COLEGIO ESTADUAL JARDIM CONSOLATA - CASCAVEL
WIKI FINAL
Historicamente no Brasil sempre houve uma nítida separação entre ensino popular constituído pelas escolas primárias, pelo ensino normal e profissional e as educação das elites com as melhores escolas primárias, os ginásios e as escolas superiores. O que demostra, que o ensino médio foi organizado de forma a atender duas demandas diferentes, uma parcela da população preparada para o mercado de trabalho e a outra na manutenção da classe dominante, ficando assim evidente a dualidade expressa através daquele que tinham acesso/ permanência na escola, e a outra grande maioria excluída ausente dos bancos escolares.
Atualmente identificamos no Ensino Médio, especialmente na escola pública a prevalência de alunos que compõem a classe trabalhadora. Neste contexto o aluno tem como prioridade a garantia sua manutenção de suas necessidades básicas em detrimento à educação ficando a escola em segundo plano. Cabe a escola o desafio de compreender “ser jovem” no contexto de transformação social contemporânea e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude.
Portanto há a necessidade de constantes discussões e reflexões na escola sobre o currículo, de forma que este seja plural e inclusivo, abrindo espaço para que diferentes etnias e gêneros e faixas etárias e outras categorias da diversidade sejam contemplados.
A articulação entre as disciplinas curriculares deve ter como pressuposto importante, a busca de superação da fragmentação e compartimentalização dos saberes, pois somos desafiados a trabalhar uma concepção de educação que seja ampla, globalizante e que busque alcançar o conjunto dos conhecimentos, em vista de uma formação integradora entre os seres humanos. Inserir a experiência cotidiana e o trabalho no currículo do Ensino Médio como um todo e não apenas na sua base comum são elementos que facilitarão a tarefa educativa entre teoria e prática. Conforme as novas DCNEM o currículo deveria ser organizado “nas dimensões do trabalho da ciência da tecnologia da cultura como eixo integrador entre os conhecimentos de distintas naturezas”.
Para implementação desse currículo é imprescindível que haja na escola uma gestão democrática com representatividade dos diferentes segmentos escolares: conselho escolar, APMF, Grêmio Estudantil, a participação coletiva visa a maior engajamento nas tomadas de decisões quando a comunidade escolar participa efetivamente.
Refletindo sobre os resultados das avaliações externas em nossa escola tem-se como prática o estudo e a analise dos dados obtidos em vista de compreender como nos situamos em comparação de outras escolas da nossa região, da própria cidade e do estado e estabelecimento de metas a serem alcançadas. Dentre as ações propostas para avançar na capacidade leitora interpretativa e na resolução de problemas temos priorizados alguns projetos como por exemplo: projeto de leitura, que abrange todo o ambiente escolar, a Mostra Científica,Cultural e Artística que ajuda os alunos a socializar as nossas pesquisas e o seu conhecimento experimentado e outras ações que tem sido pensadas interdisciplinariamente.
INTEGRANTES:
ALINE CARLA CASTILHO
ANGELO LEANDRO RIBEIRO BELONI
ARCENI MATTHES
ELISABETH MEHRET
GISELE WALZ
ILDO JOSÉ PERTILE
LUIZ CARLOS FREDERICK
MARCIA MENDES DA FONSECA
MAURICIO GOMES
ROSELAINE SWISTALSKI RODRIGUES
SERGIO ANTONIO DE CRISTO
SILVANA APARECIDA ANTUNES SAFRAIDER
TACIANA KARINA GIRALDI
DÉBORAH CRISTINA KICH DE LOS SANTOS (orientadora de estudos)
Comments
Turma unida e afinada!
Turma unida e afinada! Primeira etapa concluída!
