o jovem como integrante do processo educacional

Muito se é estudado e analisado sobre a modalidade ensino médio, mais a grande questão envolta de todo esse processo seria o conhecimento do principal envolvido, que seria os adolescentes que estudam no ensino médio, e esse não pode ser pensado de forma exclusiva, e separado do processo educacional. As políticas adotadas até agora não pensaram esse indivíduo no seu verdadeiro contexto, causando o que podemos denominar de marginalização educacional. Esse processo, não leva em consideração as mudanças provenientes da idade, pois a educação nos parece estática mediante tal realidade, o jovem não é entendido no seu contexto, seja ele social, cultural ou econômico. Quando falamos que o ensino médio não está preparado para suprir esse aluno que hoje trabalha, e que a cada dia que passa está se inserindo a cada dia que passa ao mercado de trabalho, que pelas circunstâncias são levados a inserir-se no mercado de trabalho, ou as diversas culturas adotadas por essa juventude, que não é compreendida, como comportamentos, tecnologias usadas por esses adolescentes, que por vezes é tido como problema, uso de celulares em sala de aula, dispersão por causa da internet que poderia ser usado a favor, muitas vezes é ignorado, e tido como problema. Pontuamos as “tribos” que culturalmente estão espalhadas pela sociedade, e que carregam suas próprias estruturas culturais que explicam a organizações desses grupos. Enquanto analisarmos a juventude como um problema a ser tratado, e não entendido e adequado ao sistema educacional, ficaremos como uma lacuna envolta da educação, pois essa etapa humana é fundamental para transições a cerca do desenvolvimento humano, e seria essa etapa de descobertas e mudanças físicas e sociais que caracterizam o jovem. Quando não procuramos conhecer o desconhecido, como essa etapa (juventude) e relegamos a um segundo plano, caímos no descrédito e em ações muitas vezes ditatoriais, como os donos da verdade, e nesse contexto tão abrange não existem essas verdades, e sim a dificuldade de se adequar as mudanças que são possíveis e necessárias para o desenvolvimento das relações estabelecidas no âmbito educacional, para não nos tornarmos retrógrados e intolerantes a tudo que está em volta, principalmente no que diz respeito ao processo educacional brasileiro. Cristiane Regina Ibiapina Teixeira- orientadora de estudos- EETEPA “Irmã Albertina Leitão”. Sta Izabel do Pará.