BRAGANEY - PR COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR EFMN – CADERNO II - ETAPA II
BRAGANEY - PR
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO JOSÉ DE ALENCAR EFMN –
CADERNO II ETAPA II – CIÊNCIAS HUMANAS
Orientadora de Estudos: Salete Cristina Helker Senn
Professora Cursista: Elizabethe Maria Rosa
Ciências Humanas: Abordagens e Possibilidades
As Ciências Humanas ou Humanidades trata de uma área do conhecimento voltada para o estudo do homem como ser social. As disciplinas que compõem essa modalidade do ensino são: Sociologia, Filosofia, Comunicação, Psicologia, Geografia, História, Administração, Ciência Política, Letras, Pedagogia, Direito, Relações Internacionais, entre outras.
As ciências humanas desen¬volvem-se durante a segunda metade do século XIX. Desenvolvem-se, segundo uma concepção da construção do saber científico nomeado positivismo, cujas principais características serão a seguir apresentadas. As ciências humanas sofreram toda sua influência. Mas se sentiu, desde muito cedo, os limites desse modelo, algumas de suas ambiguidades e de suas inadequações com o objeto de estudo (o ser humano). Sendo assim, em seguida, questionado. Isso conduz a um esgotamento progressivo do positivismo e a uma redefinição da ciência e de seu procedimento de constituição dos sabe¬res.
Em primeiro devemos saber que ciências humanas tem o objetivo de utilizar o ser humano como objeto de estudo. O ser humano assim com o objetivo de investigação, realizou três maneiras diferentes de investigação: 1º Período do humanismo: idéia renascentista sendo o homem o centro do universo; 2º Período do positivismo: iniciado por Augusto Comte, onde a humanidade atravessa três etapas progressivas:religião, metafísica e teologia,para chegar a ciência positiva; 3º Período do historicismo: Insiste na diferença profunda entre homens e natureza e entre ciências naturais e humanas.
Fenomenologia: Antes da fenomenologia, a ciência desafiava em conjunto,com os elementos da natureza. Depois da fenomenologia,foi garantido á ciência humana: a existência e especificidade de seus objetos.
Estruturalismo: Contribuiu para que as ciências humanas criassem métodos específicos para os estudos de seus objetos,sem as explicações mecânicas de causa e efeito,não abandonando a idéia central.
A contribuição do Marxismo permitiu compreender que os fatos humanos são instituições sociais produzidas pelas ações e pensamentos que o ser humano realiza. As primeiras instituições sociais são econômicas. Para manter: criam idéias e sentimentos,valores e símbolos. Para conservá-las: Criam proteções como forças armadas. Ele permitiu que as ciências humanas compreendesse as relações entre o plano psicológico e social entre o plano econômico e o político. O marxismo trouxe grande contribuição a sociologia, ciência, política e história, assim permitindo interpretar os fenômenos humanos como resultado de contradições sociais, lutas e conflitos.
As disciplina que compõem a Área das ciências humanas no Ensino Médio são:.
Sociologia é a ciência que se encarrega de estudar os fenômenos que abrangem nossa realidade social,.é um estudo das relações sociais,das transformações e instituições.
Historia é a ciência que estuda o passado, analisando as transformações para tentar entender o presente. Neste sentido, ao resgatar o passado, permite conferir sentido para o presente, ajudando a transformar a realidade a partir de sua compreensão, guiando rumo ao futuro.
Geografia está comprometida com a análise e a interpretação das relações de interdependência entre os seres humanos, do ser humano com a natureza e dos fatores sócio-econômicos ambientais entre si. Assim, a tarefa do ensino de Geografia está na possibilidade de construir explicações críticas do constante e dinâmico processo de construção e transformação dos espaços.
A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver o próprio pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.
A necessidade da interdisciplinaridade na produção e socialização do conhecimento no campo educativo vem sendo discutida por vários autores, principalmente por aqueles que pesquisam as teorias curriculares e as epistemologias pedagógicas.
Na análise de Gaudêncio Frigotto (1995, p.26), a interdisciplinaridade se impõe pela própria forma de o homem produzir-se enquanto ser social e enquanto sujeito e objeto do conhecimento social. Ela funda-se no caráter dialético da realidade social, pautado pelo princípio da contradição, pelo qual a realidade pode ser percebida, ao mesmo tempo, como una e diversa. Algo que nos impõe delimitar os objetos de estudo demarcando seus campos sem, contudo, fragmentá-los. Significa que, embora delimitado o problema a ser estudado, não podemos abandonar as múltiplas determinações e mediações históricas que o constituem.
