NRE – CASCAVEL –
NRE – CASCAVEL –
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR – EFMN - BRAGANEY – PR –
ORIENTADORA DE ESTUDOS: SALETE CRISTINA HELKER SENN
CONSIDERAÇÕES - RESUMO DOS 6 CADERNOS E ENCONTROS
O que presenciamos atualmente é que a maioria das juventudes de classe popular que chegam a escola não reconhecem sua legitimidade para garantir nem sua empregabilidade, nem visam os estudos superiores. Entretanto, a atual escola de ensino médio brasileiro institui uma demanda por profissionais cada vez mais especializados e atualizados, a fim de que possam dar conta da profundidade dos conteúdos elencados pelas reorientações curriculares e atender as demandas dos vestibulares. Por outro lado, a questão da falta da identidade do ensino médio dificulta as orientações de políticas de formação deste novo profissional.
A partir de 2010, o governo na tentativa de superar as dificuldades de universalização do ensino Médio e de melhorar sua qualidade, vem realizando diversas ações, entre elas, o programa Ensino Médio Inovador, programas de formação, seminários e o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino médio. Paralelo às políticas públicas implementadas, desenvolve-se um conjunto de pesquisas sobre o tema do ensino. Tais trabalhos refletem sobre a realidade do ensino médio, seus objetivos, os impactos sociais e políticos.
Nós que aderimos e estamos inseridos no Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, temos uma grande responsabilidade, pois cabe auxiliar nesse processo de superação da dualidade do EM e buscar a identidade desta modalidade de ensino, superando os desafios, tendo competência técnica e compromisso político com a educação.
Mudanças ocorrem a todo instante, decorrentes do conhecimento produzido pela ciência e pela tecnologia o que acaba determinando novos padrões sociais e culturais nos relacionamentos das pessoas e consequentemente na escola na sua forma de ensinar, de transmitir o conhecimento. Neste contexto estão presentes os jovens de hoje, mas costumamos olhá-los com certo preconceito que se tem do “ser jovem” nos tempos atuais, e inconscientemente estamos os comparando com o tempo em que já fomos jovens. A cada geração acontecem várias mudanças que interferem diretamente na forma da juventude pensar, agir, sentir, vestir... e como essa evolução não para, a ideologia da juventude anterior já ficou ultrapassada, tentamos ver o jovem de hoje com as lentes de uma, ou mais, décadas atrás, por isso, não os compreendemos e os julgamos embasados por nossos próprios valores.
Contudo diante dessas mudanças e dos relacionamentos existentes na prática pedagógica, se procura considerar as experiências, vivências e conhecimentos dos nossos alunos/jovens do ensino médio; pois são necessárias e fundamentais para o sucesso do processo educativo.
Entende-se que é preciso enfrentar a situação e resolvê-la da melhor forma possível, partindo do conhecimento das características que compõem a diversidade dos sujeitos (jovens) e da forma de relacionamentos que estes estabelecem nos dias atuais. Para reconhecer a diversidade de nossos alunos de Ensino Médio é imprescindível primeiramente conhecê-la. E para tanto faz se necessário se aproximar e ouvir os nossos jovens que gritam de diversas formas na tentativa de serem ouvidos e considerados dentro da escola.
Se não conhecemos totalmente, ainda não reconhecemos e consequentemente, ainda o respeito com essa diversidade não foi alcançado. Isso não quer dizer que estamos parados, rejeitando e se recusando a avançar nessa questão. Estamos apenas caminhando com cautela para garantir o respeito à diversidade de nossos jovens, pois afinal há que se despir de várias convicções e se desprender de posturas não viáveis na atualidade para poder olhar esse jovem como ele realmente se faz, e a perspectiva que ele tem da escola no seu projeto de vida.
E definir a partir daí o que fazermos juntos, para alcançar uma educação de qualidade, em que o professor consiga atingir os seus objetivos, bem como, os objetivos dos alunos também sejam alcançados.
Em nossa escola tais questões estão presentes no dia a dia, mas há uma inquietação por parte dos professores em compreender melhor os nossos alunos e considerar suas características e vivências; e como eles percebem a escola. Essa inquietação é clara, em momentos de reuniões, conselhos de classe, que se discutem os desafios que impedem a efetivação do processo de ensino e aprendizagem no Colégio. A inquietação não nos deixa passivo, exige-se uma ação com disposição em fazer e melhorar a situação.
Mesmo com toda dificuldade, estamos dispostos juntamente com os alunos traçarmos estratégias para que a nossa escola seja um espaço de aprendizagens significativas, em que os alunos e professores sintam-se valorizados, e participe ativamente de todo o trabalho com suas contribuições, sugestões e ações. Esta construção está ocorrendo de forma coletiva e com comprometimento dos educadores do nosso colégio.
As propostas de reforma curricular para o Ensino Médio se pautam nas constatações sobre as mudanças no conhecimento e seus desdobramentos, no que se refere à produção e às relações sociais de modo geral. No currículo, enquanto instrumentação da cidadania democrática deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva.
