CEJA - BRAGANEY - PARANÁ
DESAFIOS DA FORMAÇÃO HUMANA INTEGRAL CADERNO 4
Produção: Adriana Aparecida Sasse
Dilma Portes de Oliveira Carrano
Gislaine Pantano de Oliveira
Lucimar Bilibio da Silva Macedo
O que nos é proposto pelas DCNEM é a preparação do nosso educando para o trabalho e a cidadania, ou seja, dar-lhe liberdade para desenvolver-se e que seja capaz de adaptar-se, aprimorando a ponto de ter autonomia intelectual e além do pensamento crítico, compreender os processos produtivos, relacionando teoria e prática. Pensando um pouco sobre a disciplinarização, no modelo tradicional as disciplinas tem como referência os conhecimentos produzidos pelas ciências e por vezes se apresentam desconectados da realidade; porém negar aos educandos ao direito de ter estas disciplinas é "negar-lhe o direito à vida socialmente organizada". Mas então, qual é a possibilidade que temos em fazer um ensino diferente? A integração curricular é uma delas.
A charge apresentada no início do caderno IV (Paraná) nos leva a refletir sobre a forma como nossos educandos se localizam no processo de ensino aprendizagem, na maioria das vezes não interpretando o que é proposto, seguindo o caminho mais lógico, porém sem alcançar o nível desejado de aprofundamento; mesmo aquilo que parece óbvio para o professor. Acreditamos que a divisão por disciplina tornou o ensino/conhecimento separado, como se estivesse em caixinhas. "A ideia de um saber unitário que pudesse dar conta de explicar o mundo natural e a existência humana sempre existiu" (pag 9, PARANÁ).
Nos primórdios a presença dos deuses proporcionava explicação para todas as questões e através destas ideias havia harmonia; com o passar dos tempos surgiram a matemática, a astronomia e então a consciência mítica foi aos poucos sendo substituida pela consciência racional; porém as ciências e a filosofia estão de certa forma imbricadas. Os gregos criaram a Pedagogia Unitária, que significa educação em círculo, ensinando todas as áreas da cultura geral, com disciplinas articuladas entre si. Desde a tradição grega e depois a medieval existia um currículo fixo, organizado em disciplinas. Aos poucos o que era a princípio pensado como unidade vai se tornando disciplinas particulares, sem muita conexão e distanciadas da realidade.
Hoje em dia vivemos rodeados de informações, sabemos sobre tudo e não nos aprofundamos de quase nada. Fazemos parte de um mundo que parece artificial, inundados nos meios de comunicação que nos tornam alienados e inseguros. Muitas vezes não nos damos conta porque o ensino é dividido por disciplinas ou porque ensinamos este ou aquele conteúdo; na realidade o que acontece é uma transposição dos campos científicos para as disciplinas escolares afim de que o indivíduo se aproprie dos conhecimentos já produzidos e construam novos. As áreas de conhecimento devem aglutinar, interagir, integrando os campos de saber, ampliando os componentes curriculares; tendo a interdisciplinaridade como princípio.
É preciso compreender que contextualizar os conteúdos não é deixá-los na cotidianidade, faz-se necessário ter fundamento epistemológico mostrando que todo e qualquer conhecimento deve vir como respostas das necessidades sociais e devem sintetizar-se no trabalho, na ciência, na tecnologia e na cultura. O que nos diferencia dos outros animais é a capacidade de pensar, não apenas instintivamente , mas intencionalmente, a isto dá-se o nome de trabalho, que é modo pelo qual o homem interage no mundo, modificando-o na maioria das vezes em seu favor; ao conjunto dos resultados deste trabalho, da ação sobre o mundo, dá-se o nome de cultura. Ao reconhecer a tecnologia e a ciência como produção humana é reconhece-las como parte da cultura, como bens produzidos e reproduzidos. Assim surge a ideia de trabalho como princípio educativo, sendo que o indivíduo ao transformar a realidade e também a si mesmo pelo trabalho produz conhecimento, tecnologia e cultura.
