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida a curto, médio e longo prazo.Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.Um dos caminhos a seguir na busca dessa superação passa pela condição de ouvirmos mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar para que se sinta parte de todo o processo educacional desenvolvido no ambiente escolar, o jovem precisa participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino sendo representado pelo ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões; precisa ter consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários. Precisa ainda ter as condições necessárias para não se evadir da escola por questões financeiras.Outro fator importante na superação dos problemas acima elencados, passa pela questão de investimentos por parte do Estado, pois diante de uma pluralidade cultural diversa e da diversidade de juventude no ambiente escolar, é necessário e urgente, políticas que permitam atender de forma também diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.As discussões oportunizadas pelo estudo sobre Gestão, foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância de como devemos nos mobilizar para uma participação mais efetiva quer por parte de nós educadores, quer por parte dos alunos e comunidade escolar, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.. As instancias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED,  para o ambiente escolar; como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.Tais ações se tornam mais fortalecidas para serem aprovadas quando temos a união de todos em  torno dos objetivos a serem alcançados pela escola, onde com a participação ativa de todos possamos pleitear  tais melhorias.Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunosO Estado por sua vez, precisa aceitar e atender as reivindicações das instancias colegiadas que são as vozes legitimamente representadas do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.Em nossos estudos sobre currículo, pudemos mais uma vez perceber a complexa tarefa enquanto professores preocupados com uma formação integral de nossos alunos em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências quer ocultas ou explicitas em sua formação.Dai a dificuldade em estabelecermos quais os melhores e necessários conteúdos a serem desenvolvidos por nossa escola para a formação de nossos alunos.Para responder a tal questionamento, primeiramente necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.Tal definição, no entanto deve atender a uma formação integral do aluno conforme determina as DCNEM, ou seja uma formação para cultura, para a ciência, a tecnologia e para o trabalho, mas sem perder a dimensão de que essa formação deverá ocorrer dentro de uma estruturação curricular organizada por disciplinas de conhecimento, conforme determina as Diretrizes Curriculares Estaduais do Paraná.A nós educadores cabe a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.Ao formularmos o currículo da escola, devemos aproximá-lo da realidade do aluno, de forma que consiga relacionar o conteúdo escolar, com situações de seu cotidiano e através dessa aplicação possa valorizar ainda mais o conteúdo escolar. No entanto essa aproximação da realidade do aluno, não consiste no esvaziamento do conteúdo em seu contexto histórico e de sua construção social e cientifica da época.Nesse processo de estudos e seleção dos conteúdos que constituirá o currículo da escola, Um primeiro passo foi realizado por nosso grupo de estudos, com a elaboração de uma carta aos alunos procurando conhecer seus pontos de vista sobre os conteúdos ora trabalhados, no entanto é necessário tempo para discussões com todas as instâncias colegiadas da escola, daí a necessidades de reuniões durante o período letivo de forma a garantir a participação de todos os envolvidos no processo educativo.Nos estudos sobre as áreas do conhecimento e integração curricular, foi para nós professores uma questão duvidosa sobre como se daria a organização curricular do conteúdo escolar por áreas de conhecimento conforme determina as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Muitas questões ficaram em aberto e acreditamos ter faltado tempo para uma melhor discussão e aprofundamento sobre a proposta de se trabalhar o conteúdo escolar em forma de áreas de conhecimento, pois no estado do Paraná seguimos a uma organização curricular por disciplinas de ensino;  e a forma como foi apresentado no caderno o trabalho por área, deixou muitas dúvidas.A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar;  onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.No entanto, as formas de divulgação dos resultados que oportunizam a realização de um rancking educacional por meio da mídia, é em muito prejudicial a educação, que necessita sim conhecer seus pontos positivos e pontos negativos e receber por parte dos gestores Federais, Estaduais e Municipais, investimentos e treinamentos, buscando a superação das dificuldades e a atingir as metas estabelecidas.Porém, da forma como vem ocorrendo a avaliação, sua divulgação e sua discussão no âmbito escolar, tem pouco contribuído para realmente promover uma transformação, pois hoje no ambiente escolar, tomamos conhecimento das notas, se discute um ou dois dias sobre, e para por ai, só se retoma novamente o debate em dias de cursos realizados pela Seed, sendo que os materiais a serem estudados e debatidos chegam na escola na véspera dos encontros; o que pouco contribui para uma efetiva transformação da realidade escolar buscando sua superação.(falta planejamento e investimento para superação)Diante dos resultados a escola precisa sim repensar sua proposta, se reorganizar curricularmente, mudar suas práticas educativas para então buscar sua superação, mas em que momentos a escola pode parar para isso?Nesta etapa de estudos, realizamos também uma consulta aos alunos em forma de carta, procurando saber a opinião deles sobre o modo de avaliação desenvolvido por nossa escola.Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com suporte técnico do Inep e das Universidades para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo SAEB. Uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplinas de português e matemática e sim de todas as disciplinas do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.É necessário que nós educadores, os jovens que frequentam a escola, e a comunidade escolar representada pelas instancias colegiadas compreendamos que a escola não é uma instituição de ensino à parte da sociedade, mas esta nela inserida e reflete em seu ambiente, todos os problemas sociais existentes na vida em sociedade.À escola, no entanto cabe a função de buscar formas de assegurar ao aluno o domínio do conhecimento historicamente produzido pela humanidade, mas que esse conhecimento só será possível  ser ministrado e compreendido em toda a sua dimensão, se o aluno perceber sua importância como forma de superação de sua condição social e ter o compromisso em compreendê-lo, percebendo assim o quão próximo a escola esta de sua realidade.As leituras e as atividades realizadas por ocasião do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio tem oportunizado a nós educadores um novo olhar para nossos alunos e para a nossa escola, além de um pensar diferente sobre nossas ações enquanto educadores, o que vemos ser muito positivo, pois assim passamos a compreender melhor nossos alunos e a desenvolver melhor nossa função de educadores.