A interdisciplinaridade é fundamental neste processo, mas deve ir além da mera justaposição de disciplinas e, ao mesmo tempo, evitar a diluição delas em generalidades. De fato, será principalmente na possibilidade de relacionar as disciplinas em atividades ou projetos de estudo, pesquisa e ação, que a interdisciplinaridade poderá ser uma prática pedagógica e didática adequada aos objetivos do Ensino Médio.
O conceito de interdisciplinaridade fica mais claro quando se considera o fato trivial de que todo conhecimento mantém um diálogo permanente com outros conhecimentos, que pode ser de questionamento, de confirmação, de complementação, de negação, de ampliação, de iluminação de aspectos não distinguidos.
O tratamento contextualizado do conhecimento é o recurso que a escola tem para retirar o aluno da condição de espectador passivo. Se bem trabalhado permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o aluno e estabeleçam entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.
A contextualização evoca âmbitos ou dimensões presentes na vida pessoal, social e cultural, e mobiliza competências cognitivas já adquiridas.
As DCNEM apontam como seu objetivo central possibilitar a definição de uma grade curricular mais atrativa e flexível, capaz de atrair o aluno para o ensino médio e combater a repetência e a evasão. Nessa direção, sugere-se uma estrutura curricular que articule uma base unitária com uma parte diversificada, que atenda à multiplicidade de interesses dos jovens. São exemplos desse comportamento as escolas que aderiram aos Programas Mais Educação e Ensino Médio Inovador, ambos incentivados pelo MEC na perspectiva do desenvolvimento de experiências curriculares inovadoras. (Parecer CNE/CEB n. 5/2011-Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio).
Nesse sentido, vale observar, por último, que ainda precisamos ampliar e aprofundar os debates teóricos nesse campo, com um foco no próprio ensino médio e nas suas especificidades, que não se restrigem à educação profissional, além de analisar o impacto dessas políticas nos sistemas de ensino e nas escolas, com mais estudos de base empírica, que talvez identifiquem as ressignificações e reapropriações feitas nesse âmbito das políticas curriculares formuladas nacionalmente.
Logo, o ensino médio deve ser planejado em consonância com as características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano referencial desta última etapa da Educação Básica: adolescentes, jovens e adultos. As áreas de conhecimento devem aglutinar, interagir, integrando os campos de saber, ampliando os componentes curriculares; tendo a interdisciplinaridade como princípio.
É preciso compreender que contextualizar os conteúdos não é deixá-los na cotidianidade, faz-se necessário ter fundamento epistemológico mostrando que todo e qualquer conhecimento deve vir como respostas das necessidades sociais e devem sintetizar-se no trabalho, na ciência, na tecnologia e na cultura.
Pensando novamente na reconstituição da totalidade no contexto escolar nos leva a destacar a necessidade de um ensino interdisciplinar, abrangendo as disciplinas em suas especificidades; possibilitando a compreensão dos conceitos, das razões e dos métodos. Ensino amparado no trabalho como princípio educativo, partindo do pressuposto de que o ser humano é quem produz a sua realidade e assim é capaz de apropriar-se dela transformando-a. Mas como colocar em prática este princípio que orienta a seleção e organização dos conteúdos?
Compreende-se que independente de ser o currículo organizado por áreas ou por disciplinas, a questão central passa pela formação do educador, pela Interdisciplinaridade e contextualização. Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. Em outras palavras, a interdisciplinaridade recorre a um saber, diretamente útil e utilizável, para responder às questões e aos problemas sociais contemporâneos. A integração dos diferentes conhecimentos pode criar as condições necessárias para uma aprendizagem motivadora, na medida em que ofereça maior liberdade aos professores e alunos para a seleção de conteúdos mais contextualizados. O distanciamento entre os conteúdos programáticos e a experiência dos alunos certamente responde por seu desinteresse e até mesmo pela evasão escolar. Uma aprendizagem significativa pressupõe a existência de um referencial que permita aos alunos identificar e se identificar com as questões propostas.
Formar cidadãos socialmente responsáveis é tarefa da escola. Também, uma escolha pessoal e coletiva dos profissionais que nela atuam. Criar um ambiente de aprendizagem colaborativa depende de todos.
Num mundo em que novas e diversificadas demandas se colocam sobre a escola, enfrentar esses desafios é tarefa urgente. Compete ao administrador não só cumprir as exigências legais para responder as necessidades da escola, mas de discutir e implementar coletivamente formas de avaliação, para obter diagnóstico da atuação e reforçar pontos fortes e corrigir seus rumos quando necessário.
No espaço escolar, faz-se necessário que a participação seja provocada, procurada, vivida e apreendida por todos os que pertencem à comunidade escolar – diretores, equipe pedagógica, professores, alunos, funcionários, pais, comunidade em geral. A participação é um direito e dever de todos que integram uma sociedade democrática, ou seja, a participação e a democracia são dois conceitos estreitamente associados.
