COLÉGIO EST. PROFª REGINA MARY BARROSO DE MELLO
CONSIDERAÇÕES RELATIVAS AO CADERNO VI - AÇÃO E REFLEXÃO - Avaliação do ensino Médio O sistema de avaliação que esta sendo usado atualmente esta causando polêmica entre os professores do Ensino Médio. Tomando por base a forma de avaliação, e a substituição de notas por conceitos descritivos ou até numéricos, esta dificultando a reprovação, e isto leva os professores a tolerar o máximo possível aquele aluno que vai mal em até uma área de conhecimento. Este tipo de discussão esta dividindo opiniões de alguns professores, a ver a avaliação de outra forma, uma vez que “notas” não podem ser o um único critério de se avaliar o aluno, uma vez que ele pode apresentar dificuldade em um determinado assunto ou matéria, e se sair muito bem quando avaliado de outra maneira utilizando o mesmo conteúdo. Podemos crer que o governo observa a mudança como um avanço político pedagógico, de maneira que os professores deverão atuar coletivamente na formação do aluno, parte destes profissionais entende que a medida vai aprovar alunos menos preparados, e que certamente encontrará defasagem de conhecimentos na próxima serie. Sabemos que os instrumentos usados para que essa avaliação seja adequada e correta para cada aluno é que irão definir a eficácia da medida utilizada. Boas provas de avaliação, aulas preparatórias, novas alternativas de ensinar devem ser criadas pelos professores, e que precisarão de capacitação constante. O desafio a ser superado, é incorporar outra forma de ensino e aprendizagem, que inclui uma mudança completa de formas de avaliação. Diante destes comentários, existe algumas questões serem observadas, e certamente que o número de reprovados vai ficar menor: Mas a qualidade do aprendizado deve continuar a mesma? Que tipo de alunos estaremos preparando para a seqüência dos estudos? Estará este profissional apto a ensinar o que aprendeu? Somente o tempo dirá estas respostas. É no ensino médio que se apresentam todos os problemas anteriores da formação, a criança começa a acumular dificuldades de aprendizado desde a alfabetização; dificuldades em ler e em interpretar, e muitas delas com dificuldades em escrever. O ensino médio acaba tendo que lidar com tudo isso, além de seus próprios problemas: um currículo escolar desconectado das expectativas para que possa formar o seu futuro. Se o alunado começa a perceber que o mercado ou a vida são mais atraentes, e ao mesmo tempo não tem esperança de entrar no ensino superior, o que ele fará na escola? E nessa fase da vida que os jovens passam a ter outros interesses, além de começarem a se sentir tentados – sobretudo se forem de baixa renda a largar os estudos e focar esforços em entrar no mercado de trabalho mais rápido e alcançar uma independência financeira de forma rápida, sem contudo medir conseqüências. Pode-se ressaltar os problemas apontados nos testes nacionais e a má colocação do País nos principais rankings ou olhar pelo lado positivo, de que o acesso à escola está perto da universalização e a comparação de índices de qualidade dos últimos anos aponta uma trajetória de melhora. Já sobre o ensino médio, não há opção: os dados de abandono são alarmantes e não há avanço em qualidade na última década e apenas metade permanece até o fim, sendo que uma pequena minoria realmente aprende o que deveria. Escolas que abrem portas para o mercado de trabalho, aulas ao ar livre, visitas a parques e museus, novas tecnologias à disposição dos alunos e investimento na formação de professores pode uma das soluções para a grande maioria dos jovens brasileiros, iniciativas como essas parecem utopia, mas todas já existem em plena rede pública e dão resultados que apontam caminhos para reverter o fracasso do ensino médio. ORIENTADORA DE ESTUDOS: ALESSANDRA VILARINHO CHAVES CURSISTAS: Brasília de Fátima Araujo Oliveira Edson José Alves Evelyn Nunes Santos Marcos Xavier Ribeiro Maria Bernardete Machado Veridiane Grigoleti Gonçalves Roseli Nogueira de Lima
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Avaliação externas
COLÉGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA - ASSIS CHATEAUBRIAND, PR
ENIR MEZINI CAMPOS
CADERNO VI – AVALIAÇÕES EXTERNAS
O maior desafio da avaliação externa é responder a realidade de cada escola, de cada aluno, não respeitando o potencial individual, como por exemplo, alunos especiais com Deficiência Intelectual, Transtorno de Déficit de Atenção e Dificuldades Acentuadas na Aprendizagem que são equiparados aos demais alunos. O cômputo dos resultados dessas avaliações externas como, por exemplo, o SAEB, generaliza o índice destas, inferiorizando o potencial revelador da qualidade de ensino ofertado pela escola.
Independente da avaliação externa, o desafio do Ensino Médio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito; pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo aprendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.
Os instrumentos de avaliação mais utilizados em nossas escolas são: avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos, exposições orais e seminários.
Quanto ao rendimento escolar do(a) aluno(a), os professores, juntamente com equipe pedagógica, reúne-se constantemente nas horas atividades para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para saná-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível. Ao encerrar cada bimestre, analisa e discute em Conselho de Classe, se o(a) aluno(a) teve progresso quanto ao seu aprendizado. Chegando ao final do ano letivo, o Conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido.
