Como avaliar, eis a questão?

Para refletir...
Que avaliar é importante, que faz parte do cotidiano escolar, que é parte integrante do processo educacional, etc, etc, etc... São questões amplamente discutidas e rediscutidas. A questão hoje,  é: como avaliar? Que aspectos devem ser considerados de maior ou menor importância? Se trabalhamos com diversos tipos de sujeitos, deveríamos realizar diversos meios de avaliação?
Neste sentido, se meu aluno foi bem na avaliação X e mal na avaliação Y e, ambas são diferentes no que se refere a sua instrumentalização, não devo pensar que meu aluno não se apropriou do conhecimento ou habilidade em questão, mas sim, que possui maior domínio com relação a um determinado quesito em detrimento a outro, por exemplo.
Outra questão importante a ser levantada é o número de avaliações ao qual o aluno deve ser exposto no decorrer do processo educacional. A avaliação cotidiana... Você está avaliando ou sendo avaliado todos os dias. Existe a necessidade de se colocar algo a prova com tamanha frequência? Se pensarmos em uma escola que favoreça a socialização, a interação, a formação humana integral, ela precisa ser embasada nos princípios da avaliação dia após dia, na pressão do provar que aprendi, que sei, que construí um conhecimento ou desenvolvi uma nova habilidade a cada instante?
Toda uma prática voltada a um único fim... A avaliação. Ou melhor, aos bons resultados desta avaliação. Porque se não forem bons, todo um processo é fadado ao fracasso, à busca do erro ou do errado dela. Quando deveríamos agir de forma contrária, pensando na educação como um longo e infinito processo que, por vezes, esbarra em algo que intitulamos, convencionalmente, de avaliação.

Professores - Colégio Estadual Sertãozinho - EFM/ Matinhos- PR