Assim, a escola como instituição social tem a possibilidade de construir a democracia como forma política de convivência humana. A gestão democrática em instituições escolares é uma das formas que possibilita que os integrantes se envolvam na construção de projetos políticos pedagógicos voltados para a formação de cidadãos compromissados e questionadores das relações de poder instituídas na sociedade
Porém entende-se que, para que haja participação efetiva, há necessidade de conhecimento sobre os elementos envolvidos no processo de tomada de decisão. A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o princípio da reflexão, da compreensão e da transformação que envolve, necessariamente, a formulação de um projeto político-pedagógico que contemple de forma explícita as intencionalidades da comunidade.
A gestão democrática da escola e de todo o sistema educacional, apresenta-se como mais um dentre tantos desafios para a construção de novas relações sociais, constituindo-se num espaço público de decisões não tutelado pelo Estado, e se caracteriza numa grande luta dos profissionais da educação.
A gestão democrática da educação está vinculada aos mecanismos legais e institucionais e à coordenação de atitudes que propõem a participação social: no planejamento e elaboração de políticas educacionais; na tomada de decisões; na escolha do uso de recursos e prioridades de aquisição; na execução das resoluções colegiadas; nos períodos de avaliação da escola e da política educacional.
Muito já se ouviu e se diz que a escola é o reflexo da realidade que a circunda. Se a sociedade não tem objetivos para a época pela qual passa, a escola também não os terá. Se a sociedade não delimita seus problemas, a escola também não os levantará. É fato que a escola sempre refletiu o social, e é dentro de cada crise da sociedade que emergem novas formas de viver, de trabalhar e de pensar.
De acordo com Nagel (1986), a primeira exigência da escola para encontrar o caminho certo, a pedagogia certa para os homens, seria analisar profundamente a sociedade. Qualquer discurso sobre avaliação, perde sentido se não se tocar no conteúdo da avaliação. Pois a avaliação é uma técnica, um recurso que, segundo a autora, as sociedades se utilizam para perceber a dimensão de onde estão e para onde querem ir.
O desafio de universalizar a escola no Brasil já foi praticamente vencido. Hoje, a questão passa mais pela qualidade do que é ensinado em sala de aula do que propriamente pelo acesso. Para medir o nível da educação básica no país, criou-se uma série de avaliações externas, como o Saeb, a Prova Brasil e a Provinha Brasil. A partir dos resultados desses exames, é possível se pensar em novas políticas públicas educacionais, as avaliações servem como indicadores consistentes sobre a educação no país, mas podem causar distorções.
As políticas educacionais brasileiras durante muito tempo excluíram muitas pessoas da educação escolar. Nas últimas décadas, o Brasil democratizou o acesso à escola. Mais recentemente, houve uma percepção de que não bastava apenas alcançar o acesso à escola, era preciso garantir a aprendizagem dos alunos. As avaliações de larga escala se inserem nesta nova visão sobre as políticas educacionais. A avaliação se propõe a ser um indicador para os professores, a sociedade e os educadores em geral.
Avaliações educacionais verificam habilidades de alunos e o desempenho de redes escolares. As avaliações mais importantes são as que orientam o ensino, integradas ao processo de aprendizagem, e não simples provas periódicas.
A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem efetiva dos conteúdos sócio-culturais essenciais na construção da cidadania. Concebendo a avaliação como diagnóstica, contínua e cumulativa, o acompanhamento e a observação na realização de todas as atividades são fundamentais.
Diminuir a distância entre o que a LDB estabelece e a prática avaliativa vigente na maioria das escolas, não se efetivará em decorrência de leis, decretos, resoluções, regimentos escolares, mas a partir do compromisso dos educadores com a realidade social que enfrentamos. Questionar os procedimentos avaliativos seletivos e excludentes de nossas escolas é uma das etapas desse compromisso.
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Comments
Avaliação=Caderno VI
Caderno VI
Angélica Alves da Silva
Colégio Estadual Dr.João Ferreira Neves-Catanduvas
NRE=Cascavel-Pr
A avaliação é um processo pelo qual vem sofrendo alterações no decorrer dos anos,e esse processo só traz benefícios a essa questão ,além de ser um mediador do conhecimentos do aluno ,fazendo com que o mesmo busque o conhecimento satisfatória para sua realização profissional.Antes era uma avaliação classificatória e seletiva ,atualmente tem como função diagnóstica (conhecimentos prévios da turma),conforme as decorrências dos resultados poderemos refletirem sobre a programação das atividades.Em seguida ,favorecer a revisão das estratégias de ensino tornando-se formativa.
considerações
Não há como analizar a realidade sem um processo crítico do nosso trabalho em sala de aula. Mais do que avaliar é que realmente consigamos tornar esse aluno não em mero espectador da realidade,mas, sim um sujeito atuante com opinião e atitudes. Para além da formação teórica uma formação para vida, talvez o que ficou claro nesse debate sobre a universalização do ensino médio seja pensar esse novo sujeito a partir da sua integralidade, rompendo com aquele modo de reprodução do ensino que acaba perpetuando nossas diferenças sociais e econômicas. Pensar a escola como um ponto de convergência entre passado e futuro, onde o ser humano é atravessado pela possibilidades da existência, de onde sai os caminhos e descaminhos, isto é, no âmbito da escola que o sujeito se realiza e se encontra enquanto sujeito.