Pensando novamente na reconstituição da totalidade no contexto escolar nos leva a destacar a necessidade de um ensino interdisciplinar, abrangendo as disciplinas em suas especificidades; possibilitando a compreensão dos conceitos, das razões e dos métodos. Ensino amparado no trabalho como princípio educativo, partindo do presuposto de que o ser humano é quem produz a sua realidade e assim é capaz de apropriar-se dela transformando-a. Mas como colocar em prática este princípio que orienta a seleção e organização dos conteúdos? O caderno 4 do Paraná (Formação de Professores do Ensino Médio Áreas de Conhecimento e Integração Curricular) sugere "... que os professores problematizem historicamente as dimensões do modo de produção do modo de produção da existência humana e social hoje - o capitalismo contemporâneo e suas especificidades nacional e regional - ou mesmo processos produtivos e/ou fenômenos que compõem essa dinâmica mais ampla e, a partir de então, cheguem aos conteúdos de ensino e à organização dos componentes curriculares. (pag 30)".
Às vezes não nos damos conta de que nossa disciplina faz parte de um contexto e que todas as disciplinas juntas formam o todo, porém no momento em que damos início a uma proposta curricular interdisciplinar é que nos atentamos para isso; pois percebemos que todas são importantes e colaboram para a produção do conhecimento sistematizado. O grande desafio é ir além da escola como espaço curricular, estendendo o nosso planejamento para outros espaços que inclui manifestações culturais, projetos diversos, etc; buscando sempre a superação dos problemas relevantes para toda a comunidade escolar.
Como já foi dito anteriormente o trabalho na prática em conjunto enriquece nossa aula, proporcionando interdisciplinaridade, o uso de materiais bem como as metodologias utilizadas pelos professores, contribuem para reconhecer o processo de contextualização. O uso por exemplo de leituras em sala, produção coletiva de texto, utilização da biblioteca, laboratório, enfim diversos recursos didáticos pedagógicos são instrumentos valiosos, é certo que tudo depende da forma como é utilizado; lembrando que principalmente para nós que somos de uma escola do campo a exploração de recursos externos à escola muito contribui.
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ÁREAS DO CONHECIMENTO X DISCIPLINAS
Repensando conceitos e as questões expostas no caderno 4, bem como no artigo das colegas, reforço a ideia de que independente de ser o currículo organizado por áreas ou por disciplinas, a questão central passa pela formação dos docentes, não só a inicial, mas a formação continuada. Ainda, a interdisciplinaridade e contextualização são enfoques e práticas fundamentais. Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado fenômeno sob diferentes pontos de vista. Em outras palavras, a interdisciplinaridade recorre a um saber, diretamente útil e utilizável, para responder às questões e aos problemas sociais contemporâneos. A integração dos diferentes conhecimentos pode criar as condições necessárias para uma aprendizagem motivadora, na medida em que ofereça maior liberdade aos professores e alunos para a seleção de conteúdos mais contextualizados. O distanciamento entre os conteúdos programáticos e a experiência dos alunos certamente responde por seu desinteresse e até mesmo pela evasão escolar. Uma aprendizagem significativa pressupõe a existência de um referencial que permita aos alunos identificar e se identificar com as questões propostas. Essa postura não implica permanecer apenas no nível de conhecimento, que é dado pelo contexto mais imediato, nem muito menos pelo senso comum. Muito pelo contrário, essa postura faz com que os alunos adquiram a capacidade de compreender e intervir na realidade, em uma visão autônoma e desalienante.
Reflexões
O caderno IV apresenta a descontextualização cultural e social dos conhecimentos escolares que causa o insucesso e fracasso na aprendizagem e é uma das maiores preocupações dos professores. Tudo isso é ocasionado pela seleção e a forma de organização dos conteúdos e dos processos de avaliação. De acordo com a DCNEM, preparamos o educando para o trabalho, cidadania, ética, autonomia intelectual, pensamento crítico entre outros, e para alcançar todos esses conhecimentos e uma formação completa deve-se relacionar a teoria com a prática para que os conteúdos não sejam abstratos para o aluno.O currículo fixo e organizado em disciplinas já existia desde a tradição grega e medieval. Mas com a evolução, com as descobertas tanto no trabalho, ciência, tecnologia e cultura houve-se a necessidade de saberes especializados apresentando mais disciplinas particulares/individualizadas. Quanto mais se diversificam as disciplinas mais se distanciam da realidade, dificultando a interdisciplinaridade e também a aplicação da teoria com a prática.Porém o estudo isolado não é suficiente, não significa juntar disciplinas e nem fazer mais ramificações, mas sim construir relações organizadas entre elas para ter interação de um todo, para que se completem.