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Resposta das Wikis_ professores

Colégio Estadual Rui Barbosa - Núcleo Regional de Assis Chateaubriand-PR

WIKI 02  O Jovem como Sujeito do Ensino MédioConsiderando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio, construa um texto coletivamente propondo como sua escola pode desafiar-se na implementação de ações em sala de aula e/ou no ambiente escolar, a fim de aproximar-se das “características, necessidades e direitos dessa população em formação”. (SEED, 2014, p. 14).O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.Temática 2Para grande parte dos jovens, a escola parece se mostrar distante dos seus interesses e necessidades, a escola é percebida como “obrigação necessária, tendo em vista os diplomas”. É nessa escola, “distante dos interesses dos jovens”, que os mesmos estão inseridos, ou deveria estar, deve-se levar em conta que a escola (professores, alunos, gestores, funcionários, familiares, entre outros) é parte integrante da sociedade e expressam de alguma forma os problemas e desafios sociais das interações com outras pessoas e instituições. Na escola principalmente no ensino médio devemos ver os alunos como sujeitos no processo educativo, processo esse que deve aprimorar o educando como pessoa humana, ética, critica e com autonomia intelectual. Não devemos “crer” que todos os educando são iguais e sim levar em consideração suas particularidades e diversidades nos lembrando de que todos tem conhecimento epistemológico. Nós educadores temos o papel de formar nos nossos alunos consciência critica de seus deveres e direitos para que possam colocar em prática no seu dia dia, eles acreditam que a escola pode mudar sua vida futura. A escola precisa conhecer quais são estas expectativas e necessidades dos educandos, para montar seu plano de ação que oportunize uma formação que esteja de encontro dos interesse aluno, e com uma formação para o trabalho, tecnologia, ciência e cultural de qualidade. É na escola que o aluno busca o saber e faz planos para o futuro, dessa maneira a escola pode trazer para seu cotidiano atividades extraclasse, atividades praticas para o dia-a-dia da escola fazendo com que desenvolva o interesse no estudo e na realidade escolar,mostrado assim que a escola não está distante da realidade e do futuro dos jovens.