O diálogo como instrumento do trabalho pedagógico
NRE: CASCAVEL-PR
MUNICÍPIO: BRAGANEY
COLÉGIO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR
Pensando na caminhada que tivemos durante esse curso pudemos repensar, desconstruir e construir vários posicionamentos referente ao trabalho educativo e pedagógico realizado pela escola. Sendo de consenso a necessidade de rever alguns encaminhamentos que envolvem os temas trabalhados nos cadernos, pensando no aluno real que faz parte do nosso contexto. Para tanto é importante dar espaço para o diálogo com os nossos jovens, com o intuito de escutá-los para poder conhecer e compreender as juventudes no contexto das transformações sociais contemporâneas em suas identidades, culturas, suas expectativas, seus desejos e suas necessidades. Mas também ouvir os demais sujeitos que fazem parte do processo, como por exemplo, os profissionais que atuam na escola, tendo como foco o conhecimento que necessita ir além do senso comum. O caminho para melhorar o trabalho pedagógico, passa pela prática constante de sempre ouvir e respeitar as opiniões dos sujeitos, mesmo sendo contrárias às nossas concepções e vivências e não concordando. A riqueza do trabalho passa em saber dialogar (grande desafio) e extrair o que há de bom em todos e em tudo. E no processo ensino aprendizagem não é diferente.
O Conhecimento como Estratégia de Ação
NRE: CASCAVEL – PR
MUNICÍPIO: BRAGANEY
COLÉGIO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR
A realização dos estudos sobre o Ensino Médio e sua representação na vida dos nossos jovens, enfatizada em todos os cadernos estudados, proporcionou um repensar sobre as práticas pedagógicas que estão sendo desenvolvidas no cotidiano escolar. Isto nos permitiu avaliar as nossas ações, conhecendo um pouco mais sobre os alunos, suas necessidades, angústias e expectativas para o futuro, o que implica redimensionar o trabalho docente de forma a dar mais visibilidade a estes sujeitos e seus anseios. Assim, prioriza-se a pedagogia do diálogo entre todos os envolvidos no processo, como estratégia de ação para se conseguir atingir o objetivo, que é uma formação de maior qualidade e coerente com uma sociedade em constantes transformações.
Qualidade no esnsino via conhecimento do sujeito
No decorrer da primeira etapa deste curso, foi possível aprofundar ainda mais o conhecimento da realidade de nossos alunos. O qual possibilitou fazer um trabalho direto indagando os sobre seus anseios , suas perspectivas e sues objetivos. Deparamo nos com respos tas simples, que pode fazer a diferença no aprendizado e que muitas vezes passa despercebida diante do corre - corre do cotidiano escolar.
Enquanto educadora afirmo que este curso possibilitou uma retomada do trabalho docente para melhor compreender as angústias e as dificuldades apresentadas pelos alunos no cotidiano da sala de aula. Diante dos diversoa desafios que aflinge a qualidade do trabalho na educação, encontramos a saída para superá-los via diálogo, compreensão , mudançad de metodologias e muita seriedade e compromisso no trabalho, estes sim serãoa chave para o sucesso tanto do educando quanto para o professor.
O conhecimento em ação
No decorrer dos encontros podemos analisar e debater sobre o processo histórico do ensino médio e a partir disso tentar montar novas perspectivas para melhorar os índices encontrados hoje. Dessa forma sugerimos algumas propostas:- Devemos tentar nos organizar para um trabalho interdisciplinar, claro que no inicio não vai ser fácil precisaremos de um tempo maior para nos preparar para essas organizações, para isso temos duas sugestões. A primeira e preparar aula juntamente com as disciplinas afim como exemplo, essa que fizemos no decorrer do curso a partir de um conteúdo especifico. E a outra e montar um projeto contemplando varias disciplinas, e este serão colocado em pratica no decorrer do ano.