Nas reuniões pedagógicas troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções na aprendizagem dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.
A escola procura ofertar aos alunos oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas ou públicas de ensino. A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão “cobrados” nas provas das Avaliações Externas.
- CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das questões abordadas, a problemática levantada e ações propostas pelo grupo de estudos, os participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio se propõe a repensar e melhorar sua prática pedagógica afim de proporcionar uma educação de melhor qualidade que tenha como objetivo a formação humana integral. Nesta perspectiva, o educando estará melhor preparado pra enfrentar os desafios que a vida lhe propõe, sendo um cidadão atuante e transformador do meio em que vive.
Avaliação do Ensino Médio.
As DCNEM indicam três dimensões básicas da Avaliação: Avaliação da Aprendizagem, Avaliação Institucional e Avaliação Externa ( BRASIL, 2012 ).
Os resultados das avaliações externas devem ser pressupostos de ações pedagógicas a serem desenvolvidas no interior da escola, tanto no sentido de avaliar a aprendizagem dos alunos como nortear o trabalho pedagógico do professor, já que toda avaliação escolar externa tem potencial revelador da qualidade e ensino ofertado pela escola e nesta qualidade são protagonistas aluno e professor. é necessário no entanto que professores, equipe pedagógica e diretiva estejam comprometidos com os desafios revelados nestas avaliações.
É através dos resultados nas avaliações externas que a escola se reorganiza para melhorar a aprendizagem do aluno.
Levando em conta as dimensões das avaliações. As que se baseiam praticamente na avaliação da aprendizagem, ou seja, avaliação que dimensiona o processo de ensino e aprendizagem, são realizadas em varias etapas, de forma somatória e cumulativa, pois parte são realizadas no transcorrer do bimestre, que corresponde a 50% do total .Sendo que os outros 50% são avaliados com a aplicação de uma prova escrita que é aplicada no final de cada bimestre, caso o aluno não atinja os objetivos desejados pelo professor, os alunos tem por direito realizar uma outra avaliação que corresponde a recuperação da prova escrita, enquanto as avaliações institucionais não são de responsabilidade dos professores, que são realizada de maneira diferenciada, no caso das externas são outros modelos como Prova Brasil por exemplo , enquanto que as institucionais são realizados baseadas em outros índices.
Primeiramente há de se identificar os fatores causativos dos resultados das avaliações externas e internas. Uma vez identificados tais fatores, estabelecer prioridades, ou seja, quais fragilidades precisam ser superadas a curto prazo. O segundo passo é traçar um plano de ação no qual esteja bem definidas as ações, os atores e os meios e o prazo. Em seguida, implementar o plano com a devida avaliação do mesmo durante e após o percurso. Assim sucessivamente, até que todas as fragilidades sejam superadas.
Constata-se que o Estado tem a responsabilidade de aplicar as avaliações externas, mesmo que seja ela elaborada pela união. Uma das avaliaçãoes é o (Saeb) que que se aplica para verificar o aprendizado dos alunos em Lingua Portuguesa e Matemática, com o objetivo de medir o qualidade de ensino de cada instituição. Isso tem uma grande imporância para a escola, caso os resultados não forem satisfatório, onde deverá utilzar de novas estratégias de ensino para melhorar o índice que fica disponível no sistema.
O maior desafio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito, pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo entendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado
Reflexão e Ação - Caderno VI
REFLEXÃO E AÇÃO 1 (pag. 18)
Consideramos que o maior desafio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito, pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque.
A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo entendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.
REFLEXÃO E AÇÃO 2 (pag. 28)
Nos dias de hoje, a avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico. Envolve autoestima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político. Embora essas dimensões não sejam perceptíveis a todos os professores, observa-se, por exemplo, que um professor que usa o erro do aluno como ponto inicial para compreender o raciocínio desse educando e rever sua prática docente, e, se necessário, reformulá-la, possui uma posição bem diversa daquele que apenas atribui zero àquela questão e continua dando suas aulas da mesma maneira.
Do mesmo modo, o educador que faz uso de instrumentos de avaliação diversos para, ao longo de um período, acompanhar o ensino-aprendizagem, é diferente daquele que se restringe a dar uma prova ao final do período.
Os meios mais utilizados na avaliação são, avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos e exposições orais.
REFLEXÃO E AÇÃO 3 (pag. 38)
Ao encerramento de cada bimestre ou semestre discute-se o rendimento do aluno e se o mesmo teve progresso quanto ao seu aprendizado, chegando ao final do ano letivo, o conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido na mesma série para o ano seguinte.
O professor juntamente com equipe pedagógica reúne-se a cada dois meses para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para sana-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível.
Nas reuniões entre professores e equipe troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções para a aprendizagens dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.
REFLEXÃO E AÇÃO 4 (pag. 50 e 51)
As atividades desenvolvidas no decorrer do bimestre ou semestre e até mesmo do ano letivo são voltadas para as avaliações de seleção do educando quanto a sua caminhada estudantil, sendo as mesmas direcionadas para o enem, pas uem, vestibulares, prova Brasil e de mais métodos propostos pela Secretária de Educação e até mesmo o MEC.
Procura-se ofertar ao aluno oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas de ensino.
A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão cobrados nas provas da referida seleção.