 

 

 

WIKI 03    O Currículo do Ensino Médio, seus Sujeitos e o Desafio da     Formação Humana IntegralO currículo tem que levar em consideração o conhecimento local e cotidiano que os alunos trazem para a escola, mas esse conhecimento nunca poderá ser uma base para o currículo. A estrutura do conhecimento local é planejada para relacionar-se com o particular e não pode fornecer a base para quaisquer princípios generalizados. Fornecer acesso a tais princípios é uma das principais razões pelas quais todos os países tem escola (YOUNG, 2007, p. 13).Considerando a citação de Michael Young (acima), após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto (coletivamente) sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná. Nesse texto, devem-se propor alterações para o Estado do Paraná.O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.Caso tenha sido citado algum autor e/ou obra, lembre-se de colocar a referência ao final do texto.

Temática 3Quando discutimos sobre o curriculo escolar e questionamos os nossos alunos, sobre o que trabalhamos em sala de aula percebemos que em alguns momentos o curriculo está em caminhos diferentes do cotidiano e necessidades dos nossos alunos, por isso precisamos adequa-los somente nos pontos que se afasta do objetivo ou realidade escolar que a escola está inserida, como um processo continuo.Devemos pensar na realidade do aluno nada adianta ter um currículo perfeito no papel se na pratica o aluno vivencia outras experiências, outras atividades que não nada daquilo que permeia o currículo.Sobre as aproximações e distinções das Diretrizes Nacionais para o Ensino Médio e das Diretrizes Orientadoras para a Rede Estadual de Educação do Paraná, temos que tanto União quanto Estado, buscam a formação humana integral e a elevação do padrão de qualidade do ensino médio. As DCNs, organiza-se através de um único eixo  “trabalho, ciências, cultura e tecnologia”  para atingir a formação integral e humana, sendo dever da escola  inter-relacionar trabalho (pratica e ação humana),ciência (ação do homem que necessita da construção), tecnologia (instrumentos) e cultura ( valores , costumes) onde leve-se sentido ao cotidiano das juventudes presente na escola. Segundo as DCNs ao preparar a proposta pedagógica deve se levar em consideração o contexto do jovem e o objetivo dessas juventudes.DCEs DO Estado do Paraná 2008, foram construídos como norteadora do papel da escola Histórico critica, a proposta prevê um currículo dividido em disciplina já as DCNs prevê áreas de conhecimento, integração curricular. Uma não exclui a outra, a DCNs deve ser ampla para engajar as politicas educacionais dos estados.Sendo as DCNs um documento norteador maior, as DCNs e as  DCEs dão um direcionamento para a formulação do Projeto Politico Pedagógico de cada escola, que deve ser usado para fazer o Plano de Trabalho Docente, voltado para cada turma, levando em consideração as diversidades, necessidades e identidades, diminuindo a evasão escolar.

WIKI 04      Áreas de Conhecimento e Integração CurricularApós assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa (coletivamente) dois textos sobre a possibilidade de articulação entre as disciplinas curriculares com vistas à superação da fragmentação do saber. Para um deles, deve-se tomar como pressuposto o trabalho como princípio educativo e a pesquisa como princípio pedagógico; para o outro, a interdisciplinaridade relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo.O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha citado algum autor e/ou obra.

Temática 4Reflexão e ação – 32. QuestãoAnalise criticamente a notícia deste material e, imaginando que lecione em uma escola próxima a essa comunidade, como poderia problematizar a situação relatada? Que conhecimentos, de diferentes áreas, poderiam ser mobilizados no sentido de substituir uma compreensão ingênua da situação por outra mais dialética numa perspectiva menos local e mais global do problema?Na realidade o texto coloca que a escola tem que trabalhar o conceitual e que nós temos que contextualizar o problema e despertar nos educandos dentro da realidade em que vivem e não direcionada direto a eles. O grande desafio que a educação encontra nos dias de hoje, é maior do que em qualquer outra época, onde deveria ter uma linha de pensamento, a escola e professores não fazem milagres, é preciso ter um objetivo a seguir. Todas as áreas, cada qual trabalhará com sua didática, junto com o diálogo e o desenvolvimento da capacidade argumentativa. A escola tem como maior desafio o ensinar a pensar, cabe ao educando agir. O grande paradigma desta educação deve ser o ensino da capacidade de pensar; desenvolver um pensamento auto-estimulador que evolui por sua própria força, na medida em que se confronta com o existente. A dialética é o modo de pensarmos a realidade, o modo de compreendermos a realidade como socialmente contraditória e em permanente transformação. Essa transformação só acontecerá a partir do momento que todos trabalharem em prol de um objetivo neste caso a educação que tem o poder de mudar, transformar...

