FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO - caderno 1

FORMAÇÃO DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO - ETAPA 2 – 2015

ESCOLA: COLÉGIO ESTADUAL QUATRO PONTES. ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO NRE: Toledo
ORIENTADOR DE ESTUDO: VANIA TEREZINHA VARGAS
CURSISTAS: ANA PAULA HILGERT, ANGÉLICA BORELLI FRIDRICH, DIRCE SANDRA VORPAGEL ULKOSKI, FABIANE MULLER, MARIA DE FÁTIMA DA SILVA OLIVEIRA, NILCE TERESINHA STEIN, ROSANI MARIA KOCHEPKA, ROSENI TRINDADE, ROSECLEIDE POERSCH, ROSEMERE NEIVA POERSCH, SERGIO RICARDO CORREA DOS PASSOS, SONIA DE FATIMA CRISTINA SCHEITEL DOS PASSOS
REFLEXÕES SOBRE O  CADERNO Nº:  1
Vivemos numa sociedade pluricultural, onde cada indivíduo já trás de casa suas formas de viver e ver o mundo, suas indagações, cultura e necessidades individuais. Ele chega à escola e se depara com o universo alheio, e é natural ao ser humano sentir um estranhamento a condição do outro, principalmente em se tratar do individualismo que cada um leva dentro de si. Desta forma o ambiente escolar tem função legítima de  fazer com que este indivíduo se adapte ao meio e o meio à ele.
Para que ocorra esta inserção social (diversidade), primeiro temos que desconstruir paradigmas para somente depois podermos construir um novo elemento histórico social em nosso meio. Tal desconstrução é desencadeada através de novos olhares e sensibilidades além daquelas nas quais somos envolvidos em nosso cotidiano cultural individual. Isso não ocorre apenas com nossos alunos, para muitos professores é fundamental o estudo sistêmico e crítico das análises da diversidade na escola para que possam quebrar barreiras às vezes um tanto preconceituosas.
Desta forma, é essencial que se estruturem planejamentos curriculares no direcionamento a valorização da diversidade social e cultural, estando estes presentes dentre todos os documentos norteadores do Colégio, e além de tudo, que se façam valer pelos representantes das esferas de poder responsáveis na supervisão destes documentos.
Certamente haverá barreiras de resistência, tanto por meio dos alunos, como também pelos professores e demais funcionários do meio, porém em se tratar de algo que foge à livre liberdade de escolha (no sentido legal) e em se tratando de um espaço de construção plena do indivíduo, não deveriam ser concebidas prerrogativas lógicas para que alguém ainda se sinta menosprezado pela sua condição social/cultural, fazendo-se valer também as consequências da lei sobre aquele que a desrespeita.
A diversidade e a pluralidade na Escola como propõe Miguel Arroio, escapa ao natural processo de realidade que vivenciamos em nosso cotidiano escolar. Temos sim a pluralidade, pois uma Escola pública e gratuita pressupõe um público que requer de seus dispositivos pedagógicos muito mais do que giz e saliva, mas de ferramentas que garantam a participação de todos democraticamente na construção de uma Escola de qualidade. Não esqueçamos que o Governo também tem papel fundamental neste processo, onde a garantia da manutenção desta escola e do seu financiamento fica à cargo de políticas públicas que mudam ao sabor de pensamentos de governos que pouco conhecem das realidades das Escolas que possuem sujeitos reais e com demandas também reais e necessárias. As responsabilidades da inserção da diversidade devem ser levadas a contento também com a valorização e mais investimento nas Escolas que muitas vezes sequer possuem prédio próprio para se estabelecer. A manutenção da Escola muitas vezes é colocada em cheque por dispositivos que burocratizam o processo de ensino aprendizagem e promove o fechamento de turmas, a inserção de novos sujeitos na Escola que não possui estrutura mínima para atender as especificidades de cada situação intelectual, cognitiva e ou física. E o Miguel Arroio ainda aponta o x da questão quando grupos que sofrem exclusão na sociedade acabam também na Escola passando por sistemáticas que são também excludentes. Existe sim um esforço da Escola enquanto educadores para romper com este ciclo vicioso de exclusão mas sem estrutura, garantia de que não soframos redução de qualidade e ou financiamento público. Portanto a inserção no PPP, e no PTD deve reforçar a luta e ou garantias do financiamento público e de qualidade da Educação nas escolas sem mais retirada de direitos.
