ETAPA II - CADERNO III – CIÊNCIAS DA NATUREZA TEMA: USO RACIONAL DA ÁGUA

Colégio Estadual Godoy Moreira – EFM  - Núcleo Regional de Ivaiporã – Pr
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO – 2015
ETAPA II - CADERNO III – CIÊNCIAS DA NATUREZA
TEMA: USO RACIONAL DA ÁGUA

COMPONENTES DO GRUPO
ANDREA CRISTINA ROSA
DEISE MEIRIELI MOREIRA
DEVANIRA MIRANDA ZANONI
GESA DONIZETTI MOREIRA
HILDA MARIA DA SILVA
JACIR MIRANDA CAMPOS
MARILDA SALETI LUIZ
NEUSA ALVARINA APARECIDA PEREIRA
SOTERO NAPOLEÃO SOUZA CASSIANO
SOVELTH CARDOSO
ORIENTADORA DE ESTUDOS – SIRLEI APARECIDA DUELIS

INTRODUÇÃO

Desde os primórdios da humanidade, a água exerce um papel fundamental para qualquer tipo de vida terrestre. Com o processo de ocupação urbana, que ocorreu de maneira desenfreada, muito se perdeu da qualidade das águas superficiais e subterrâneas, e ainda hoje é possível observar frequentemente o descuido em nossas escolas e até mesmo em nossas casas, com relação ao uso da água.
Um aspecto preocupante é o desperdício no Brasil, onde 50% de toda água tratada não é aproveitada. O hábito da população é um dos principais fatores que contribuem para este índice. Uma medida mitigatória seria a educação ambiental a partir da conscientização de nossas crianças e jovens, pois através deste público alvo, é possível minimizar futuramente a falta de água, além de preservar sua qualidade, o que infere diretamente na saúde humana.
Percebendo a importância dessa discussão em nosso meio, surgiu a ideia da realização de atividades pedagógicas que envolvam os estudantes e funcionários, na perspectiva de corrigir ou amenizar o hábito de desperdiçar a água.

JUSTIFICATIVA

Não faz muito tempo em que os moradores das cidades supriam suas residências com água de poço, de mina e até mesmo de rio. Água da Sanepar ou de rua, como se denomina hoje no caso do fornecimento por meio de canos, era para poucos, e esse serviço recaía sobre os ombros dos municípios ou entidades do tipo amigos do bairro.  Ao chegar os primeiros serviços de encanamento, surgiram também os vazamentos e as torneiras gotejando por falta de reparo. Uma torneira aos pingos, de acordo com os entendidos no assunto, desperdiça cerca de 80 litros de água por dia; já um cano ou uma torneira jorrando fino, porém constante (1,6 mm de diâmetro), causa a perda de 180 litros diariamente.
Com a crescente população, as cidades superlotaram e com ela a necessidade de mais água potável, dando margem ao surgimento de diversas empresas de saneamento e abastecimento de água, e a compreensão que se tinha das perdas protagonizadas pelo gotejamento ganhou outros contornos. Atualmente, em razão da complexidade que envolve o sistema de captação, adução e distribuição, com a água sendo trazida de pontos cada vez mais longe, principalmente nas  grandes metrópoles, do  alto custo  dessas operações e ainda, do risco de desabastecimento, o desperdício se tornou sinônimo de irresponsabilidade.
Um exemplo disso é o consumo de água dos habitantes da Grande São Paulo, um dos maiores centros urbanos da Terra, é apavorante. De acordo com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), na região metropolitana o sistema de abastecimento, que é integrado, opera por meio de oito grandes complexos, responsáveis pela oferta de 65 mil litros de água por segundo.

