LIVRO 5 COL GUSTAVO DOBRANDINO DA SILVA

COLÉGIO ESTADUAL GUSTAVO DOBRANDINO DA SILVA

Ademir de lima    
Angela da silva Moreira   
Armando José de Azevedo  
Eliane de Fatima Talarico
Karin Cristiane Schossler
Marco Aurelio Trevisan Santini
Roberto José dos Santos   
Caderno V

Reflexão e ação -  QUESTÃO I        p.12

Ao discutir essa temática, percebemos a necessidade de discutir os referenciais teóricos e filosóficos que compõe a Proposta Pedagógica do Colégio.  E aí apresenta-se, novamente o paradigma da interdisciplinaridade e do planejamento coletivo das disciplinas, com vistas a selecionar significativamente os conteúdos. Adequando as metodologias e a fundamentação aos objetivos que se pretende

Em nossa escola temos uma gestão democrática e participativa, sempre que a instituição recebe verbas para investimentos em materiais de consumo e permanente, ou em outros momentos em que são necessárias ações de planejamento que envolvem tanto a prática docente quanto a vinda da comunidade a escola, são realizadas reuniões e em consenso são tomadas as decisões.
A inclusão na tomada de decisões é importante para descentralizar o poder mas acima disto, para todos os educadores e funcionários que trabalham na escola possam participar, se sentirem valorizados, apontar diferentes perspectivas sobre um determinado assunto e juntos construir um ambiente mais democrático e participativo.
Para tanto, é importante que cada um assuma seu papel diante da escola, dedique parte de seu tempo, tenha responsabilidade e se comprometa de fato com a escola e com os processos necessários para o seu funcionamento. 

QUESTÃO II – pg. 18    -   Reflexão e ação

Junte-se a outros colegas e procure fazer um levantamento de situações vividas na escola pelos participantes do grupo que poderiam ser objeto de discussões sistemáticas e de decisões tomadas coletivamente em benefício da escola e/ou dos envolvidos.
Se esse processo de discussão e decisão coletiva não aconteceu, examine com membros do grupo as razões pelas quais isso não ocorreu. Se, ao contrário, o processo ocorreu, quais os resultados para a escola e para os envolvidos?
E quais as reações dos colegas? Que sugestões esse grupo poderia oferecer para que, em novas situações ocorridas na escola, o processo de discussão e de deliberação possa acontecer?

O processo democrático demanda de um tempo maior para que as decisões tomadas sejam realmente de forma coletiva, nessa escola as gestoras sempre põem em pauta as decisões importantes a serem tomadas permitindo que os professores e funcionários discutam, sobretudo, sobre os fatores financeiros.
Geralmente os colegas se dispõem a participar, debatem e expressam suas opiniões, para que em consenso sejam tomados os melhores caminhos que favoreçam principalmente os processos de ensino e aprendizagem.
O processo de discussão e de deliberação já acontece de forma efetiva nessa instituição, entretanto, sugere-se o emprego de novas ações que visem o fortalecimento o papel das instancias colegiadas, bem como o comprometimento de todos os participantes.

QUESTÃO Nº 4   p.23  - Reflexão e ação

Caso sua escola não tenha constituído o Conselho Escolar, tente conseguir uma cópia das normas produzidas pela Secretaria da Educação ou pelo Conselho de Educação do Estado onde está instalada sua escola para a instalação e  funcionamento dos Conselhos Escolares.
Proponha a um grupo de colegas a leitura dessas normas e, particularmente, as que se re ferem aos objetivos do Conselho e aos direitos e deveres dos conselheiros. Em função disso, deliberem sobre a realização de reuniões com os demais professores e com a direção, tendo em vista a instalação do Conselho em sua escola.
Caso a escola já tenha um Conselho instalado, combine com seu grupo a conversa com membros dele, tendo em vista:
a) levantar decisões tomadas;
b) comparar tais decisões com a prática existente na escola;
c) verificar se as decisões foram tomadas democraticamente.
Verifique também se há estratégias de comunicação entre os representantes e seus representados.

O Conselho Escolar é o órgão máximo de funcionamento de toda e qualquer instituição pública de ensino, existe nessa escola desde sua abertura, sendo renovado ao fim de cada período previsto.
As decisões tomadas geralmente se referem a vida acadêmica dos educandos, avaliação institucional interna dos professores, decisões administrativas, designação do PDE interativo, horário de funcionamento de programas, em relação aos projetos desenvolvidos em esfera local e/ou provenientes de programas Estaduais como por exemplo, o Mais Educação, onde escolheu-se abrir mão deste programa pelos integrantes do Conselho Escolar devido as dificuldades vivenciadas pelos profissionais, baixo número  de alunos que frequentavam as aulas entre outros problemas.
As decisões tomadas vêm de encontro com as práticas existentes na escola, resultando da necessidade de decisões que possibilitam seu funcionamento adequado.
As estratégias escolhidas para a comunicação ocorrem a partir da utilização de comunicados e de atas que indicam geralmente o assunto da reunião, a hora e o local com certa antecedência. No decorrer das reuniões é decidido democraticamente as ações a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo.

QUESTÃO Nº 5 -   P.29

Reflexão e ação

Se existe um Grêmio Estudantil funcionando  em sua escola, procure verificar como
está atuando, quais os temas sobre os quais discute, que visão os integrantes têm da sua própria atuação, assim como da escola e do seu funcionamento.
Converse com os integrantes do grêmio sobre como é a sua participação nos processos de discussão e decisão acerca da vida da escola, como são tomadas as decisões internamente, assim como sobre o reconhecimento que têm pela direção, pelos professores e por funcionários.
Com base nesses levantamentos, a que conclusões você chega sobre a participação democrática no interior do Grêmio e sobre a participação dos jovens que o compõem nas decisões tomadas pela escola?
Para ter uma idéia melhor do significado do conceito de resiliência, procure identificar, com um grupo de colegas, entre atividades propostas aos jovens pela Secretaria de Educação, quais se guiam por esse conceito. O mesmo pode ser feito com relação a problemas de moradia, de transporte, de saneamento, relatados por alunos que vivem na localidade onde se situa a escola.

