Formação de Professores no Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio.

A Formação Continuada é uma das ações que compõem o Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio.

OBJETIVOS:

Promover melhoria da qualidade do Ensino Médio;
Ampliar os espaços de formação de todos os profissionais envolvidos nesta etapa da educação básica;
Desencadear um movimento de reflexão sobre as práticas curriculares que se desenvolvem nas escolas; Fomentar o desenvolvimento de práticas educativas efetivas com foco na formação humana integral, conforme apontado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.

PÚBLICO:

Professores das escolas de Ensino Médio e gestores das Secretarias de Educação.

MATERIAL PARA FORMAÇÃO:

O processo formativo apresenta como eixo estruturante a temática "Sujeitos do Ensino Médio e Formação Humana Integral" e este será o fio condutor para a discussão e o trabalho em todas as etapas do curso.

A primeira etapa é composta pela formação comum a todos os participantes organizada nos núcleos:

  • Ensino Médio e Formação Humana Integral;
  • O Jovem como Sujeito do Ensino Médio;
  • Currículo do Ensino Médio;
  • Áreas de Conhecimento e Integração Curricular;
  • Organização e Gestão do Trabalho Pedagógico;
  • Avaliação no Ensino Médio.

Os Cadernos de Formação do Professor podem ser acessados aqui.

ADESÃO:

O professor que quiser aderir a formação deve ser cadastrado pelo diretor da escola na qual leciona. A adesão dos professores pode ser feita no SisMédio, sistema informatizado de cadastro desenvolvido para atender ao público do pacto.

Cada educador receberá bolsa mensal de R$ 200 para fazer a formação, que será presencial e desenvolvida na própria escola. Para participar, o docente deve atuar em sala de aula e estar registrado no Censo Escolar de 2013.

SECRETARIAS ESTADUAIS DE EDUCAÇÃO INTEGRANTES DO PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO

Acre - Secretaria de Estado de Educação do Acre
Alagoas - Secretaria de Estado da Educação e do Esporte de Alagoas
Amapá - Secretaria de Estado da Educação do Amapá
Amazonas - Secretaria de Estado de Educação e Qualidade de Ensino do Amazonas
Bahia - Secretaria de Educação do Estado da Bahia
Ceará - Secretaria da Educação do Estado do Ceara
Distrito Federal - Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal
Espírito Santo - Secretaria da Educação do Estado do Espirito Santo
Goiás - Secretaria de Educação do Estado de Goiás
Maranhão - Secretaria de Estado da Educação do Maranhão
Mato Grosso - Secretaria de Estado da Educação de Mato Grosso
Mato Grosso do Sul - Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso do Sul
Minas Gerais - Secretaria de Educação de Minas Gerais
Pará - Secretaria de Estado de Educação do Pará
Paraíba - Secretaria de Estado de Educação da Paraíba
Paraná - Secretaria de Estado de Educação do Paraná
Pernambuco - Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco
Piauí - Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Piauí
Rio de Janeiro - Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte - Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul – Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul
Rondônia - Secretaria de Estado da Educação de Rondônia
Roraima - Secretaria de Educação, Cultura e Desportos do Estado de Roraima
Santa Catarina - Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina
São Paulo - Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
Sergipe - Secretaria de Estado da Educação de Sergipe)
Tocantins - Secretaria de Educação e Cultura do Estado do Tocantins

UNIVERSIDADES RESPONSÁVEIS PELA FORMAÇÃO NOS ESTADOS:
Região - Universidade - Município  - Coordenador - Responsável

Norte
Universidade Federal do Acre -Rio Branco -Maria Evanilde Barbosa Sobrinho
Universidade do Amazonas- Manaus- Luiz Carlos Cerquinho De Brito
Universidade Federal do Amapá- Macapá - Rosivaldo Gomes
Universidade Federal do Maranhão- São Luís - Lindalva Martins Maia Maciel
Universidade Estadual do Pará - Belém - Lucelia de Moraes Braga Bassalo
Universidade Federal do Pará  - Belém  Coordenador IES Não Cadastrado
Universidade Federal do Oeste do Pará - Santarém  Coordenador IES Não Cadastrado
Universidade Federal de Rondônia - Porto Velho  Elizabeth Antonia Leonel De Moraes Martines
Universidade Federal de Roraima - Boa Vista - Leandro da Silva Nascimento
Universidade Federal do Tocantins - Palmas - Juliana Ricarte Ferraro

