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Pacto Nacional pelo Ensino Médio no Paraná
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Caderno 1
Enviado por Maria de Lourdes ... em Fri, 29/08/2014 - 12:41
O nosso currículo agora visa uma formação, que seja, baseada na omnilateralidade que vise a formação integral do ser humano levando em conta sua formação científica, tecnológica, humanística, política e estética, com vistas à emancipação das pessoas. Cabendo ao professor estabelecer relações entre o currículu de sua disciplina e esses eixos. Tornando assim o aprendizado mais significativo e interessante para os nossos alunos.
Enviado por Leonardo Catafesta em Fri, 29/08/2014 - 15:03.
Lendo o texto, percebe-se claramente que a educação brasileira é fundamenta por desigualdades desde o período da República, na qual, em linhas gerais, um tipo é voltado para elite, com a formação mais intelectualizada; outro voltado para as classes menos favorecidas, com a formação mais técnica, para o trabalho. Partindo do fato que a Constituição Brasileira atribui que a Educação básica, na qual inclui o Ensino Médio, “é um direito público promovendo formação comum a todos com igualdade, dentro de um sistema de ensino público, gratuito, laico e universal”. A primeira dificuldade que surge para se consolidar esta atribuição da Constituição é combater a evasão escolar para atingir a “formação comum a todos com igualdade”. Para tal, é necessário investimento massivo em educação por parte da administração pública para que se tenha a “qualidade de ensino” que permita o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem de maneira satisfatória e que atenda as necessidades do estudante.A partir daí, outro grande desafio está em elaborar um currículo integrado que abrange toda a multiplicidade existente nos indivíduos que compõe nossa complexa sociedade, superando a dicotomia ensino técnico/ensino intelectualizado, e não, ao contrário, atenuar tal dicotomia. Um currículo que enfatize o conhecimento científico nas mais diversas áreas com a finalidade que se alcance as bases necessárias para a inclusão nas universidades e, assim, competir no selvagem “mercado de trabalho”. Um currículo que não forme um aluno com conteúdos fora de sua realidade, que enfoque no seu papel social, de agente transformador da realidade, que tenha plena consciência de seu papel de cidadão de direitos e deveres, que não vise formar meros “apertadores de botões”, mas que instrua para o aperfeiçoamento de suas potencialidades. Portanto, a grande dificuldade é na construção desse currículo “universalizante”, visto que a nossa sociedade produz uma infinidade de necessidades, e, com a crise de valores detectada, se torna impossível identificar as necessidades individuais, visando à superação das contradições de nossa sociedade.Para finalizar, enquanto houver esse sistema econômico-político engendrado pelo capital, não será possível uma emancipação curricular no ensino que permita superar a dicotomia ensino técnico/ensino intelectual. O capitalismo produz suas bases na exploração do trabalho humano. Só uma revolução para se eliminar/superar este paradigma. O que temos que ficar alertas, enquanto profissionais da educação e classe trabalhadora é que esta nova proposta do governo não aumente mais esta dualidade e nos sufoque ainda mais.
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Dificuldades referente ao currículo
Lendo o texto, percebe-se claramente que a educação brasileira é fundamenta por desigualdades desde o período da República, na qual, em linhas gerais, um tipo é voltado para elite, com a formação mais intelectualizada; outro voltado para as classes menos favorecidas, com a formação mais técnica, para o trabalho. Partindo do fato que a Constituição Brasileira atribui que a Educação básica, na qual inclui o Ensino Médio, “é um direito público promovendo formação comum a todos com igualdade, dentro de um sistema de ensino público, gratuito, laico e universal”. A primeira dificuldade que surge para se consolidar esta atribuição da Constituição é combater a evasão escolar para atingir a “formação comum a todos com igualdade”. Para tal, é necessário investimento massivo em educação por parte da administração pública para que se tenha a “qualidade de ensino” que permita o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem de maneira satisfatória e que atenda as necessidades do estudante.A partir daí, outro grande desafio está em elaborar um currículo integrado que abrange toda a multiplicidade existente nos indivíduos que compõe nossa complexa sociedade, superando a dicotomia ensino técnico/ensino intelectualizado, e não, ao contrário, atenuar tal dicotomia. Um currículo que enfatize o conhecimento científico nas mais diversas áreas com a finalidade que se alcance as bases necessárias para a inclusão nas universidades e, assim, competir no selvagem “mercado de trabalho”. Um currículo que não forme um aluno com conteúdos fora de sua realidade, que enfoque no seu papel social, de agente transformador da realidade, que tenha plena consciência de seu papel de cidadão de direitos e deveres, que não vise formar meros “apertadores de botões”, mas que instrua para o aperfeiçoamento de suas potencialidades. Portanto, a grande dificuldade é na construção desse currículo “universalizante”, visto que a nossa sociedade produz uma infinidade de necessidades, e, com a crise de valores detectada, se torna impossível identificar as necessidades individuais, visando à superação das contradições de nossa sociedade.Para finalizar, enquanto houver esse sistema econômico-político engendrado pelo capital, não será possível uma emancipação curricular no ensino que permita superar a dicotomia ensino técnico/ensino intelectual. O capitalismo produz suas bases na exploração do trabalho humano. Só uma revolução para se eliminar/superar este paradigma. O que temos que ficar alertas, enquanto profissionais da educação e classe trabalhadora é que esta nova proposta do governo não aumente mais esta dualidade e nos sufoque ainda mais.