Exemplo:
ESBOÇAR UMA FORMA DE TRABALHAR O TEMA “EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL” DE FORMA ARTICULADA AOS COMPONENTES CURRICULARES. É necessário um trabalho interdisciplinar para realizar um trabalho de educação alimentar, de forma integrada com as disciplinas de Biologia, Geografia, Inglês e Química, percebemos a necessidade de se trabalhar desde preparação do solo até a mesa dos nossos alunos, onde vemos a necessidade que os discentes precisam do conhecimento deste manuseio.De uma forma separamos por disciplina e conteúdos que se englobam: A disciplina de geografia se trabalhará o conteúdo da preparação do solo e agrotóxicos, Biologia Relações ecológicas, Química a composição e a importância nutricional e o valor energético dos elementos, Inglês com contexto histórico alimentar cultural dos povos.Geografia – Preparação e do solo e agrotóxicos: trabalharemos a recuperação do solo, pois ele serve e fonte de nutrientes para as plantas, e a sua composição interfere diretamente na produção agrícola. O armazenamento de grandes quantidades de agrotóxicos pode representar significativos riscos ambientais e à saúde humana. O agrotóxico visa alterar a composição da flora ou da fauna, a fim de preservá-las da ação danosa de seres vivos considerados nocivos. Através de aulas expositivas – interativas, a fim de dar suporte teórico do conteúdo, trabalho individual e em grupo, com pesquisas bibliográficas, vídeos, palestras através de parcerias com a Coopavel, trabalhos individuais e em grupo. Tendo como orientar o aluno, que para termos uma vida saudável, precisamos nos alimentar, com alimentos saudáveis.Biologia - Relações ecológicas: Trabalhar enfocando a importância das relações ecológicas onde o aluno compreenda que não se encontra sozinho no espaço e que depende dos outros seres para sobreviver, ou seja, que faz parte de uma corrente continua de transferências de energia, e que quando um ser sofre um impacto os outros também sofreram de certa forma. Assim sendo para o andamento das aulas serão utilizados textos sobre o assunto; vídeos; dinâmicas e aulas expositivas para que haja uma compreensão do todo.Química: - A composição e a importância nutricional e o valor energético dos elementos: Na disciplina de Química enfocar o sentido de melhorar a qualidade de vida do aluno em relação à sua saúde tendo como objetivo demonstrar as contribuições da Química na melhoria da qualidade de vida, o tema alimentos (importância, valor nutricional e energético) traz a questão do valor mercadológico dos alimentos e a importância da dieta. O que se pretende com esse tema é uma mudança de atitude em que o valor nutricional tenha prioridade em relação a outros aspectos do alimento que em geral são explorados pelo marketing. A abordagem a esse tema é fundamental para que o aluno reflita sobre a nossa dependência sobre a indústria alimentícia o que implica a necessidade de uso de aditivos químicos. Será proposta uma discussão de forma a se perceber a necessidade de conciliar a conservação de alimentos com a qualidade, bem como entender a manipulação mercadológica dos produtos alimentícios que passam a perder a qualidade nutricional. Analisar através de leitura de textos os hábitos alimentares destacando os problemas de saúde cujos efeitos surgem em idade mais avançada e que são decorrentes de maus hábitos adquiridos na infância e na juventude, esse tema será discutido juntamente com o professor de Biologia. Contudo esse tema será trabalhado com textos, vídeos, aula prática e expositiva e analisar a tabela nutricional.Inglês – Histórico alimentar cultural dos povos: Na disciplina de inglês será trabalhada a importância do costume alimentar que foi determinado pela tradição cultural dos povos e a organização do trabalho, e as características que influenciaram na alimentação, onde o intuito do trabalho é valorizar a alimentação de qualidade dos povos antigos e suas tradições culturais, tentando manter sempre viva esse meio de vida entre nós. Neste modo ira trabalhar com pesquisas bibliográficas referente a alimentação e cultura de diversos povos, sendo aulas expositivas com produção escrita, oral, vídeos e confecção de cartazes.TEMA: INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISADISCIPLINAS: BIOLOGIA; QUÍMICA.CONTEÚDOS:BIOLOGIA: ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS; MECANISMOS BIOLÓGICOS; BIODIVERSIDADE E MANIPULAÇÃO GENÉTICA.QUÍMICA: MATÉRIA E SUA NATUREZA; BIOGEOQUÍMICA; QUÍMICA SINTÉTICA.OBSERVAÇÃO: (Todos os conteúdos norteiam durante todo o ano letivo.) OBJETIVOS:- Incentivar a atividade científica, através da elaboração e execução de experimentos e projetos científicos, auxiliando, assim, na construção do conhecimento.- Promover o desenvolvimento da criatividade e da capacidade inventiva e investigativa dos estudantes.- Analisar propostas de intervenção nos ambientes considerando as dinâmicas das populações, associando garantia de estabilidade dos ambientes e da qualidade de vida humana com medidas de conservação, recuperação e utilização auto-sustentável da biodiversidade.- Conciliar a aprendizagem teórica-prática.- Levar a apropriação dos conhecimentos das Ciências da Natureza suas Tecnologias e Matemática para compreender o mundo natural, assim como interpretar, avaliar e planejar intervenções científico-tecnológicas no mundo contemporâneo.- Selecionar métodos ou procedimentos próprios das Ciências Naturais que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de ordem social, econômica ou ambiental.- Realizar a “Mostra de Ciências”, divulgando os conhecimentos escolares à comunidade. A participação em Mostra de Ciências é, portanto, a culminação de um processo de estudo, investigação e produção que tem por objetivo a educação científica dos estudantes.Detalhamento das Ações:O ensino se efetivará através das aulas expositivas, dialogadas, leitura, escrita, também de aulas práticas nos laboratórios de Ciências, desenvolvendo experimentos, análise e discussão dos resultados, pesquisa em sites e visitas com aulas práticas em IES. Laboratórios de Instituições de Ensino Superior. A metodologia terá enfoque investigativo, pois é importante que o trabalho seja resultado de investigações realizadas pelos estudantes e não mera reprodução de alguma atividade realizada em aula ou sugerida pelo professor orientador.Também se busca a precisão científica, ou seja, a construção e o tratamento das informações obtidas durante o estudo e a investigação coerentes com o problema e os objetivos do trabalho. A comunicação das produções científicas para o público visitante, na “Mostra de Ciências” por sua vez, contribui para a divulgação da ciência e para que os alunos demonstrem sua criatividade, seu raciocínio lógico, sua capacidade de pesquisa e seus conhecimentos científicos.