 

 

WIKI 05         Organização e Gestão Democrática da EscolaApós assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum, realizar as leituras dos textos propostos, e considerando que a “Gestão Democrática é processo de construção social que requer a participação de diretores, pais, professores, alunos, funcionários, e entidades representativas da comunidade local como parte do aprendizado coletivo de princípios de convivência democrática, de tomada de decisões e de sua implementação” (Caderno V do MEC, p. 7), construa um texto coletivamente no qual estejam presentes as ações que a escola já faz para que toda a comunidade escolar possa contribuir para o processo de democratização das decisões em busca de objetivos comuns.O texto deve apresentar também os limites, avanços e possibilidades encontrados pelas Instâncias Colegiadas (Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF), Conselho Escolar, Grêmio Estudantil) na gestão da escola.O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso tenha sido citado algum autor e/ou obra.Temática 5As decisões tomadas no Colégio Estadual Rui Barbosa – Ensino Médio e Profissional passam pelo Conselho Escolar, que é o órgão máximo da escola. Assuntos relacionados à aprendizagem, a gestão financeira da escola com ciência, elaboração de plano de aplicação e investimentos dos recursos recebidos através de convênios ou próprios, são submetidos a aprovação do Conselho escolar. Mas percebemos a necessidade de buscar meios para que todos possam participar com sugestões, ajudando a decidir o rumo que a escola deve seguir.Na elaboração do Projeto Político Pedagógico deve garantir a escola como espaço de transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos; a interação comunidade-escola como espaço da valorização e apreciação da cultura popular; a democratização das relações na escola; o desenvolvimento do trabalho coletivo na Escola; o estímulo a curiosidade e criatividade dos alunos e o resgate da identidade do educador.Um dos maiores desafios atual é que a nossa escola possui um índice altíssimo de evasão e reprovação. Temos que envolver toda a comunidade escolar para solucionar este problema, buscando colaboração da rede, da associação comercial, pois muitos adolescentes param de estudar devido ao trabalho.A busca pela melhoria da qualidade do ensino escolar, deve ter como objetivo a participação de todos os segmentos da escola, equipe diretiva, professores, funcionários, alunos, pais e comunidade escolar. O gestor escolar deve buscar o sucesso de sua escola, com intuito de valorizar e desenvolver todos os segmentos da instituição. Ele é um líder, e como tal deve agir, pensando no progresso de todos os componentes da comunidade escolar, tendo presente que sua equipe não é formada somente por alunos, professores e funcionários, ela é composta também por pais e comunidade, visando o principal que é a aprendizagem dos alunos.Uma gestão democrática necessita buscar a participação coletiva, com o envolvimento de todos nas tomadas de decisões, promovendo mudanças significativas na vida das pessoas, principalmente de seus alunos. Uma gestão que compartilhe direitos e deveres, buscando o despertar da consciência de seus pares, visando um bem público comum.A gestão escolar, deve ter clareza da sua função pedagógico, tendo como objetivo a aprendizagem, bem como de toda a equipe da escola (docentes e demais funcionários) deve ser a educação em si, e não o lucro. O gestor deve buscar estratégias para garantir um processo de ensino aprendizagem que se dê de maneira eficaz. Desta forma, a gestão começa a ganhar um formato democrático, onde todos buscam em conjunto a melhoria da educação.(...) administrar uma escola pública não se reduz à aplicação de uns tantos métodos e técnicas, importados, muitas vezes, de empresas que nada têm a ver com objetivos educacionais. A administração escolar é portadora de uma especificidade que a diferencia da administração especificamente capitalista, cujo objetivo é o lucro, mesmo em prejuízo da realização humana implícita no ato educativo. Se administrar é usar racionalmente os recursos para a realização de fins determinados, administrar a escola exige a permanente impregnação de seus fins pedagógicos na forma de alcançá-los (PARO, 2000, p. 7).ReferênciasCaderno V - ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA DA ESCOLAPARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. 3 ed. São Paulo: Ática, 2000.