Nordeste
Universidade Federal de Alagoas - Maceió  Rosangela Oliveira Cruz Pimenta
Universidade Federal da Bahia - Salvador  Regina Sandra Marchesi
Universidade Federal do Ceará - Fortaleza  Francisco Herbert Lima Vasconcelos
Universidade Federal da Paraíba - João Pessoa  Ariane Norma de Menezes Sa
Universidade Federal do Vale do São Francisco -  Petrolina - Ednaldo Ferreira Torres
Universidade Federal de Pernambuco - Recife - Beatriz de Barros de Melo e Silva
Universidade Federal do Piauí  - Teresina - Antonio Jose Gomes
Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal  Alexandre da Silva Aguiar
Universidade Federal de Sergipe - São Cristóvão -Leda Pires Correa
Centro-Oeste - Universidade de Brasília - Brasília  Wivian Jany Weller
Universidade Federal de Goiás - Goiânia - Amone Inacia Alves
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - Campo Grande - Edna Scremin Dias
Universidade Federal da Grande Dourados- MS  Dourados - Rozanna Marques Muzzi
Universidade Federal de Mato Grosso- Cuiabá- Debora Erileia Pedrotti Mansilla

Sudeste
Universidade Federal do Espírito Santo - Vitória - Eliza Bartolozzi Ferreira
Universidade Estadual de Minas Gerais- MG - Belo Horizonte - Inajara de Salles Viana Neves
Universidade Federal de Minas Gerais- Belo Horizonte - Licinia Maria Correa
Universidade Federal de Juiz De Fora - MG - Juiz de Fora- Dea Lucia Campos Pernambuco
Universidade Estadual de Montes Claros - Unimontes  MG  Montes Claros - Janete Aparecida Gomes
Universidade Federal de Uberlândia - MG -Uberlândia  Sonia Maria Santos
Universidade Estadual de Campinas- SP- Campinas  Coordenador IES Não Cadastrado
Universidade Federal de São Carlos- SP São Carlos  Coordenador IES Não Cadastrado
Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - São Paulo - Coordenador IES Não Cadastrado

Sul
Universidade Estadual do Oeste do Paraná- Cascavel - Lucia Terezinha Zanato Tureck
Universidade Federal do Paraná- Curitiba - Monica Ribeiro Da Silva
Universidade Estadual do Centro-Oeste -Guarapuava-  Tania Toyomi Tominaga
Universidade Estadual de Maringá - Maringá Pr - Silvia Pereira Gonzaga De Moraes
Universidade Estadual de Ponta Grossa- Ponta Grossa Pr- Silvio Luiz Rutz Da Silva
Universidade Federal do Pampa - Bagé - Claudete Da Silva Lima Martins
Universidade Federal de Pelotas - Pelotas - Regiana Blank Wille
Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Porto Alegre - Danusa Mansur Lopez
Universidade Federal do Rio Grande -Rio Grande - Elaine Nogueira Da Silva
Universidade Federal de Santa Maria -Santa Maria - Nara Vieira Ramos
Universidade Federal da Fronteira Sul - Chapecó - Luis Fernando Gastaldo
Universidade Federal de Santa Catarina - Florianópolis - Juares Da Silva Thiesen

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imagem de Daguiomar do Rosario Faria

Colégio Estadual Professora

Colégio Estadual Professora Zilah Batista

Cidade Paranaguá

Orientadora: Luciana Barcelos dos Santos

Cursista: Daguiomar do Rosario Faria

Reflexão da atividade 1

        Após a leitura do material, podemos entender que os desafios são vários a serem superados no cenário educacional, podemos

observar a precariedade do ensino nas séries iniciais, os alunos trazem uma vasta defasagem e  ao chegarem no Ensino Médio não conseguem acompanhar, muitos destes alunos se evadem por se sentirem incapazes de dominar o conteúdo. A escola por sua vez, não dá o suporte necessário para mantê-los e fazer com que conclua seus estudos. Outro fator é  o financeiro o aluno de classe menos favorecida têm muitas dificulades para continuar estudando,  quando encontra uma oportunidade de trabalho o mesmo prefere  trabalhar a estudar porque poderá contribuir com o orçamento da família, mas não conseguirá conciliar o serviço com o estudos e acaba por desisitir.

        A constituição Federal universaliza a educação básica como direitos de todos, mas se é direito de todos porquê existem tantos jovens fora das salas de aulas? estes geralmente são carentes, desestruturados e  sem orientação familiar. Diante destes fatos nos deparamos com grandes desafios e objetivos a serem  atingidos, conhececemos a história da "recosntrução da educação"       e sabemos que a educação é um direito, mas nem todos  a usufruem,  ela  continua sendo seletiva.

