A imagem do EM no Brasil atual é simplesmente desoladora. A percepção de todos é que aparentemente o EM não cumpre a finalidade que deveria ter. Alguns consideram que não prepara o jovem para o trabalho outros consideram que não prepara para a cidadania já que o foco desse nível de ensino seria excessivamente mercadológico e outros ainda consideram que não prepara adequadamente para o vestibular.
No meio do caminho e alheios às discussões, todos os anos milhões de jovens trabalhadores acabam abandonando a escola para poder trabalhar. Pelo menos com uma coisa todos concordam: do jeito que está não dá para continuar.
Porém, parece que esse problema de identidade/finalidade do EM não é um problema recente. Como uma rápida incursão pela história da educação brasileira poderá demonstrar, podemos dividir a história do EM em basicamente três momentos: o momento atual de indefinição, a década de 1970/80 que a partir da 5692/71 que definiu o EM como Profissionalizante e o momento anterior em que predominava um EM propedeutico, como etapa preparatória ao Ensino Superior.
O que distingue o momento atual dos anteriores-entre outras coisas-parece ser a intensão ou pretensão social de universalizar esse nível de ensino.
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O Jovem como Sujeito do Ensino Médio
Na verdade após as discussões percebemos que o que mais se distingue nesse momento é a situação atual do sistema capitalista, pois o sistema precisa que todos nós saíbamos resolver certas situações, tais como auto atendimento, hoje mais comuns em bancos, mas que em breve será em quase todos os setores (serviços), então nossos jovens apesar de estarem adapatado a tecnologia (mas aquela que lhes interessa), não conseguem resolver coisas simples. Qual é a verdadeira preocupação com os nossos jovens? Questão difícel de responder.