Outra sugestão- Seriam algumas modificações no PPP da escola, sabemos que esse documento e construído coletivamente por professores, funcionários, pais e comunidade escolar em geral, sempre pensado no bem estar de nossos alunos para que haja aprendizagem de qualidade. Pensando no nosso PPP, que será reformulado devido algumas alterações sofridas na escola, como mudança da nomenclatura a necessidade de repensar algumas ações que serão praticadas na escola, a forma de do trabalho pedagógico e outros, em reuniões com os professores e funcionários surgiu à necessidade de mudança do período bimestral para trimestral para o próximo ano.O ambiente escolar na maioria dos casos prevalece o diálogo entre professor e alunos, pois pensamos que a uma construção de conhecimento maior entre ambos os caso, o compromisso da escola é formar indivíduos solidários, autônomos e não dependentes criativos e não repetitivos, cabe aos profissionais da educação e ás escolar tomarem a sala de aula como um ambiente de ações pedagógicas que valorizem a auto-organização, o trabalho cooperativo e que tenham a problematizarão como estratégias básicas para o ensino aprendizagem.Além disso, o ato de avaliar se faz presente em todos os momentos vividos em sala de aula. O dia a dia da sala de aula não se separa da cotidianidade de cada um dos indivíduos que se relacionam. A avaliação só tem sentido se for acompanhada por uma mudança de atitudes, por uma concepção diferente do que ultimamente está sendo, por parte do professor e dos alunos. Isto é, qual a sua função o que é que se lhe deve pedir como devemos atuar, em suma, quais são os seus reais objetivos. Conclui-se que há necessidade de retomada do tema avaliação no espaço escolar, através de grupos de estudos, cursos de capacitação docente, seminários, entre outros, mas que quando oportuno discuta-se isso com toda a comunidade escolar e principalmente com os pais. A avaliação terá como fim diagnosticar o ponto em que cada aluno está, para a partir daí, indicarem-se caminhos para que todos chegam a dominar o conhecimento. Assumir está posição implica em assumir um compromisso político e ter competência profissional. A avaliação ainda esta associada ao sucesso de todos os alunos, vinculada ao trabalho coletivo e ancorada em técnicas, instrumentos e procedimentos pelos quais todos os alunos sejam avaliados em relação a si mesmo, e simultaneamente, em relação aos colegas, fixados os critérios de um resultado satisfatório para todos. Uma forma para tentar melhorar essa situação seria haver provas mais contextualizadas, porem a falta de recursos didáticos de material de expediente (cota de copias) impossibilita que isso ocorra, mas esse ponto esta sendo renegociado com a direção da escolar.Outro obstáculo enfrentado no processo avaliativo é a falta de compromisso por parte de alguns alunos, pois não sentem vontade de estudar, no entanto para isso não podemos encontra solução momentânea, todavia estamos cientes da situação tentando encontrar uma solução futura para o problema.Podemos concluir que o PACTO colabora com o diferencial na educação, permitindo-nos criar mecanismos para trazer o aluno para a escola e fazê-lo sentir a verdadeira importância do conhecimento científico, pois o empírico já traz com ele. A ideia a ser internalizada para esses alunos que o estudo não só será essencial em termos profissionais, mas sim para ter uma vida de qualidade e exercer seus deveres e direitos de cidadãos. Nesse intento é preciso se repensar a forma de ensinar que é aplicada na escola púbica brasileira, para que seja possível obtermos uma educação de qualidade para uma sociedade mais justa e igualitária.