METODOLOGIA

Com a finalidade de sensibilizar a nossa clientela escolar sobre os problemas de desperdícios da água, resolvemos trabalhar com esse tema interdisciplinarmente, por ser um assunto vivenciado por todos; propomos realizar pesquisas e leituras de textos que tratem da importância da preservação da água, promovendo discussões  sobre o tema em estudo; planejar e executar ações que possam evitar o desperdício da água, no ambiente escolar e no local onde vivemos, Dimensionando a quantidade de água desperdiçada em situações de gotejamento, vazamentos, banhos, etc.  Produzir textos, cartazes,  tabelas, gráficos, e panfletos sobre a importância da água e para concluir o plantio de matas ciliares no leito do Rio que abastece nossa cidade.

RESULTADOS

A escola ou a educação ainda é o elemento essencial para transformar a consciência ambiental, sem a conscientização sócio-educativa ambiental, é quase impossível planejar ações de avanço econômico, social e ecológico corretos realizando a interações entre sociedade e natureza. O rio Água do Milton no município de Godoy Moreira, Paraná, possui aproximadamente, dezessete quilômetros e meio de extensão, e sua margem encontra-se degradada de matas ciliares. Ocorre exploração do rio por parte dos pequenos agricultores, os quais além da criação de gado plantam muito próximo ao leito do rio que é usado a captação de água para o abastecimento da cidade de Godoy Moreira que conta com cerca de aproximadamente três mil habitantes. Nosso Estabelecimento de Ensino tem se preocupado com o rio e inclusive, desenvolveu um projeto de reflorestamento para as matas ciliares, no entanto, muitas das mudas que plantamos com os alunos morreram em virtude de grandes enchentes que cobrem todo o leito do rio. Realizamos vigilância no local, e aguardamos redução ou eliminação do problema.

  CONCLUSÃO

Na situação em que vivemos, percebemos que o ser humano por falta de esclarecimento  destrói  a natureza e causa consequências drásticas à sua própria vida. O avanço deve passar pela noção de necessidade de conservação da vida, de maneira que o desenvolvimento seja conforme as necessidades presentes, para não comprometer as necessidades das gerações futuras. Se houver desenvolvimento sustentável, provavelmente não ocorrerá grandes impactos ambientais e, consequentemente, agressões à saúde também serão reduzidas ou minimizadas. Nesse sentido compreende-se a importância de se trabalhar questões relacionadas aos processos sócio-educativos com os educandos, filhos de agricultores e, por que não com demais habitantes do município.
Esse trabalho deverá ser no sentido de mudança de concepção, trabalhando diariamente ou semanalmente a noção de relação de dependência do ser humano com o meio em que vive. Atuando na questão ambiental de modo investigativo, interventivo e também propositivo, através da elaboração e implementação de propostas que sejam capazes de transformar.
Com relação à crise no fornecimento de água, Concluímos que, para reduzir os impactos causados pela escassez da água  é preciso fazer o dever de casa, combater  desperdícios e usar tais recursos com responsabilidade. É necessária uma mobilização na sociedade em geral, e um maior comprometimento do poder público. Se cada um de nós fizermos a nossa parte, iniciando onde moramos, certamente  usufruiremos um pouco mais do recurso (água potável),  o qual já sabemos que, sem ele a vida na Terra fica comprometida.

Trabalho do Curso PACTO – Fortalecimento do Ensino Médio.

Palavras-chaves: água, desperdício, abastecimento, preservação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS (Brasil) (ANA). HidroWeb: sistemas de informações hidrológicas. Disponível em: . Acesso em: 31 maio 2003.
ANDREAZZI, M. A. R. Impactos de hidrelétricas para a saúde na Amazônia. Rio de Janeiro: UERJ, [ca. 1993]. (Série Estudos em Saúde Coletiva, n. 78).
ARAÚJO, M. S. M. Relatório de análise do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo: MDL: estudos de caso. Rio de Janeiro: COPPE, UFRJ, 2000. p. 122.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: apresentação dos temas transversais. Parâmetros curriculares nacionais: meio ambiente, saúde. Secretaria de Educação Fundmnetal. Brasília: MEC/SEF, 1997.
http://www.aguasparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=21 . Acesso em 11 de outubro de 2015.
Reportagem de Miguel Nítolo, na Revista Problemas Brasileiros, nº 394.