   Foi elaborado com os professores um questionário que foi aplicado aos alunos do Ensino Médio de nossa Escola e percebeu-se que possuem pouco ou nenhum entendimento das instâncias democráticas da Escola e que somente o 3° ano é que conseguiu melhor compreender sobre o Conselho Escolar. Percebeu-se que existe um desinteresse generalizado em participar dos espaços democráticos e que isto é um reflexo do desconhecimento da importância destes lugares de participação na Escola. Verificou-se que enquanto reflexo da sociedade, a Escola está devido à sua função ímpar como instituição, na contramão do senso comum que não tem tempo para os debates e ou instâncias políticas. A Escola é o espaço político diferenciado que deve ser valorizado pela sociedade, mas ocorre uma destruição da Escola pública pelos aparelhos midiáticos, pelo Governo que procura culpados nos profissionais da educação pelo sucateamento no processo de ensino aprendizagem da Escola pública e gratuita, como também das famílias que vêem a Escola como lugares onde deixar os filhos para buscar depois, sequer acompanham na grande maioria a vida escolar e pedagógica dos seus filhos.
De acordo com material de leitura nos cadernos pedagógico, do Programa Pacto Ensino Médio, sobre o atual contexto brasileiro no Ensino Médio, podemos dizer que temos vários desafios a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não freqüenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/IBGE, percebe-se que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, acredita-se que para chegar à universalização do ensino médio existem alguns desafios que permanecem para o ensino médio na realidade brasileira e para superá-los, sugere-se:
Desafio 1: Quebrar paradigmas culturais: Ao longo da história o Ensino Médio possuía  a característica de ser ofertada “só para alguns” (para a elite e foco na propedêutica), na atualidade busca-se ser  “para todos” (popular com dualidade: preparação para o trabalho x preparação para o vestibular);
Desafio 2: Altos índices de evasão e reprovação
Desafio 3: Há registro de gradativo aumento no atendimento e oferta do Ensino Médio, como o aumento de 120% de matriculas em vinte anos, mas também há o desafio de melhorar a qualidade (educação atrativa e de qualidade) pois apenas doze por cento dos alunos que concluem o ensino médio cursam o ensino superior e doze por cento vão para o ensino superior, enquanto 88% não vão;
Desafio 4: Motivação: Inspirar os estudante a ter novamente interesse pelos estudos;
Desafio 5: Intencionalidade: Qual a finalidade da Educação no Ensino Médio? Dados apontam que o aluno conclui o ensino médio, mas não está preparado para a vida e nem para o mercado de trabalho.
Desafio 5: Motivar professores e Universidades - Falta de professores. Outro problema do ensino médio é a falta de 170 mil professores na rede pública, em especial nas áreas de química, física, biologia e matemática. Mesmo com medidas de incentivo (bolsas integrais para cursarem a formação não há procura para estas áreas).
Desafio 6: Planos e Políticas Educacionais coerentes com as necessidades e prioridades para cada instituição. Não transferir a responsabilidade ou “culpa” para o fracasso educacional apenas para a instituição escola ou professores, mas assumir que parte do processo da responsabilidade e qualidade cabe ao governo (federal, estadual) nas garantias de investimentos em recursos humanos (formação continuada, plano de carreira...), recursos estruturais e tecnológicos (escolas devidamente equipadas para as novas demandas/necessidades da sociedade atual).