Reavaliar o trabalho diário
Existe um contrassenso presente nas escolas, onde há necessidade de professores cada vez mais qualificados em sua formação, motivados e atualizados, convivendo com um processo de deterioração do trabalho docente e políticas de formação que não condizem com os desafios contemporâneos. As modificações necessárias no campo da educação pública demandam do professor uma “conversão” em diversos níveis: cognitivo, pedagógico, psicológico, social e político. São exigências que apontam para habilidades que os docentes não têm e colocam a necessidade de ressocialização e reforma nos cursos profissionais dos professores.Outro ponto trata da universalização do acesso e da permanência dos jovens de 15 a 17 anos. Isso significa não só corrigir fluxos no ensino fundamental, mas também criar oportunidades educativas específicas para características e realidades diversas dos adolescentes. Não quer dizer que se possa ter uma oferta única para o ensino médio. A universalização tem caráter de generalização, mas só pode ser alcançada com respeito às especificidades culturais, sociais e territoriais. Garantia de acesso e de permanência aos que têm mais de 17 anos de idade. São de milhões de jovens e adultos que potencialmente poderiam ser atendidos. Há que se destacar a definição da identidade e da organização curricular do ensino médio compatíveis com a realidade dos saberes contemporâneo e a diversidade cultural e social. A luta por um ensino médio para todos é uma novidade recente no Brasil: há apenas bem pouco tempo foi ampliado o acesso à escola. Nos últimos anos, houve uma ampliação no número de matrículas e isso, bem como a possibilidade de universalização do acesso à escola, precisa ter qualidade e proposta pedagógica compatível para garantir aprendizagem significativa para todos e para cada um. Essa organização do currículo se tornou necessária porque, com o surgimento da escolarização em massa, precisou-se de uma padronização do conhecimento a ser ensinado, ou seja, que as exigências do conteúdo fossem as mesmas.No entanto, o currículo não diz respeito apenas a uma relação de conteúdos, mas envolve também:“questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo a uma questão de conteúdos”. (HORNBURG e SILVA, 2007, p.1)Veiga (2002) complementa“Currículo é uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive; a transmissão dos conhecimentos historicamente produzidos e as formas de assimilá-los, portanto, produção, transmissão e assimilação são processos que compõem uma metodologia de construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja, o currículo propriamente dito.” (VEIGA, 2002, p.7)Assim, isso implica que essa organização – feita principalmente no projeto-político-pedagógico de cada escola – deve levar em conta alguns princípios básicos da sua construção. Entre eles o fato de, como já dito, o processo de desenvolvimento do currículo ter sido cultural e, portanto, não neutro. Sempre visa privilegiar determinada cultura e, por isso, há a necessidade de uma criteriosa análise e reflexão, por parte dos sujeitos em interação, no caso as autoridades escolares e os docentes com o mesmo objetivo, baseando-se em referenciais teóricos.O currículo não é estático, pelo contrário, ele foi e continua sendo construído. A reflexão sobre isso é importante, porque, conforme Veiga (2002, p. 7) afirma, “a análise e a compreensão do processo de produção do conhecimento escolar ampliam a compreensão sobre as questões curriculares”.Hoje em dia, a organização do currículo escolar se dá de forma fragmentada e hierárquica, ou seja, cada disciplina é ensinada separadamente e as que são consideradas de maior importância em detrimento de outras recebem mais tempo para serem explanadas no contexto escolar.Vários autores apontam para a possibilidade de o currículo não ser organizado baseando-se em conteúdos isolados, pois vivemos em um mundo complexo, que não pode ser completamente explicado por um único ângulo, mas a partir de uma visão multifacetada, construída pelas visões das diversas áreas do conhecimento. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade, contextualização e transdisciplinaridade; assegurando a livre comunicação entre todas as áreas.
Resumo
Matheus Rocha Casanova
- Sujeitos: Implementação de ações que dê suporte para a aquisição de conhecimentos e fundamentação para a continuidade dos estudos, pois a maioria dos alunos apenas estuda,visando uma formação que possibilite a profissionalização, um futuro bom. A escola tem papel fundamental na formação dos alunos, pois auxilia na aquisição dos conhecimentos e reconhecimento destes enquanto sujeitos e seres sociais, primando por sua representatividade e no desenvolvimento de ações como o Ensino Médio Inovador, com vistas à uma melhor qualidade da educação na formação de nossos jovens.
- Gestão Democrática: Ações pautadas pelo diálogo, pela conversa sobre as tomadas de decisões e necessidades as quais fazem parte da rotina escolar, no sentido de compartilhamento de tudo que engloba e afeta a instituição, corroborando para o sentimento de pertença e de inclusão de todos que a este ambiente estão vinculados. Algumas vezes, as decisões correlatas a alguns assuntos são de caráter extraescolar e fora do âmbito local, da autonomia e da decisão do gestor, mas os que competem à gerência local da instituição devem ser ouvidas as vozes de todos os sujeitos envolvidos, em casos como, por exemplo, alterações no ambiente escolar, adaptações em termos legais e de estrutura física e pedagógica, eventos representativos da escola e posturas políticas pedagógicas dos vários segmentos que compõe o ambiente escolar.
