Caderno VI . Avaliação no Ensino Médio.

A AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO – Colégio Est. Prof Paulo Freire
Orientadora: Iva Maria Ronahak Lindener
Professores: Angela Knapki
Anna Maria Costa Martins
Cristiano Soares Perego
Eliana Pereira
Maria Joana Franco Andrade
Mauro Sergio da Cunha
Sandra Mara Moraes Prado Alves
Sinuhe Kern
Vilma Benedita M. de Miranda
                                           A avaliação é um processo natural , que acontece para que o professor tenha noção de que conteúdos foram assimilados pelos alunos, ou não , bem como saber se as metodologias de ensino estão adequadas para a aprendizagem.Ela deve ser contínua, diagnóstica, e funcionar como elemento de integração e motivação no processo de ensino aprendizagem.
Ainda conceituando avaliação, ela é o ato de recorrer a diversos instrumentos para fazer com que os alunos compreendam exercícios e conteúdos, no processo de organização da comunicação. Funciona também para ensinar o discente a fazer as escolhas responsáveis e deliberar entre as possibilidades existentes entre forma, conteúdo e valores sociais nelas exposta.
Os desafios começam numa melhor estrutura oferecida as escolas: desafios de grande âmbito como a dedicação exclusiva dos professores, agilidade na logística que compreende as necessidades especiais dos discentes, analise dos problemas sociais da comunidade que chegam até as escolas (  uma equipe técnica multidisciplinar). Também é fundamental que a gestão escolar seja de fato democrática, com a participação de todo o coletivo da instituição e comunidade na administração financeira,técnica e pedagógica.
Os dados do colégio em relação ao Estado, NRE e município nos revelam que o Colégio Estadual Prof Paulo Freire – Pontal do Paraná, está com as taxas de rendimentos em 2013, abaixo das expectativas, em avaliações externas, nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, conforme dados vistos  no segundo semestre de 2014.Tais dados são justificados no PPP, pelo alto índice de evasão, característica forte deste município, e pela falta de professores, entre outras razões.
Tais dados revelam que a escola erra na avaliação diagnóstica das turmas, aplicada pelos Núcleos através das equipes pedagógicas dos sextos anos e que determinam as dificuldades dos alunos, e que permanecerão em defasagem até o primeiro ano do ensino médio, acompanhando até o final do terceiro ano, visto que não há um continuum neste processo. Tanto quanto erra na re-avaliação de conteúdos apresentada no segundo semestre para recuperação de nota de cada série, como também erra nas avaliações do cotidiano, realizadas durante o ano letivo com o objetivo de quantificar o conhecimento dos alunos...por exemplo: apesar de  termos  condições de utilizar os mais diferentes instrumentos, muitos professores se limitam a provas escritas. Os erros apontados no parágrafo são referentes ‘a  falta de suporte da SEED e a grande pressão sofrida pelas escolas para aprovar, na expectativa de melhorar os índices oficiais. Logo, não trata-se de uma metodologia aplicada pelo professor que resultará no fracasso pedagógico.
O resultado das avaliações externas demonstra a fragilidade da escola em não estudar os dados destas avaliações com o intuito de replanejamento. Durante uma reunião no semestre, tais dados foram apresentados na forma de slides, mas não houve discussão aprofundada entre o coletivo, de igual forma, para essas discussões, são disponibilizados os replanejamentos e as reuniões pedagógicas, porém, falta direcionamento  objetivo e/ou de objetivos nos momentos  de discussão da escola.
Torna-se evidente ao observar as características das avaliações do SAEB e SAEP que é importante que a escola se reavalie durante o processo de ensino e aprendizagem, o que deveria ser feito durante todo o processo escolar.
Exige-se uma re-significação no ensino médio, mas faz-se necessário discussões que possam viabilizá-la,bem como recursos que possibilitem tais mudanças.

 

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Avaliação no Ensino Médio.

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