Wiki
PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIOCOLÉGIO ESTADUAL PADRE ANCHIETA – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.WIKI FINALRepensar o Ensino Médio na atualidade requer refletir sobre a realidade do jovem estudante brasileiro, tanto aquele que frequenta a escola, e entre esses, os que tem sucesso e aqueles que são excluídos no decorrer do processo, e aqueles que sequer tiveram acesso ao Ensino Médio, já que é elevado o índice de jovens que não chegaram a frequentá-lo. Portanto, conhecer a sua realidade e principalmente, quem é o jovem que tem direito a escolarização é um principio fundamental para a reestruturação desta fase de ensino.Na perspectiva de atender um jovem em toda a sua complexidade e/ou diversidade cultural, econômica e social, o currículo deve ser pensado e restruturado de forma a abarcar as necessidades e interesses dos mesmos; porém, o currículo deve ter como base o trabalho, a tecnologia, a ciência e a cultura como orientam as DCNEM.Sem perder a unidade disciplinar, o processo de ensino/aprendizagem deve orientar-se pela interdisciplinariedade e contextualização dos fenômenos colocados pelos conteúdos curriculares afim de responder as questões que orientam o processo educativo.Nesta perspectiva, também é necessário pensar a avalização como proposto nas DCNEM - diagnóstica, formativa e somativa, além de considerar as particularidades da escola e do aluno, assim como as avaliações externas que devem ser consideradas tanto no processo ensino/aprendizagem como na gestão escolar.Pensar o Ensino Médio como fase escolar norteada por tais prerrogativas, requer uma escola onde a gesto prime por valores de participação e envolvimento de todos os segmentos da comunidade escolar, isto é, a gestão democrática, ainda que se considere as dificuldades a serem superadas.Discutimos assim proposições que buscam alicerçar uma proposta de Ensino Médio organizada de forma a oferecer aos jovens, escolarização que garanta a formação humana integral.- IDENTIDADES DO SUJEITO DO ENSINO MÉDIOA escola e seus educadores têm o desafio de compreender o "ser jovem" no contexto das transformações sociais contemporâneas e da multiplicidade de caminhos existentes para a vivência do tempo de juventude ( BRASIL, 2013 ).Pertence à escola o papel de proporcionar a todos um ambiente educativo que valorize sua relação com o local onde vive, com a cultura e com o trabalho, que valorize os conhecimentos já obtidos e a heterogeneidade entre os grupos; mas para que tudo isso aconteça é preciso o fortalecimento da identidade pessoal.O maior desafio em relação aos jovens é torná-lo sujeito das mudanças que a sociedade exige. Fazer com que o jovem estudante reconheça e busque realizar seus sonhos e perspectivas, além de conhecer o "cenário" onde atuarão ou atuam para podermos orientá-los e serem mediadores para que façam o uso seguro e crítico na perspectiva de dominar o conhecimento.Uma ação que pode propiciar ao jovem tais transformações passa pela escolha dos conteúdos contemplados no ensino médio. Eles, os conteúdos, devem estar atrelados ao seu dia a dia, de forma pontual e dinâmica. Devem ser concretizados por meio de suas ações não só na escola, mas também no trabalho e demais locais de convivência.A escola também deve desenvolver ações que façam com que o indivíduo possa não somente identificar o problema, mas criar formas de resolvê-lo.É papel do educador fazer de um conteúdo que, para o aluno, muitas vezes é figurado torná-lo real, usual, empírico, para que o nosso educando possa ser realmente construtor da realidade que o permeia.– CURRÍCULO: APROXIMAÇÕES E DISTINÇÕESAs DCNEMs e as Diretrizes Curriculares para o Estado do Paraná se aproximam em termos de base teórica porém são distintas em organização curricular. Desse modo os estudos e reflexões em torno da reestruturação do Ensino Médio tem sustentado na e pela finalidade de uma formação humana integral. As dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura são base da proposta e do desenvolvimento curricular, uma maior carga horária para as escolas, ou o ensino em período integral são alternativas para tal formação. Para que a aprendizagem aconteça de fato, o ensino deve ser significativo para o aluno e não numa visão abstrata, portanto a seleção dos conteúdos deve ser voltada a realidade do aluno.