Perfil dos Alunos do Ensino Médio no município de Quatro Pontes
Considerando as múltiplas dimensões das identidades dos sujeitos do Ensino Médio certamente há de se pensar e re significar muitos olhares pessoais, estruturais, políticos educacionais, de gestão, do processo ensino aprendizagem, bem como superar muitos desafios culturais, já que o processo de evolução da sociedade não para está sempre em processo constante de transformação.
Certamente na busca do re significar um primeiro desafio a superar para possibilitar avanços é a tendência de arranjar culpados, responsabilizando Escola, professores ou estudantes pelos problemas enfrentados em sala de aula não irá resolver o problema. É necessário perceber nossos jovens como sujeitos de deveres e direitos e principalmente compreendê-los como sujeitos que constroem sua própria história. Para que isso ocorra, é fundamental abrir espaços na Escola para que esses jovens possam buscar e construir (afirmar) sua identidade. Observando esses grupos, poderemos compreender melhor certas atitudes e ações desenvolvidas no ambiente escolar e na sociedade. Assim, reconhecendo esses jovens em seu contexto poderemos dialogar e contribuir em sua formação.
Segundo CARRANO 2007, o maior campo simbólico que os jovens possuem para se fazerem sujeitos a partir de escolhas não determinadas pelos adultos e pelas instituições é fonte de muita tensão nos ambientes familiares e escolares, assim é essencial que nestes espaços, principalmente no âmbito escolar, criem-se estratégias de inseri-lo em suas identidades pessoais e coletivas. Desta forma conciliaremos os objetivos fundamentais de cada espaço (como no caso a escola em si), e supostamente as tensões e problemáticas divergentes poderão estar diminuindo, dando espaço a estreitamentos de relações e convergindo no crescimento humanístico, científico e acadêmico dos jovens em questão.
Assim, é essencial uma maior aproximação de todos os agentes que  se relacionam num determinado espaço, e também saber ter olhares diferenciados para cada situação. Como nós docentes queremos respeito e valorização de nossos esforços, os jovens anseiam pela valorização de seus ritos culturais e enfatizam a importância de que seus interesses sejam considerados, o que é possível quando se estabelece um diálogo entre os conteúdos curriculares e a realidade. Sábia a escola que saberá utilizar destes argumentos para a aproximação do interesse de seus alunos.
Na tentativa de conhecer melhor o perfil dos nossos jovens estudantes, durante o ano letivo de 2014, realizou-se pesquisa junto aos alunos matriculados no Ensino Médio onde dos 129 alunos matriculados no estabelecimento no Ensino Médio em 2014, 125 responderam a pesquisa (97%) e através dela conseguimos traçar um breve perfil dos mesmos, sendo:
a)          Faixa etária atendido pelo Estabelecimento: Possuem faixa etária média entre 14 a 20 anos, sendo: 14 anos (10 alunos = 8%), 15 anos (32 alunos = 25%), 16 anos (34 alunos = 27%), 17 anos (34 alunos = 27%), 18 anos (11 alunos = 9%), 19 anos (02 alunos = 2%), 20 anos (02 = 2%).
A faixa etária mais presente é de 15 e 16 anos que corresponde a 54% onde nesta época apresentam como principais características: Emancipam-se dos pais, há mudança dramática de foco: da família para os amigos, identificação com determinados gêneros de musica, mitos...busca da individualidade, recusando o controle e a ajuda dos adultos, tensão de relacionamento com os pais, Necessidade de um guia como modelo identificatório.
b)          Identificação dos Sujeitos: a maioria dos alunos (mais de 70%) são de etnia branco/a ou de origem europeia, seguidos de pardos, negros e amarelos ou de origem oriental.
c)          Procedência dos Alunos: a maioria dos alunos provêm da Cultura Base Familiar e de descendência Europeia, sendo na maioria oriundas da Zona Rural (comunidade interiorana);
d)          Trabalho: Parte dos alunos buscam ingressar no mundo do trabalho (meio período) e outros em período integral estudando a noite, porém estes são em minoria devido a condição financeira dos pais. Poucos alunos buscam o trabalho por necessidade de auxiliar no sustento familiar, sendo o salário para uso pessoal (independência financeira).
