Desafios da educação - caderno 1

Percebemos que hoje um dos desafios mais relevantes do ensino médio no Brasil é a evasão escolar devido motivos referentes à unidade escolar e ao ambiente externo a escola. Na primeira situação apontamos causas como: reprovações, ambientes escolares em estado precário e indisciplina. Na segunda situação temos como causas: influência da comunidade em que está inserida, necessidade de trabalhar, muitas vezes este trabalho é braçal, envolvimento com drogas e álcool, gravidez na adolescência, baixo nível cultural e econômico.
Baseado nestes motivos, podemos verificar a existência de alguns deles em nossa realidade escolar, como por exemplo: um nível cultural e econômico precário, boa parte dos alunos trabalham o dia todo, gravidez na adolescência, falta de expectativa de vida, sentimento de inferioridade, conflitos internos e externos e uso de entorpecentes.
Algumas medidas podem ser tomadas para mudar a realidade do nosso ambiente, uma nova tentativa para confrontar a evasão, modificações no ambiente escolar e no contexto de aulas, visando torna-las mais “atrativas” aos alunos de hoje, adaptando as novas tecnologias ao ensino. Podemos começar com visitas técnicas, encontros de formação humana, palestras visando aumentar a autoestima, mostrar a relação do objeto em estudo com o seu cotidiano, a importância dele como aluno para a sociedade em que ele faz parte.
Este trabalho na verdade deve ser mais amplo, não ficando somente no ambiente escolar, mas também voltado à comunidade em que o aluno pertence, pois ela influência muito em suas decisões.
Quando pensamos em melhora no ambiente escolar, devemos estender esta melhora aos profissionais da educação, investindo em melhores condições de trabalho, salários dignos, formação continuada, material de apoio de qualidade para os professores, acesso a tecnologia em sala de aula, enfim, quando pensamos em mudar, devemos pensar em contexto geral de mudança.

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imagem de Sidnei Vargas

Desafios da educação

Em 1821 quado D. Pedro I assume como príncipe regente, declarando Independência do Brasil em 1822 mantendo o sistema econômico escravocrata da época, para agradar a sociedade brasileira formada por grandes proprietários e comerciantes, uma parcela da população como camadas medias e uma grande quantidade de escravos e indivíduos excluídos. Contribui para que surjam os primeiros tratados da educação para a mocidade e o projeto de criação de universidade.

Instituindo o artigo 179 da constituição de 1824 declarava a instrução primaria gratuita a todos os cidadãos e abria espaços para a iniciativa privada na educação com a declaração de educação popular. Já na constituição de 1988 com a LDB ( Lei de Diretrizes de Base) Lei 93/94. Que divide a Educação em varias modalidades com um processo de Descentralização do ensino, Supostamente, dividindo os custos com a iniciativa privada.O Ensino Público esta dividido em três esferas; Municipal, Estadual e Federal. Enquanto o Sistema de Ensino privado, podendo ser Laicas ou religiosas. Transformando a educação em comércio ligalizado onde, o professor é em muitos casos o responsável pelo processo de repasse dos conteúdos historicamente denominado como fundamentais.

Ou seja, a escola hoje seve para transmitir o conhecimento e garantir a perpetuação do sistema educacional, mesmo com muitas falhas e principalmente voltada basicamente para o letramento, mas como uma tentativa por parte de alguns profissionais na formação do estudante. Preparando os alunos, estudantes para uma ação real na sociedade.

Na realidade, desde a palavra redemocratização de 1988, fala-se tanto em inclusão social, combate a miséria. Onde os maiores defensores e escritores sobre o assunto é composto por pessoas alheias á sala de aula, pois, desde o médico ao economista, veterinário, filósofo, sociólogo, inclusive o Ex. presidente Fernando Henrique Cardozo, todos se sentem no direito de escrever e transmitir conhecimentos escritos ou falados sobre a educação, criando paramentos e interpretações equivocadas sobre o assunto.

Como a educação no Brasil há uma enorme lacuna entre o sistema educacional, criam-se planos de compensação social para justificar as diferenças educacionais conferindo subsídios financeiros e sociais e novas formas de calcular o desempenho do estudante da rede publica em contraposição ao estudo particular com outros moldes. Apenas para permitir uma espécie de compensação social para maquiar essa diferença entre educação Publica tratada com descaso por muitos governantes e a educação Privada, tratada como empresa de produção do conhecimento, justificando assim as compensações sociais.

Nos Planos de compensações e auxílios sociais. Podemos citar como exemplo a “Bolsa Família”, “Pró UNI” e dezenas de Auxílios e compensações sociais e tantos outros onde os pais recebemincentivo do Governo ao matricular seus filhos nas escolas públicas, os quais não tem frequência nem índices de aproveitamento, gerando apenas uma troca de favores.O ingresso de Estudantes da rede publica considerado como baixa renda nas instituições de ensino superior particular acabou se tornando um excelente negócio para os donos dessas instituições que possuem em publico reservado e garantido com garantias de pagamento das mensalidades e despesas educacionais.Considerações finaisComo sugestão, para que haja uma melhor interpretação do ECA, fica aqui um parecer que o Governo do Estado em convênios com as Prefeituras disponibilizasse aos conselhos tutelares Municipais de dois a quatro professores por município que estivessem em disfunção dentro das escolas para realizar um trabalho diferenciado, sendo o elo entre a escola, Família, Ministério Público para que juntos encontrem uma melhor solução para o problema da educação. 

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