Desafios do Ensino Médio - Parte II - COLÉGIO ESTADUAL DONA BRANCA DO NASCIMENTO MIRANDA

O aluno (a) neste período tinha no Ensino Médio aulas que o faziam copiar, decorar e repetir, e muito pouco pensar e criticar. Este era o modelo de uma educação “neoliberal” que priorizava o ser para a produção e o consumo. E atualmente se percebe forte resquício deste tipo de educação. E, este, é também um dos fatores a ser modificado, ou seja, inverter o foco e as ações, estimular aos alunos (as) para não desistirem dos estudos, tornando o estudar num prazer.
E ainda, rever políticas de educação de órgãos como o SENAI, SENAC e SESI que já implantaram o EM Integrado com o objetivo de formar cidadãos voltados ao mercado de trabalho, ao consumo impensado e desenfreado.
Rever e modificar o modelo de Ensino Médio existente é o que propõe e pretende o texto. É possível perceber que existe um hiato entre o que se pretende e a realidade atual no contexto escolar. A proposta de universalização do Ensino Médio elenca metas a serem cumpridas, pois a escola atual está desestruturada, promove o conteúdo e não privilegia a educação dentro dos eixos propostos: sociedade\trabalho, cultura, ciência e tecnologia.
A inclusão social no Ensino Médio pressupõe um currículo integrado onde todos (as) consigam vivenciar o aprendizado, independente de suas limitações ou necessidades específicas, sociais e culturais. Para que esta proposta seja possível à escola pública estadual deverá promover em médio prazo políticas de melhorias das condições de trabalho e da valorização dos professores e funcionários em todo o território nacional onde exista uma instituição de ensino.
A preocupação contínua com as ações de manutenção e promoção de equipamentos escolares, de construção de novas escolas, ampliando as políticas públicas através da efetivação de 10% do PIB nacional e dos recursos do pré-sal para a educação e, em especial, ao Ensino Médio. Assim sendo, toda política pública deve ser viabilizada e documentada para que a universalização do Ensino Médio seja uma proposta inovadora e possível.
Cada vez mais os colégios e escolas públicas e privadas enfrentam o desafio de motivar o seus alunos a querer aprender. Um dos maiores desafios pedagógicos, principalmente nos grandes centros urbanos, vem sendo o de resgatar o interesse e a motivação dos alunos em situações de ensino e aprendizagem. A sociedade mudou muito em pouco tempo. Nas últimas duas décadas a tecnologia da comunicação deu um grande salto e as fontes básicas de informação das crianças e dos adolescentes, a família e a escola, não são mais as únicas possibilidades no novo ambiente do século XXI.
A sociedade pode ter acesso à informação de diversas formas. Essas informações podem ser adquiridas em variados meios de comunicação, como a Internet, a televisão e o rádio. Os benefícios que essas tecnologias proporcionam para a sociedade podem comprometer o enriquecimento cultural dos indivíduos. A mídia frequentemente confere a tudo aquilo que parece ter valor objetivo e publicitário uma subjetividade, que tende, por tanto, a escravizar a sociedade além de fazer com que esta adquira um caráter consciente.
A informática, a computação e os meios de comunicação de massa estão provocando grandes alterações na interação humana, nem todas ainda perceptíveis. As instituições educacionais ainda não conseguiram se adaptar à nova realidade com a velocidade necessária. A interatividade passou a ser mais acessível a todos.
O professor deixou de ser o principal fornecedor de informações e os jovens passaram a enxergar na internet, na TV e nos celulares, um mundo mais dinâmico, onde a troca de informações acontece rapidamente e, principalmente, com mais participação, mais interação. Porém, ao mesmo tempo em que ganharam velocidade na obtenção da informação, também ficaram a mercê da falta de qualidade, superficialidade e grande quantidade de conteúdos, muitos duvidosos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

1.  Brasil. Secretaria de Educação Básica.Formação de professores do ensino médio, etapa I - caderno I :  ensino médio e formação humana integral / Ministério da Educação,  Secretaria de Educação Básica; [autores : Carmen Sylvia Vidigal  Moraes... et al.]. – Curitiba : UFPR/Setor de Educação, 2013.

Participantes:

Orientadora de Estudos: Sonara Cristina Polityto Cremasco

Cursista: Anderson Christofer de Souza
Cursista: Carlos Henrique dos Santos Salgado
Cursista: Cristina Maria Barreiros
Cursista: Deborah Braga Eitelwein
Cursista: Eliane Aparecida Soares da Rocha
Cursista: Eliane de Cássia Spirandelli Gomes
Cursista: Felipe Quadra
Cursista: Georgiana Nardi Vidal Maceno
Cursista: Gisele Alves de Almeida
Cursista: Jane Moreira de Matos
Cursista: Jaqueline Ferrazza Gonçalves
Cursista: Joice Barreiros
Cursista: Joyce Vieira Guimarães
Cursista: Maurício de Oliveira Munhoz
Cursista: Nádia Aparecida Poleto
Cursista: Raquel Neuwert
Cursista: Silmara Dias Pereira
Cursista: Valesca Xavier Moura Jorge
Cursista: Valmir Coqueiro Fontana