Sessenta e quatro (64 alunos/alunas (51%)) possuíam no momento da pesquisa trabalho remunerado.
Quarenta e dois (42 alunos/alunas (66%)) trabalham de 4-6 horas enquanto a minoria (22 alunos/alunas 34%) trabalha de 6-8 horas;
A maioria dos jovens que ainda não possuem trabalho pensa trabalhar um dia ainda durante o tempo de escola.
Devido à carga horária de trabalho mais da metade dos alunos/alunas recebiam menos de um salário (37 (58%)), um salário mínimo (22 (34%)), enquanto 03 jovens recebiam entre 2-3 salários mínimos  (8%).
Mais da metade dos alunos (40 (62%)) não precisava auxiliar nas despesas familiares com seu rendimento, ficando 100% do rendimento recebido para si e suas despesas, enquanto 24 (38%) ajudavam no sustento da família.
Sobre as condições de trabalho, relataram os jovens (58 – 91%) que trabalhavam em condições de segurança e proteção, enquanto (03 – 4,5%) as vezes trabalhavam em situação de risco (sem segurança e proteção) e outros 03-4,5% sentiam-se em condições de exploração.
Todos entrevistados relataram conhecerem boa parte dos seus direitos de trabalhadores.
Sobre os ofícios desempenhados e áreas de atuação, as sete mais comuns para os jovens entrevistados foram:
Agricultura
Baba/Diarista
Serviços Gerais
Atendentes (lojas, restaurantes, cantinas, lanchonetes, sorveteria)
Secretária
Entregador (supermercado)
Assistentes (de marcenaria, metalúrgico, pedreiro, produção, piscicultura, pintor, escritório de contabilidade, poda de arvore, reforma de carroceria, irrigação, eletricista, salão de beleza, floricultura)
g)    Cultura: A grande maioria tem interesse pela continuidade dos estudos e busca participar e aproveitar oportunidades oferecidas de cursos de formação extracurricular promovidas no educandário ou com empresas parceiras, porém outros dão prioridade ao trabalho do que a formação acadêmica
Atendimento
O Colégio Estadual Quatro Pontes, situado na região central do Município, é o único estabelecimento de ensino que oferta este nível de ensino, nos períodos matutino, vespertino e noturno.
No ano de 1994 concedeu-se a autorização de funcionamento do curso de 2º Grau – na época denominado de Educação Geral – Preparação Universal.
No ano de 1998 concedeu-se o reconhecimento do curso de 2º Grau – Educação Geral ao Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino de 1º e 2º Graus, e com a Lei nº 9394/96, passou a denominar-se Colégio Estadual Quatro Pontes – Ensino Fundamental e Médio.
O Ensino Médio, considerado etapa final da educação básica, possui duração mínima de três anos, tendo como finalidade essencial aprofundar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos, preparar para o trabalho e a cidadania do educando, aprimorar o educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.
Na tentativa de construir oportunidades de emporedamento junto aos jovens estudantes, oportunizou-se um momento de reflexão junto às turmas de Ensino Médio ofertadas pelo educandário acerca dos espaços de participação ampliada dos alunos, professores, funcionários e funcionários nos processos de gestão democrática da escola para melhoria das relações internas na escola. (em especial nas formas de participação no Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Conselho de Classe Preventivo Participativo).
A organização selecionada para esta atividade de reflexão e busca de conhecimento de como pensam nossos jovens sobre estes temas elencados foi de organizar questões a serem respondidas em forma de questionário em equipes nas diversas turmas do Ensino Médio. As questões selecionadas a partir do tema de estudo proposto foram retiradas ou inspiradas do caderno do MEC: Os indicadores da Qualidade na Educação que foram criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da escola, permitindo que a mesma compreenda e reconheça seus pontos fortes e fracos, para depois ter condições de intervir para melhorar sua qualidade de acordo com seus próprios critérios e prioridades.
