Feira Ciência Jovem reuniu trabalhos científicos em Olinda-PE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A feira Ciência Jovem ocorreu em Olinda, no Chevrolet Hall, no fim de outubro. A exposição se encontrava na 20ª edição,com entrada livre e este ano com uma novidade: a organização resolveu abrir o evento para trabalhos de todo o Brasil e não mais apenas com os trabalhos locais, totalizando 340 projetos expostos. Organizada pelo Espaço Ciência, a feira Ciência Jovem é dividida em categorias de acordo com o nível de ensino.

"Na categoria Iniciação à Pesquisa, voltada para estudantes da educação infantil e ensino fundamental 1, foram selecionados 12 trabalhos de temas variados, como terceira idade, origem da vida, pré-história e sustentabilidade. Na categoria Divulgação Científica, para o ensino fundamental 2, 76 trabalhos abordam conhecimentos científicos aprendidos em sala de aula..

Na categoria Iniciação à Pesquisa, voltada para estudantes do ensino médio foram expostos 65 trabalhos na categoria Desenvolvimento Tecnológico, abordando temas como robótica, construção de aplicativos e protótipos de máquinas. Os estudantes do ensino médio também expõem 158 trabalhos na categoria Incentivo à Pesquisa, sobre estudos de caso e descobertas da ciência.

Na categoria Educação Científica, destinada a professores, 29 trabalhos são apresentados em banners e plenárias abertas ao público. Todos os trabalhos são avaliados por uma comissão formada por mais de 150 profissionais de diversas áreas.

Um dos trabalhos apresentados durante a feira será um óculos com sensor ultrassônico para pessoas com deficiência visual. O aparelho detecta movimento e obstáculos que estejam até um metro e em raio de 90 graus e avisa o usuário de sua existência, evitando que as pessoas com deficiência visual se machuquem enquanto se locomovem. Por ter um baixo custo de fabricação, o óculos pode servir para as pessoas de baixa renda.

Outro projeto de destaque é um coletor robótico com controle que pode retirar resíduos sólidos de locais de difícil acesso para humanos, como tubulações e buracos. Na área de Iniciação à Pesquisa, os estudantes Felipe, Luiz e Giovanna, do Colégio Israelita, mostram como técnicas desenvolvidas no deserto de Israel e no Mar Morto podem ser utilizadas para aliviar a seca no Nordeste, como uso de irrigação subterrânea e dessalinização.

Os primeiros colocados de cada categoria receberam credenciais para as principais feiras nacionais - Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec) e Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) Jovem - e internacional - Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico (Milset) - com custos de viagem pagos. Medalhas, troféus e certificados também serão entregues aos vencedores.

A Ciência Jovem teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Ministério da Educação, Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (Facepe), Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia e Secretaria de Educação de Pernambuco."

 

(Débora Soares/G1)