       Tanto é que os alunos da escola pública concorrem com os das escolas privadas por uma vaga nas universidades, poucos conseguem, haja visto que esta concorrência é desigual e injusta, pelo fato de que grande parte parte dos alunos que cupam os bancos das universidades públicas são os que estudaram nos colégios privados. Portanto é de grande importância que a escola oferte uma educação pública de qualidade, começando pela mudança dos currículos, que não é   adequado com o contexto da clientela que está sendo atendida, o mesmo tem sido incompatível com a realidade dos nossos jovens.

       Para isso, é necessário investimento por parte do governo no sentido de  capacitar, valorizar os professores e funcionários das instituições, para que os mesmos realizem atividades diferenciadas, criando estratégias para que o espaço escolar seja mais atrativo e o ensino se torne prazeroso aos alunos e que dessa forma possam ser resgatados preparando-os para um futuro promissor, e sua realidade  transformada.

 

 

 

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imagem de Marilce Aparecida Sanches Reis

Tematica I

Colégio Estadual Carlos Gomes Ensino Médio –Tomazina- ParanáTEMÁTICA I - 20/07/2014Depois todas as voltas que a instituição escolar fez, desde separar a religião do meio escolar, até aproximar-se ao que está atualmente, constituíram e se passaram anos, que nos quais, preencheram a história da educação.Em umas dessas reformas, que existiram os exames de admissão, que a partir de início do século XX passam a ser chamados de exames vestibulares. Assim a escola passa a ser vista como meio de simples acesso para que no breve futuro de cada um, possa adentrar em outros tipos de curso, que em determinadas épocas foram ofertadas e ainda continuam as ofertadas aos jovens, e concomitantemente para adentrar no mundo dos negócios.No mencionado estudo, especialmente no caso do Ensino Médio, tornar-se previsível a facilidade de educação para os ramos profissionais, promove-se à formação de força de trabalho exclusiva para os distintos setores. Com esta linha de pensamento, transformamos nossas escolas, uma instituição única para servir a necessidade de mão de obra, convertendo as verdadeiras raízes da escola.Outro problema identificado no Ensino Médio, é que os alunos não estão chegando à idade certa, e já cansados da mesmice das aulas, por conta da repetência, o Ensino Médio torna-se um estado de calamidade, cujos jovens de hoje, além disso tudo, tende a necessidade de já estar trabalhando em sua juventude, prejudicada, em alguns casos, os estudos. Nas opções mais preferenciais, é o abandono escolar, para qual faz toda a diferença no referido sucesso da educação em nosso país.Ao ler o caderno 1 percebe-se que a educação ainda está atrasada, como sempre esteve, sem progresso. Pois, nunca esteve em primeiro lugar. Na nossa época de alunos, os professores não faziam aulas shows e nem usavam metodologias tão diversificadas como exigem hoje (não lembro nem de uma aula emocionante e interessantíssima). Eu acordada todos os dias porque queria ser alguém na vida. Problema em casa... e quem não tem (não vale aqui dizer os problemas pessoais). Não falo só por um ou dois professores, mas, por muitos vencedores e colegas e tiveram diferentes e até piores obstáculos e hoje estão no topo... Sem lutaram por isso, mesmo sem aulas "shows".Portanto, realmente o enorme desafio é fisgar esse aluno que não quer aprender. Já que no nosso tempo, quem não queria aprender era expulso e ponto final... Um palavrão já bastava (o seu direito termina onde começa o do outro). Devemos ser eternos pesquisadores SIM, mas o aluno é aluno e