É preciso possibilitar a transformação social através conhecimentos historicamente sistematizado pelo currículo. Com objetivo de garantir o conhecimento científico e filosófico oferecido a fim de possibilitar a transformação em saberes para a emancipação intelectual do educando e que estimulem o domínio de conteúdos com significação, para o professor e para o aluno. O grande eixo nas mudanças em relação a identidade do Ensino Médio, na atual reforma, será constituída pedagogicamente com base em um currículo diversificado, flexibilizado e interdisciplinar.A sociedade contemporânea aponta para a exigência de uma educação diferenciada, uma vez que a tecnologia está inserida nas diferentes esferas da vida social. Diante disso, a escola e o professor devem estar equipados e capacitados para garantir os objetivos que o currículo propõe.Quando discutimos o que funciona e o que não funciona na escola é imprescindível pensarmos o currículo. É o que pode levar ao sucesso ou ao fracasso, claro que sempre valorizando e respeitando as realidades presentes, para tanto a seleção dos conteúdos e a interdisciplinaridade deve visar a aplicação vivencial dos conteúdos e transformação socialConforme afirma Young, em seu artigo “Para servem as escolas”, o currículo deve garantir que todos possam caminhar, ao menos intelectualmente, para além de suas circunstâncias locais e particulares. No entanto, não podemos nos esquecer de que a implementação de um currículo inovador não se faz sem as devidas condições. Para que essa nova proposta curricular se materialize se faz necessário discutir outras dimensões do processo educativo, como a integração curricular, a avaliação e a gestão escolar.– DISCIPLINAS CURRICULARESO trabalho como princípio educativo e a interdisciplinariedade no incentivo à pesquisa como cunho pedagógico e a contextualização integradora do currículo no Ensino Médio.O trabalho para o Ensino Médio deverá ser planejado através do currículo que tenha como base a interdisciplinaridade e a contextualização sócio-histórica da significância ao ato de aprender pois, o aluno começa a se reconstituir pelo questionamento sistemático da realidade, ele sente a necessidade de estudar o passado para compreendê-la e assim, poder transformá-la. Nesse processo os saberes se juntam para dar conta de explicar os fenômenos e indicar caminhos.O currículo deve expressar, sempre, as necessidades da sociedade; necessidades essas traduzidas por conteúdos teóricos e práticos que vem ser repassados, de forma sistemática aos alunos. É necessário ultrapassar a meta de uma aprendizagem apenas de conceitos e de teorias, relacionadas com conteúdos abstratos e neutros, para um ensino mais global que proporcione uma melhor compreensão, apreciação e aplicação da ciência da tecnologia, levando em conta as questões sociais e entendendo, que tanto a ciência, quanto a tecnologia, são resultados do saber humano e que, portanto, estarão sempre presentes na nossa vida. Para isso o papel do educador será fundamental para que o aluno tenha consciência de definir um o objetivo, sendo responsável, criativo e ir em busca de sua realizações na vida pessoal e profissional.Pois, o trabalho é a mediação concreta que acontece com o homem para a realização de projetos e transformação da realidade por méritos próprios, perpassa por um processo histórico no decorrer dos tempos, produzindo cultura e tecnologia. A pesquisa como princípio educativo, pode transformar a realidade do homem, desde que ele se aproprie dos conhecimentos e este tenha significados para praticá-lo na vida, e com perspectivas de um futuro melhor.– GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICAFaria a diferença se a Instituição de Ensino tivesse suas instâncias colegiadas formalizadas, legalizadas e atuantes?Uma escola onde os órgãos colegiados são atuantes, as coisas acontecem de forma muito mais dinâmica e contundente. Toda comunidade tem a sua parcela de sucesso e de fracasso quando pensamos em educação. É pena que nem todos pensem assim e atribuam “as culpas” somente aos professores e o sucesso somente aos alunos.A participação dos pais e alunos de forma efetiva e real transforma a educação porque é vista como interesse de todos.Numa gestão democrática, as decisões são tomadas pelo coletivo. São decisões essenciais para o bom andamento escolar. A escola é o ambiente que deveria cumprir a democracia na íntegra, pois é dela que saem cidadãos críticos, autônomos, levando como bagagem a visão democrática de desenvolvimento intelectual.O Grêmio Estudantil deve ser uma Instância valorizada nas escolas, pois é a oportunidade dos alunos