Nesse ano, diferentemente do que ocorria em anos anteriores o Grêmio Estudantil tem se mostrado muito atuante, geralmente realizam reuniões nos horários de aula e/ou em períodos diversos.
Diante da lei aprovada nos últimos meses sobre a proibição do uso do celular notou-se que os integrantes mostraram-se dispostos a trabalhar ampliando a conscientização dos demais colegas, mostram-se preocupados com os professores e a forma como se sentem no âmbito da escola sendo solidários, tem tentado montar feira de ciências, torneios e gincanas com o objetivo de integrar os alunos e também divulgar o trabalho do grêmio.
Em relação a sua atuação, os alunos que participam ativamente do Grêmio se põem de maneira auto-crítica, procurando fazer com que a organização alcance bons resultados, mantém uma postura de integração e articulação entre os alunos, entre os integrantes e, eles com a escola e os seus os seus profissionais.
Os integrantes do grêmio se dispõem a participar ativamente das decisões tomadas na escola, sobretudo, quando podem se reverter em benefícios e aprendizagem de todos os educandos. Como exemplo, podem ser mencionadas as gincanas, ações em prol da limpeza e conservação do prédio escolar. 
Não existem problemas em relação ao transporte uma vez que o Estado e a prefeitura se responsabilizam por trazer os alunos de outros bairros, contudo, a maior parte daqueles que estudam na escola moram próximos.
Em relação ao saneamento básico e a moradia existem muitas ações a serem executadas visto que muitos alunos vivem em péssimas condições em áreas de favelização e/ou em bairros que encontram-se no início do processo de urbanização. Por outro lado, é necessário que sejam pensados até que ponto os integrantes do Grêmio podem interferir nessa realidade.

Reflexão e ação – pg 38

Tente realizar com um grupo de colegas a identificação de ações de caráter patrimonialista presentes no interior da escola ou na relação desta com os pais. Faça o mesmo com exemplos concretos de “autonomia concedida” e autonomia efetiva nas escolas onde atuam.
Junto com um grupo de colegas, troquem e registrem suas experiências relativas à forma como os pais com que têm contato se manifestam a respeito dos três aspectos que, segundo Paro, condicionam a participação deles na vida escolar.
Com base no que discutiram, proponham formas pelas quais possam ser rompidas e superadas as práticas patrimonialistas existentes na escola, assim como formas de articulação com os familiares dos alunos que ajudem a superar os condicionantes que dificultam sua participação.

No cotidiano escolar, os pais são representados pelos integrantes da APMF – Associação de Pais Mestres e Funcionários, que tomam as decisões representativas, participam do cotidiano da escola, das decisões coletivas, administração entre outras.
De forma geral os outros pais e responsáveis são chamados para atividades rotineiras como a entrega de boletins, para acompanhar o desempenho escolar do filho (a), indisciplina e para as atividades de integração comunidade/escola que tem sido aperfeiçoadas todos os anos.
Analisando os critérios apontados por Paro, na escola são propostas:
a) Nessa instituição os pais geralmente não tem tempo para participar durante a semana na organização escolar situação que em linhas gerais é resolvida pela representatividade. Quando são feitas atividades extracurriculares e de integração,  para resolver o problema da falta de tempo por vezes as ações são realizadas no sábado e/ou  ainda são feitas ações pautadas na flexibilidade dos horários para que possam participar e acompanhar as atividades.
b) Embora muitos pais não tenham um elevado nível de instrução todos concorda que a educação é de grande importância para a formação dos seus filhos. Entretanto, seus conhecimentos vindos do senso comum são valorizados e se constituem na base para a mediação dos conteúdos científicos promovidos.
c) Nesse caso a APMF é o órgão representativo dos pais, embora todos sejam convocados para participar de reuniões e de decisões importantes que permeiam o cotidiano escolar e a vida acadêmico de seus filhos.

p. 47 -  Reflexão e ação

Você conhece o PPP de sua escola? Você sabe quando e como ele foi construído? Procure saber sobre este processo de sua escola. Procure também conhecer o seu conteúdo e, principalmente, quais são suas principais finalidades.
Converse com os seus colegas sobre o PPP de sua escola e verifique se há necessidade de uma revisão ou reconstrução do dele.
Como está o ambiente em sua sala de aula? Prevalece a hierarquia ou o diálogo? Os alunos têm a possibilidade de aprender e se desenvolver como cidadãos? Pense sobre isso e reflita sobre a sua postura e suas estratégias de ensino, se elas favorecem mais ao desenvolvimento de seres adestrados ou de seres reflexivos.

O Projeto Político Pedagógico (PPP) é um documento construído em todas as instituições de ensino delineando seu funcionamento, aspectos gerais como avaliação, concepção filosófica, as funções de cada profissional, projetos entre outros.
Este documento é reformulado continuamente por todos os profissionais que atuam na escola, comumente em reuniões pedagógicas e em cursos de formação, entretanto, é um processo que exige motivação, convencimento, pré-disposição, tempo e integração da equipe para que sejam tecidas as considerações necessárias para seu direcionamento.
A equipe pedagógica dessa instituição tem se fixado por meio de profissionais concursados que se dedicam a escola, favorecendo o processo de construção e reelaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) – o que não é um processo fácil ou simplista.