sempre será... Deve buscar aprender! Os problemas sociais...! A esses acredito que ainda teremos outros diálogos...Esses novos velhos problemas nos levam a conceitos estão resultantes em diferentes práticas de formação humana, de modo que a desigualdade é vista dentro de um mesmo ambiente, e que seria um direito unificá-los. E assim partindo da realidade, onde os alunos tem uma série de problemas, nas quais interfere diretamente no desempenho escola, causando a repetência, e o descaso com a escola.Deparar com jovens que não estão terminando nem o Ensino Médio, é preciso edificar rapidamente novos caminhos que levem a uma breve modificação de sistema, de tantas outras possibilidades, para formação humana integral e igualitária para todos, que ora se anuncia.O Sistema Nacional de Educação tem tendência à inclusão dos diferentes níveis e modalidades da educação e que faça a articulação entre os meios de relação da sociedade, regional e local, visando à colaboração entre todas as instancias, evitando a sobreposição de perca de tempo. Apesar de tudo isso que compete aos docentes, que além de dar direcionamentos aos estudos científicos, teremos que dar um passo além, e ensinar discentes a como sobreviver na sociedade atual, onde tudo é mais atraente do que a escola.Com certeza é urgente que se faça algo pelo jovem que ingressa hoje no Ensino Médio, novas medidas devem ser tomadas, uma vez que surgem cada vez mais dificuldades encontradas em relação à evasão escolar, ao pouco interesse por parte dos alunos e também à defasagem de conteúdos que tanto refletem negativamente na vida profissional desses estudantes. Como educadora sinto a necessidade de conhecer e oferecer a meus alunos algo que possa lhes acrescentar expectativas para melhorar sua qualidade de vida.Há um abismo gigantesco entre a realidade educacional atual e a "Educação ideal" (universalização, acesso e permanência, qualidade do conhecimento).Pode-se pensar em muitos caminhos para atenuar as dificuldades educacionais, mas os atalhos são sempre mais objetivos, quando se tratam de questões emergenciais.O Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio é um chamamento à participação dos cidadãos e, principalmente, da comunidade escolar nas discussões, debates, reflexões e ações direcionadas a um novo "pensar" sobre Educação e suas especificidades.Fato que demanda reorganização, redimensionamento das estruturas educacionais, entre outras que promovam a superação dos desafios que permanecem no Ensino Médio e enfatizem o princípio da formação integral do ser humano, através de uma Escola inclusiva e de qualidade socialmente referenciada.As expectativas relacionadas ao Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio são envoltas em esperanças de se redesenhar um currículo rico que seja realmente expressivo ao alunado e que de fato possa atender de maneira efetiva e com qualidade os anseios da escola como um todo.As discussões da realidade escolar provoquem debates contextualizados acerca de questões essenciais e significativas, a fim de estabelecer uma metodologia eficiente no processo educacional que favoreça o ensino-aprendizagem, com vistas a aperfeiçoar o trabalho pedagógico nos perfis dos conhecimentos tecnológicos, sociais, mundo do trabalho e acadêmicos científicos.Os estudos nos apresenta uma visão do significado do que é escola e dos seus vastos estudos e deve-se fazer uma análise de como a sociedade caminhou ao longo da História da Educação no Brasil e como ela foi influenciada. Desafios foram lançados ao sistema educacional nacional, como forma de encontrar soluções para um Ensino Médio inovador e de maior qualidade para o futuro.