Reflexões sobre a Organização Curricular
O ser humano ao longo de sua existência sempre esteve atrelado à busca de novas formas de sobrevivência, ou seja, na busca da produção de novos conhecimentos que o auxilie no seu processo e na qualidade de vida. Neste sentido, a escola apresenta-se na vida dos sujeitos com participação fundamental, pois a ela é destinada a função de trabalhar, repassar os conhecimentos já produzidos historicamente pela humanidade e também propiciar alternativas e possibilidades para a construção de novos conhecimentos a partir dos já existentes, de acordo com as necessidades que se apresentam. A discussão que ora se apresenta, reflete uma preocupação com a fragmentação do saber, ou seja, discute-se sobre a organização curricular pautada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) compreendidos nas áreas do conhecimento, e a organização curricular fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais ( DCEs), que aborda as questões de conhecimento integrado e contextualizado entre as diferentes disciplinas. A forma de organização curricular enfocada no Estado do Paraná, que foi construída coletivamente, é a das Diretrizes Curriculares, porém é importante pensar que independente da forma de organização do currículo, há a necessidade de contextualização e ressignificação dos conhecimentos construídos historicamente pela humanidade, no sentido de que ao apropriar-se dos conteúdos, os alunos possam estabelecer relações destes com suas experiências vividas e transformá-las, corroborando assim para uma aprendizagem significativa, que possa instrumentalizar os sujeitos na sua busca pela melhoria da qualidade de vida.
repensar o curriculo
Ao pensar sobre as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (DCEs), construídas de 2003 a 2008, aparece nos discursos da gestão de governo de 2003-2010 como uma política diferenciada e, em certo sentido como inovadora. Por exemplo, quando afirmam: “Nós fizemos com que as diretrizes se efetivassem na prática para depois serem colocadas no papel, uma prática diferente no Brasil, mas que está funcionando” (ARCO-VERDE, 2009, p. 06). Essa proposta curricular propõe uma reinterpretação em relação ao Currículo Básico (adotado no Paraná a partir de 1990) e uma mudança em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). As DCEs adotam o currículo disciplinar como forma de organização do conhecimento científico historicamente produzido. Essa nova Editada em 2008 e lançada publicamente em 03/12/2009, as DCEs tem sido referência nacional pela sua iniciativa em construir um currículo juntamente com o coletivo dos professores. Segundo a Secretária da Educação Yvelise Arco-Verde: “No Conselho Nacional Educação, órgão máximo da educação no país, nós temos sido referência pela forma como foi feita a nossa construção das diretrizes” (ARCO-VERDE, 2009, p. 06). Sua efetivação marca deste modo uma gestão de governo, sendo um instrumento por meio do qual se dissemina não só uma concepção de sociedade, mas, também, uma concepção de política com suas escolhas e estratégias traçadas. Como também, marca uma concepção pedagógica com suas escolhas teóricas, metodológicas e avaliativas.