 

 

 

 

 

 

 

WIKI 06    Avaliação no Ensino MédioComo aspecto potencialmente positivo, com as avaliações externas, a gestão de escolas passa a incorporar indicadores de desempenho como mais um elemento para o conhecimento de suas realidades e, assim, estabelecer metas mais precisas e elencar prioridades de intervenção (p. 42 do Caderno VI do MEC). Considerando esses fatos, após assistir ao vídeo, participar da discussão do Fórum e realizar as leituras dos textos propostos, construa um texto coletivamente sobre quais ações ou prioridades podem ser definidas na sua escola, a partir dos resultados das avaliações externas, taxas de rendimento e as práticas avaliativas identificadas na escola.

O texto poderá ter, no total, de 15 a 20 linhas.Lembre-se de colocar a referência ao final do texto, caso se tenha citado algum autor e/ou obra.Temática 6Existem diversos desafios para a utilização dos resultados das avaliações externas não só na escola, mais também por parte do governo Federal, pois por mais que o governo defenda a importância de uma avaliação nacional, não se vê a utilização dos dados gerados pelo SAEB na formulação de suas políticas, sendo assim os dados são meramente operativos, pois seus resultados não influem nos processos desenvolvidos pelas secretarias de educação. Segundo João Luiz Horta Neto, Pesquisador-tecnologista em Informações e Avaliações Educacionais do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira – Inep, Brasil, as avaliações devem ser revistas analisando os pontos positivos e negativos para que se possa melhorar e avançar e assim alcançar uma educação de qualidade“... apesar da disposição dos gestores em utilizar os resultados do Saeb como um instrumento auxiliar nos processos de gestão, alguns fatores impedem que isto ocorra de forma eficaz. Esses fatores estão ligados tanto às dificuldades de compreensão dos relatórios oficiais até às dificuldades da equipe gestora em organizar seu planejamento. É importante destacar que mesmo que a cultura do planejamento estivesse enraizada na Secretaria, esse fato não seria condição suficiente para que os resultados do Saeb fossem utilizados. A pesquisa apontou que essa avaliação é ainda cheia de mistérios e seus resultados precisam ser mais bem explicitados para que possam ser efetivamente utilizados em benefício da qualidade educacional. Assim, a divulgação dos resultados do Saeb é uma de suas etapas mais críticas. É necessário que os relatórios apontem não somente os resultados numéricos, mas que sejam disponibilizadas informações complementares que ofereçam uma visão mais clara sobre os problemas educacionais apontados pela avaliação e um conjunto de soluções possíveis para superá-los. É importante também considerar que os dados apurados não são suficientes, per se, para orientar a tomada de decisões. É necessário que cada sistema de ensino desenvolva pesquisas adicionais, contando com o suporte técnico do Inep e das universidades, para desenvolver estudos que permitam elucidar melhor aspectos apontados pelo Saeb.”Voltando para o ambiente escolar uma das ações que pode ser sugerida é um momento de estudo com o molde do pacto nacional do ensino médio levando em consideração os indicadores do SAEB, fazendo um planejamento que possa ser trabalhados os indicadores necessários não apenas nas disciplina de português e matemática e sim de todas as disciplina do currículo do ensino médio de forma interdisciplinar.Pode-se também estar deixando mais claro para a comunidade escolar quais são os programas do governo federal e estadual e como podem favorecer a nossa comunidade escolar.

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