A escola vem se transformando a cada dia, devido as mudanças do perfil dos profissionais de educação e dos próprios educandos. Nos deparamos com uma diversidade de educandos, uns que buscam um conhecimento aprofundado e procuram seguir uma formação, e outros que entendem o ensino médio como uma terminalidade dos estudos. Uma das tarefas importantes das instituições de ensino é contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre sua trajetória, mas para que isso aconteça, os professores precisam descobrir novas formas e métodos de ensino, que tornem a educação mais atraente.
Hoje contamos com a tecnologia que promove a interação e aproximação entre as pessoas através da internet e das redes sociais, mas é uma aproximação virtual, onde nossos alunos não dão muita importância ao convívio social e presencial. Não podemos querer competir com essa tecnologia, mas podemos ser mediadores no processo de ensino-aprendizagem, utilizando a cibercultura como uma ferramenta potencialmente educativa. Temos que nos preparar para compreender e participar da produção dessa nova arena educacional das novas tecnologias e comunicação. Muitos dos alunos do ensino médio noturno são trabalhadores que apresentam necessidades financeiras, não tendo muitas vezes perspectivas de cursar uma faculdade para que possam melhorar suas condições de vida, não percebendo muitas vezes que a educação escolar pode transformar e melhorar sua vida econômica e social.
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O jovem do ensino médio
Além de tornar a educação mais atraente a instituição de ensino precisa modificar sua forma de acolher o jovem estudante. Quem sabe mudar as estruturas dentro da sala de aula tornando-a um ambiente onde não haja mais fileiras de alunos, ai começamos a tratar os alunos como seres individualizados que são, diminuir o número de alunos por série, enfim , as vezes fica fácil propor novas formas de ensinar, novos caminhos para trilhar, em nome de uma aprendizagem inovadora quem sabe até tecnologicamente em potencial, o complicado é que esbarramos naqueles que decidem se podemos ou não concretizar as mudanças dentro de uma escola, é preciso uma equipe de direção que muitas vezes vá contra o sistema com argumentos definidos e fortes e com vontade e força pra lutar e lógico com professores e comunidade que os apoiem. Quantas vezes divagamos com salas de aulas ambientalizadas, com tecnologias potentes e recursos para sairmos da escola quando necessário para visitas culturais, e descobrimos que quanto mais perto de termos isso nesta nova era digítal mais longe a realização da mesma. Bem seguimos tentando!