demonstrarem seus potenciais, tanto na administração de uma ação, como em criar estratégias que façam com que o processo de aprendizagem se torne mais prazeroso.Os diretores devem valorizar o potencial dos jovens. No entanto, sempre dão autonomia e nem disponibilizam professores para que tal aconteça. O gestor ou gestora escolar deve ouvir os representantes das Instâncias Colegiadas, ou seja, Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Grêmio Estudantil, e fazer a articulação entre eles, procurando traçar caminhos que levarão todos os membros da escola a estar cada vez mais unidos em relação ao trabalho pedagógico com a intenção de atender cada vez melhor os discentes. Tal desafio deve estar incorporado no Projeto Político Pedagógico, amarrado com a Proposta Pedagógica Curricular, sendo efetivado com a execução do Plano de Trabalho Docente de cada Professor.– AVALIAÇÕES EXTERNASO maior desafio da avaliação externa é responder a realidade de cada escola, de cada aluno, não respeitando o potencial individual, como por exemplo, alunos especiais com Deficiência Intelectual, Transtorno de Déficit de Atenção e Dificuldades Acentuadas na Aprendizagem que são equiparados aos demais alunos. O cômputo dos resultados dessas avaliações externas como, por exemplo, o SAEB, generaliza o índice destas, inferiorizando o potencial revelador da qualidade de ensino ofertado pela escola.Independente da avaliação externa, o desafio do Ensino Médio é o de conseguir avaliar o aluno sem ter que utilizar os instrumentos convencionais tais como: avaliação ou trabalho escrito; pois os educandos acreditam que provam sua capacidade através da prova escrita onde os mesmos esperam a nota em destaque. A avaliação é um dos meios de se averiguar se o que está sendo ensinado está sendo aprendido, é um termômetro para se verificar a necessidade de retomar um conteúdo, ou de mudança nas estratégias para um melhor aproveitamento do conteúdo trabalhado, levando o educando a compreender o conteúdo ensinado.Os instrumentos de avaliação mais utilizados em nossas escolas são: avaliação em forma de prova escrita, trabalhos escritos, debates, pesquisas nos meios tecnológicos, exposições orais e seminários.Quanto ao rendimento escolar do(a) aluno(a), os professores, juntamente com equipe pedagógica, reúne-se constantemente nas horas atividades para avaliar e discutir as dificuldades encontradas e procurar soluções para saná-las ou buscar meios para fazer com que esse rendimento seja o melhor possível. Ao encerrar cada bimestre, analisa e discute em Conselho de Classe, se o(a) aluno(a) teve progresso quanto ao seu aprendizado. Chegando ao final do ano letivo, o Conselho avalia se o educando em questão tem condições ou não de acompanhar o ano seguinte, sendo o mesmo aprovado ou retido.Nas reuniões pedagógicas troca-se experiências e compartilha-se a busca por melhores soluções na aprendizagem dos alunos, sendo assim busca-se a melhor forma para que todos possam atingir os seus objetivos, os quais vão de encontro com as propostas pedagógicas do colégio.A escola procura ofertar aos alunos oportunidades para que os mesmos tenham acesso e conhecimento dos meios avaliativos que são utilizados na educação para diferentes situações; esses resultados obtidos pelos alunos quando realizados tais avaliações são apresentados e discutidos para que os mesmos possam procurar melhorar seus conhecimentos e adquirir outros ainda não vistos, procuramos oferecer aos educandos condições para que os mesmos possam competir de igual para igual com alunos de outras instituições privadas ou públicas de ensino. A perspectiva dos alunos quanto ao resultado obtido no Enem é muito grande, pois os mesmos sabem que de acordo com o seu resultado melhor será suas oportunidades. Sendo assim o colégio preocupa-se em organizar-se e oferecer aos alunos oportunidades e condições para que os mesmos tenham acesso aos conteúdos os quais serão “cobrados” nas provas das Avaliações Externas.- CONSIDERAÇÕES FINAISDiante das questões abordadas, a problemática levantada e ações propostas pelo grupo de estudos, os participantes do Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio se propõe a repensar e melhorar sua prática pedagógica afim de proporcionar uma educação de melhor qualidade que tenha como objetivo a formação humana integral. Nesta perspectiva, o educando estará melhor preparado pra enfrentar os desafios que a vida lhe propõe, sendo um cidadão atuante e transformador do meio em que vive.