O questionário serviu apenas como roteiro e parâmetro de análise a cerca da compreensão das finalidades, atribuições, funcionalidade e desempenho do Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e Mecanismos de Avaliação da Aprendizagem ou prestação de serviço oferecido no e pelo educandário a fim de verificarmos o que estes estudantes entendem de gestão democrática e se realmente ela já está sendo uma estratégia vivenciada no ambiente escolar ou se ainda faz parte de um documento apenas, ou desejo de alguns a vir a se tornar realidade, além de outras possíveis considerações.
Cada professor desenvolveu a atividade junto de uma turma para posterior análise e verificação dos resultados.
Os alunos do ensino médio se queixaram sobre não ter na Escola uma estrutura montada com internet que funcione com a velocidade necessária e com equipamentos que de fato também funcionem dentro da totalidade no laboratório de informática.
Impactos negativos:
Uma Escola que não acompanha a geração inserida na tecnologia dos educandos, certamente está em relação aos recursos pedagógicos em desvantagem para outros espaços da sociedade que corrompem os nossos jovens. Aí não é difícil compreender a evasão escolar do Ensino Médio para outras instâncias da sociedade capitalista e exploradora.
Ações
Exigência através da comunidade escolar, de garantias e técnicos permanentes nas Escolas. Para que coloquem em situação de funcionamento os equipamentos existentes, bem como a divulgação pública dos problemas que são de responsabilidade do órgão competente governamental e não da comunidade. Registro em ata dos problemas e das reuniões com as instâncias competentes do governo.
Lemos numa ata escrita no ano passado para todos os presentes e foram identificadas algumas questões:
Um dos problemas levantados foi sobre a feitura da ata que não dá conta da dinâmica e do processo que é decidir questões das quais todos devem ser ouvidos em tempo reduzido o que prejudica e muito as decisões ali elencadas e ou problemas discutidos
Um dos muitos encaminhamentos propostos foi que se destine um tempo maior para cada turma a ser trabalhada no conselho de classe para que se esgotem todas as discussões-soluções possíveis para cada caso sem atropelos e ou pressões sobre o tempo
Outro encaminhamento é para que as escolas tenham autonomia para deliberar o tempo em conformidade com o tamanho, com a especificidade e com a diversidade presente nela. Para isso deve-se pensar um calendário escolar que abra este pressuposto sem prejuízo para a Escola. Portanto deve ser uma decisão e valorização do Governo nesta compreensão da importância do Conselho de Classe.
A diferença entre queixa e problema é que a queixa é uma reclamação sem discutir as possíveis soluções. Muito embora acredite que queixa e problema se aproxima quando se busca um diagnóstico no processo ensino aprendizagem onde existem sujeitos sociais que interagem e possuem demandas que escapam as burocracias regimentais da Escola preconizada por burocratas que nunca pisaram o chão da Escola. Educador e Educando devem ser levados em consideração quando tratamos de relações humanas sendo assim, evitamos “culpabilizar” um grupo em detrimento de outro.
No Conselho de Classe foram tratadas de todas as questões, aluno por aluno muito embora por conta do tempo, faltou registras as tais especificidades que elenquei acima.
A participação de todos os professores e a consideração do esforço de todos para a situação de cada aluno.
Propomos para o Conselho de Classe um tempo maior para cada turma em especial em horário de aula e dia com o maior número de professores daquela turma, haja vista que os professores trabalham em inúmeras Escolas. O registro de todos os detalhes citados durante o conselho até para legitimar a tomada de decisões.

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imagem de VANIA TEREZINHA VARGAS

Discussão - caderno 1

Resumo realizada a partir das nossas reflexões sobre o caderno 1.

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