Reflexões Organização Curricular
Enquanto educadora, percebo que um trabalho pedagógico organizado em áreas do conhecimento apresenta suas possibilidades, pois permite que a contextualização e a interdisciplinaridade sejam trabalhadas, assim como também sugerem as DCE. Mas, enquanto as DCE propõem que a interdisciplinaridade possibilite um diálogo entre as diferentes disciplinas do currículo, a fim de enriquecer a compreensão do conteúdo em estudo, as DCNEM propõem que as áreas se interem e também se desdobrem em recortes e abordagens mais específicas, para ampliar o diálogo entre as demais áreas no enfoque de determinado tema integrador. Ambas as formas possibilitam a contextualização do conhecimento (em sua dimensão histórica e em relação ao contexto social contemporâneo) como um recurso no processo ensino-aprendizagem, com o intuito de mostrar que este só existe como resposta a necessidades sociais as quais são históricas e resultantes de disputas econômicas, sociais e culturais. “É a partir do conhecimento na sua forma mais contemporânea que se pode compreender a realidade e a própria ciência na sua historicidade”.Mas, para que isto aconteça vai depender em parte do encaminhamento pedagógico dado ao se estudar determinado tema (DCNEM) ou conteúdo (DCE) de forma interdisciplinar e da abordagem específica de cada disciplina e também de todo o coletivo da comunidade escolar.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Nós da escola pública do paraná usamos as DCEs que concebem os fundamentos curriculares partindo do principal sentido da educação pública: a função social da escola. Conforme as DCEs, a escola deve orientar sua organização e seleção curricular para possibilitar aprendizagens específicas, respeitando-se o acúmulo de conhecimentos sistematizados, com vistas à transformação social. Ao contrário de outras definições de interdisciplinaridade, as DCE indicam que só mediante o aprofundamento de cada um dos conteúdos, considerando suas complexidades específicas, é possível realizar as aproximações e perceber as conexões entre eles. Independente de ser o currículo organizado por áreas ou por disciplinas, a questão central passa pela Interdisciplinaridade e contextualização, uma vez que para resolver problemas às vezes temos que usar conhecimentos de várias disciplinas.
Currículo: Repensar e Agir
CURRÍCULO: Repensar e Agir
Ao repensar o Currículo não pode esquecer que a escola é um ambiente de sistematizações de conhecimento, em que prevalece a intencionalidade da aprendizagem de certo conteúdo e num determinado nível conceitual. O conteúdo escolar é produzido a partir dos conhecimentos sistematizados pelas ciências e das próprias condições amplas das escolas. A questão é: qual o processo pedagógico mais adequado na significação dos conteúdos e conhecimentos selecionados? Para responder a essa questão, parte-se da hipótese de que é na busca da compreensão das vivências dos estudantes em novo nível de generalidade que a aprendizagem é melhor. Muitas propostas curriculares inovadoras estão alicerçadas na convicção de que essa hipótese possa ser sustentada. Uma delas é a proposta da organização curricular por sucessivas Situações de Estudo.Nos últimos anos os professores do Estado do Paraná obtiveram um grande avanço na construção da DCE (Diretriz Curricular da Educação Básica), onde houve um repensar na educação com um olhar diferente sobre os problemas enfrentados, porém enquanto professora de Língua Portuguesa, observo que no dia a dia em sala de aula, é difícil trabalhar isoladamente, pois surge a necessidade de buscar ajuda em outra disciplina para uma melhor explicação. Assim fica claro que cada disciplina tem sua expressividade e se o professor não possuir a formação necessária terá dificuldades em fazer um aprofundamento, é notório que a formação específica é de extrema importância para levar um conhecimento aprofundado, sendo assim é importante para o profissional ter clareza em como fazer a interdisciplinaridade onde possam fazer a relação entre os conteúdos tornando o conhecimento eficaz.
ÁREAS DO CONHECIMENTO
Hoje eu penso que não existam “interdisciplinas”, mas sim problemas que podem ser tratados de forma interdisciplinar. É importante que, na medida em que os estudantes dominem os campos específicos do conhecimento, sejam provocados a aplicar o que aprenderam para resolver problemas interessantes. Nesse sentido creio ser válido utilizar questões relevantes do dia a dia como tema de estudo, e aí cabe uma abordagem integrada. Que a reforma do ensino médio não se desvie da sua real função, trocando os conhecimentos retalhados de hoje por generalidades sem conteúdo, e opte por dar aos estudantes possibilidades reais de escolha, aprofundamento e melhor formação.
REFLEXÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
REFLEXÃO SOBRE A ORGANIZAÇÃO CURRICULARCom o foco no Ensino Médio conforme questões de organização curricular da DCE, o currículo é expresso “como configurador da prática, produto de ampla discussão entre os sujeitos da educação, fundamentado nas teorias críticas e com organização disciplinar.” (PARANÁ, 2008, p.19), com a perspectiva de dinamizar as diferentes disciplinas do conhecimento de forma contextualizada e interdisciplinar, com organização curricular por disciplina, e que o mesmo não fique restrito aos limites disciplinares assim evitando a ramificação do saber especializado de forma fragmentada e prioriza as diferentes formas de ensinar e aprender, valorizando metodologias de ensino na “concepção de conhecimento considera suas dimensões científica, filosófica e artística”, que ofereça uma formação aos estudantes que de suporte para correlacionar o conhecimento aprendido em seu dia-dia e enfrentamentos com vistas à transformação da realidade social, econômica e política em dado momento. As DCE reforçar a organização curricular por disciplina; e a DCNEM por áreas de conhecimento. Diante da abordagem requer estudo dos documentos de diretrizes citados, com intuito de se discutir uma organização curricular, na perspectiva de assegurar ao educando o conhecimento historicamente construído e sistematizado onde o mesmo possa compreender e articular os conhecimentos com a cultura, trabalho, ciência e tecnologia.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CONHECIMENTO
O objeto de estudo da escola é o conhecimento científico, resultado da produção humana mediado pela ação do trabalho na relação homem x homem e homem x natureza. Sabemos que a produção do conhecimento se deu e se dá de forma articulada e inter-relacionada. Assim como se deu essa produção, é importante que a sua transmissão neste caso na escola também siga o mesmo processo. Este é a base para se entender que o conhecimento escolar necessita ser trabalhado nesta perspectiva, ou seja, articulado, contextualizado e não de forma fragmentada e em “gavetas” isoladas. É importante mencionar que não se pode descartar o conhecimento em disciplinas, pois cada uma tem seu objeto de estudo, e se faz necessário que seja trabalhada na escola. Entendo que é a forma mais viável de se garantir que a produção da existência humana seja passada de geração em geração permitindo a evolução. Portanto a questão que se exige muita reflexão e ação é : de forma trabalhar com o conhecimento que integra o currículo na escola? Já se sabe e tem clareza também um caminho, que é a interdisciplinaridade e a contextualização deste conhecimento para que se consiga chegar ao nosso aluno.
Áreas do conhecimento
Pensando como professora de Inglês se faz necessário que os conteúdos são desenvolvidos de forma que os alunos aprendam e façam a relação entre sua área do conhecimento sociocultural, as diretrizes curriculares de língua estrangeira moderna foram desenvolvidas pensando no contexto social cultural do educando. Desta maneira, o professor tem que ter domínio do conteúdo, conhecer as diretrizes curriculares, o planejamento escolar, preparar suas aulas pensando como o aluno ira receber este conteúdo, pois mesmo sendo matérias distintas, temos o mesmo objetivo passar conhecimento e que o aluno obtenha aprendizagem, existem alguns limites de conteúdo em cada disciplina, devido ser distribuído em áreas do conhecimento, entretanto a disciplina de língua inglesa faz relação interdisciplinar com outras disciplinas no aspecto sociocultural.
CURRÍCULOS
Pensar no desenvolvimento do currículo nos exige uma leitura dos contextos que envolvem as diferentes disciplinas. Mais do que essa percepção contextual de cada disciplina, se coloca como tarefa para nós a execução de propostas de interlocução do conhecimento científico e o pré-conhecimento ou senso comum que há entre nossa clientela os alunos. Compreendemos que há os eixos norteadores estabelecidos e determinados através das leis da educação, e as teorias e pesquisas sobre interdisciplinariedade a questão é fazer esses eixos se aproximarem e promoverem a união entre teoria e prática criando um sincronismo na educação. Portanto compreendo que esse olhar de todos para mesma dimensão na educação é fundamental para realizar na prática as mudanças que exige a nossa realidade hoje.
Formação de Docentes
Os estudantes deste curso comentam que existem alguns conteúdos que são abordados por diferentes disciplinas e que isso favorece uma compreensão mais ampla a cerca do tema. Acreditam que esse tipo de abordagem motiva os mesmos para a aprendizagem e até a querer saber algo além por meio da pesquisa.
Como é interessante a proposta deste curso, leva-nos a perceber o quanto subjulgamos nossos alunos, achando-os incapaz de refletir sobre a sua aprendizagem, estou certa de que encontraremos várias respostas até o término do curso.