- Currículos: Ter a ciência de que os conteúdos ensinados em sala de aula fazem parte da proposta de cada disciplina / área que têm como objetivo desenvolver no aluno suas potencialidades / habilidades específicas. Isto na forma de conteúdos claros e coerentes, contemplados nos Planos de Trabalhos Docentes, de maneira que os alunos consigam visualizar a aplicação destes no cotidiano, salvo em algumas disciplinas, onde o repasse, o conteúdo e a compreensão destes é mais complexa dificultando a relação teoria e prática.
- Áreas: A produção do conhecimento sofre influência da cultura, sendo importante também conhecer, analisar historicamente e culturalmente essa influência na vida dos povos. Para tanto é necessário à articulação das diversas disciplinas neste trabalho, de forma a contemplar todas as abordagens referentes ao tema.
- Avaliação Externa: As questões relativas à avaliação institucional podem ser trabalhadas no dia a dia das aulas durante o ano letivo, sendo discutidas sobre as necessidades da escola e também sobre a execução ou não das ações previstas. Referentes aos resultados das avaliações externas, os professores em seus planos de aula, realizam atividades enfocando questões postas nos exames e provas anteriores, como estudo e familiarização do processo postulado, para ampliação dos conhecimentos.
RESUMO DAS REFLEXÕES
NRE: Cascavel
MUNICÍPIO: Braganey
ESCOLA: Colégio Estadual do Campo José de Alencar - EFMN
O curso abordou temáticas pertinentes, sendo uma reflexão constante que nos remeteu a um histórico educacional elitista e excludente, nos chamou a realidade com os sujeitos do ensino médio e as principais orientações na organização do currículo e do trabalho pedagógico. “O eixos Integrador do currículo do Ensino Médio é formado pelas dimensões do Trabalho, da Ciência, da Tecnologia e da Cultura, que se constituem como essências à formação humana e para a oferta de um Ensino Médio de qualidade social”. (DCNEM, p. 16). A avaliação como um indicador do que foi ensinado e aprendido, o que significa ir mais além de um conteúdo programático, ou seja, visualizar o aluno humano, um ser social, cultural, afetivo e cognitivo, Os currículos que norteiam as práticas pedagógicas em suas efetivações do processo ensino/aprendizagem sendo ações não neutras, considerando os aspectos históricos, políticos e suas implicações. A gestão democrática, no processo de democratização que consiste em socializar, oportunizar todos os seguimentos e instâncias a participar de tomadas de decisão, discutir no coletivo, até que se chegue a um consenso. E dentro desse contexto encontram-se as diferentes juventudes, entende-se também que, para agir, é necessário conhecer e ouvir seus anseios e expectativas, partindo dessa realidade o qual procuramos conhecer e ouvir implica em ações ou praticas do educador em tornar os conteúdos significativos, contextualizado e interdisciplinar. A partir das diversidades de seus sujeitos um currículo multicultural e flexível, visando à formação humana integral, ver o aluno em suas múltiplas dimensões intelectual, afetiva e social com vistas a proporcionar o desenvolvimento humano em sua plenitude, de autonomia intelectual e moral. Considera-se um desafio compreendido entre outros na educação e que o mesmo venha de encontro aos objetivos de despertar interesse, estímulo e permanência dos jovens no Ensino Médio.
Considerações
NRE – CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR- EFMN
BRAGANEY - PARANÁ
Esta primeira etapa deste curso possibilitou uma reflexão a respeito da construção histórica do Ensino Médio. Neste sentido, percebeu-se que sua finalidade mudou no decorrer do tempo e a escola, em cada momento histórico, constitui-se uma expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida. As reflexões e discussões apontam que é necessário redesenhar um currículo, repensar encaminhamentos metodológicos e desenvolver uma aprendizagem com nossos alunos com vistas a uma formação integral do ser humano desenvolvido em todas as suas potencialidades e atuante como cidadão. Como atingir esses objetivos diante de tantos desafios como conseguir a permanência e conclusão de nossos alunos principalmente no turno noturno? Uma proposta abordada e necessária é pensar em uma organização pedagógica curricular reconhecendo o sujeito essencial, ou seja, as diferentes juventudes, suas características, saberes, opiniões e desejos, mas para isso necessita-se de envolvimento e construção coletiva, pois como proposto nos textos e vídeos, uma gestão democrática exige a participação e o envolvimento de professores, alunos, diretor, funcionários, equipe pedagógica, pais e comunidade na busca pela qualidade do ensino. A partir daí é possível avaliar os rumos tomados, refletir sobre os avanços alcançados ou então sobre aspectos que precisam ser revistos e ajustados. Continuemos juntos no coletivo da escola buscando caminhos para os desafios a serem enfrentados.
Responsabilidade
NRE CASCAVEL
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR
BRAGANEY
Caros colegas, como podemos perceber há uma grande responsabilidade em nossas mãos e estou muito confiante, pois o grupo é bem unido e comprometido, estamos aprendendo muito juntos.
Tenho certeza de que todo esse empenho resultará em muitas propostas.