Colégio Estadual Carlos Gomes Ensino Médio –Tomazina- ParanáTEMÁTICA II  -  02/08/2014Os alunos do Ensino Médio vivem, em sua, maioria a chamada adolescência, fase caracterizada pela rebeldia que gera uma situação conflituosa com os professores que tem uma formação tradicional e que ainda trâmite com as novas metodologias e paradigmas estabelecidos.Nesse jogo de forças não há vencedores. Torna-se, portanto necessário para estabelecer um novo relacionamento entre educadores e alunos e dissolver a problemática do “Jogo dos culpados” buscando soluções para os conflitos existentes através do diálogo aberto e conciso que leve a uma conscientização e identificação dos papeis e funções de cada um dentro do sistema.É fundamental que elementos aparentemente, opostos, busquem meios de se reconhecerem como fios da mesma trama, para isso é preciso que se estabeleça uma relação de respeito mutuo, que se reconheçam as potencialidades e dificuldades para a promoção de uma escola que realmente valha a pena.Hoje em dia para conseguir e conquistar um bom relacionamento entre professor/aluno é necessário que haja um bom diálogo, que exista e seja colocado em prática o respeito mútuo, ou seja, respeito de ambas as partes que muitas vezes não ocorre.O professor deve facilitar a intercâmbio e oportunizar espaço de discussão entre os alunos, para que possam colocar suas ideias de maneira que haja uma interação entre os mesmos.A escola deve estar aberta a ouvir as turmas, procurar acatar, sempre que possível às solicitações, que devem ocorrer em um diálogo aberto e consciente entre os pares. Deve também deixar bem claro o papel de cada um, sempre tentando buscar soluções para os possíveis problemas levantados nesses espaços de debates.É de suma importância à interação entre equipe pedagógica e os professores para que todo essa proposta alcance seus objetivos.Abrir um diálogo para conhecer nossos jovens, saber seus medos, suas expectativas para o futuro, seus anseios, suas origens, tentando dessa forma, mostrar que já vivemos tais experiências e que pode haver uma troca produtiva.O jovem é protagonista das mudanças que ocorrem na sociedade e eles vive uma busca constante do seu espaço. Essa busca gera conflitos de ordem positiva ou negativa, influenciados pelo ambiente familiar, personalidade, condições sociais, econômicas, etc..Conhecer nossos jovens e abrir um diálogo é o primeiro passo para buscar soluções. Apesar de o confronto principal acontecer entre professores e alunos, a família e a sociedade também tem sua parcela de culpa ou responsabilidade nos conflitos do ambiente escolar.O papel da escola é acolher o seu sujeito com igualdade e comprometer-se mais com suas ações educacionais, deixando de lado o ser alienado imposto durante a História da Educação, acreditando dessa maneira em significativas mudanças na educação do Brasil.Para que tudo isso possa acontecer o educador deverá realizar um novo planejamento de ensino, trabalhar com práticas que possam possibilitar aos jovens a participarem criticamente valorizando as ações e possíveis resultados. Interagindo de forma mais harmônica na busca de maior conhecimento, pois é notório que nos deparamos com uma pluralidade de sujeitos em uma sociedade diversificada.Atuar como professor do ensino médio neste século XXI tem sido um grande desafio para nós educadores, uma vez que estamos em contato com uma juventude que as tecnologias estão ai ao alcance de praticamente todos e as informações que constantemente são disponibilizadas através das mídias, mas ao mesmo tempo estes mesmos jovens tem dificuldade de organizar  estas informações e transformá-las em conhecimentos. Estamos disponibilizando para nossos alunos uma forma de apropriação do conhecimento que muitas vezes não condiz com a demanda que os mesmos almejam, uma vez que a escola está organizada em modelos ainda conservadores e que muitas vezes não servem as demandas de conhecimento que são desejadas pelos educando do ensino médio.Hoje ainda muitos professores tratam as questões de tecnologia com receio, sem considerar que as mesmas fazem parte do universo dos alunos e dessa forma deveriam estar inseridas no processo educacional. Desconsiderando a produção cultural dos jovens. Esquecemos que tais atitudes não correspondem a forma correta de se observar as diferentes culturas que são produzidas no espaço geográfico e no espaço do tempo.A realidade é que nossos alunos contam com muita informação diariamente, embora não se encontrem instigados pela busca do conhecimento. Assim, cabe a nós educadores mudar esta realidade em favor da educação, trazer o que é de grande interesse para eles, como um meio de trabalharmos em conjunto e assim alcançarmos os nossos objetivos.Podemos analisar através das leituras e reflexões feitas, que nós educadores buscamos a formação ampla dos nossos alunos, onde por vezes, compreendemos que ensinar refere-se ao estudo e compreensão dos conteúdos referentes à nossa disciplina. Deixando de mesclar a teoria com a prática, pois esquecemos que nossos alunos passam por inúmeros problemas, por muitas necessidades da qual não conhecemos. Se não demonstramos interesses na realidade social, econômica e religiosa da qual eles são pertencentes, porque eles demonstrariam interesse pelo o que estamos falando?É necessário que o professor saiba escutar mais, aplicando seus conteúdos em reflexões que façam parte do cotidiano dos nossos alunos. Buscando ressaltar as perspectivas dos alunos em relação ao futuro, sempre os instigando para a participação na sala.  Demonstrar que a sua opinião é de extrema relevância para o seu e o nosso aprendizado.Percebo que nossa escola apresenta um sistema educacional que prioriza o aluno e o reconhece como protagonista, mas, também se preocupa e valoriza todo o elenco desse sistema. Porém, quando falamos de aluno do Ensino Médio, estamos nos referindo a uma pluralidade de manifestações, sendo elas: físicas, emocionais, culturais, etc. Manifestações estas, que causam um desconforto na convivência entre os jovens de hoje (alunos) e os jovens de algumas décadas atrás (professores e funcionários em geral).O diálogo está sempre aberto em nossa escola. No entanto, os problemas causados pela falta de compromisso escolar, pelo uso indevido do celular em sala de aula, pela falta de apoio da família e também pelo uso de drogas, são os maiores desafios a serem enfrentados. São atitudes de uma nova geração, mais liberal, mais autônoma, que de certa forma, está manifestando suas expectativas, seus interesses, suas necessidades, seus projetos de vida.

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