Quanto à definição de conceitos, ou de um conceito para interdisciplinaridade, tudo parece estar ainda em construção. Qualquer demanda por uma definição unívoca e definitiva deve ser, a princípio, rejeitada por tratar-se de proposta que inevitavelmente está sendo construída a partir das culturas disciplinares existentes e porque encontrar o limite objetivo de sua abrangência conceitual significa concebê-la numa ótica também disciplinar.
Para Olga Pombo (2003), na medida em que não existe uma definição única possível para esse conceito, senão muitas, tantas quantas sejam as experiências interdisciplinares em curso no campo do conhecimento, entendemos que se deva evitar procurar definições abstratas de interdisciplinaridade.
O que se pode afirmar no campo conceitual é que a interdisciplinaridade será sempre uma reação alternativa à abordagem disciplinar normalizadora (seja no ensino ou na pesquisa) dos diversos objetos de estudo. Independente da definição que cada autor assuma, a interdisciplinaridade está sempre situada no campo onde se pensa a possibilidade de superar a fragmentação das ciências e dos conhecimentos por elas produzido e onde, simultaneamente, se exprime a resistência sobre um saber parcelado.
Para Hilton Japiassú (1976), a interdisciplinaridade caracteriza-se pela intensidade das trocas entre os especialistas e pelo grau de integração real das disciplinas no interior de um mesmo projeto. A interdisciplinaridade visa à recuperação da unidade humana através da passagem de uma subjetividade para uma intersubjetividade, e assim sendo, recupera a ideia primeira de cultura (formação do homem total), o papel da escola (formação do homem inserido em sua realidade) e o papel do homem (agente das mudanças do mundo).
Portanto, mais do que identificar um conceito para interdisciplinaridade, o que os autores buscam é encontrar seu sentido epistemológico, seu papel e suas implicações sobre o processo do conhecer.
As abordagens teóricas apresentadas pelos vários autores vão deixando claro que o pensamento e as práticas interdisciplinares, tanto nas ciências em geral quanto na educação, não põem em cheque a dimensão disciplinar do conhecimento em suas etapas de investigação, produção, e socialização. O que se propõe é uma profunda revisão de pensamento, que deva caminhar no sentido da intensificação do diálogo, das trocas, da integração conceitual e metodológica nos diferentes campos do saber.
A escola precisa acompanhar o ritmo das mudanças que se operam em todos os segmentos que compõem a sociedade. O mundo está cada vez mais interconectado, interdisciplinarizado e complexo.
Ainda é incipiente, no contexto educacional, o desenvolvimento de experiências verdadeiramente interdisciplinares, embora haja um esforço institucional nessa direção. Não é difícil identificar as razões dessas limitações.
Basta verificarmos o modelo disciplinar e desconectado de formação presente nas universidades, lembrar da forma fragmentária como estão estruturados os currículos escolares, a lógica funcional e racionalista que o poder público e a iniciativa privada utilizam para organizar seus quadros de pessoal técnico e docente, a resistência dos educadores quando questionados sobre os limites, sobre a importância e relevância de sua disciplina e, finalmente, as exigências de alguns setores da sociedade que insistem num saber cada vez mais utilitário.
A importância do trabalho interdisciplinar, que possibilita o aprofundamento da compreensão da relação entre teoria e prática, contribuindo para uma formação mais crítica, criativa e responsável, coloca a escola e os educadores diante de um grande desafio tanto no plano ontológico quanto no plano epistemológico.
Por certo, as aprendizagens mais necessárias para estudantes e educadores, nesse tempo da complexidade e da inteligência interdisciplinar, sejam as de integrar o que foi dicotomizado, religar o que foi desconectado, problematizar o que foi dogmatizado, e questionar o que foi imposto como verdade absoluta. Essas, possivelmente sejam as maiores tarefas da escola nesse movimento.
Para Moacir Gadotti (2004), a interdisciplinaridade visa garantir a construção de um conhecimento globalizante, rompendo com as fronteiras das disciplinas. Para isso, integrar conteúdos não seria suficiente. Será preciso, como sustenta Ivani Fazenda (1979), uma atitude, isto é, postura interdisciplinar. Atitude de busca, envolvimento, compromisso, e reciprocidade diante do conhecimento.
Pedro Demo (2001) também nos ajuda a pensar sobre a importância da interdisciplinaridade no processo de ensino e aprendizagem quando propõe que a pesquisa seja um princípio educativo e científico. Para ele, disseminar informação, conhecimento, patrimônios culturais é tarefa fundamental, mas nunca apenas os transmitimos. Na verdade reconstruímos. Por isso mesmo a aprendizagem é sempre um fenômeno reconstrutivo e político, nunca apenas reprodutivo.
Para Paulo Freire (1987) a interdisciplinaridade é o processo metodológico de construção do conhecimento pelo sujeito com base em sua relação com o contexto, com a realidade, com sua cultura. Busca-se a expressão dessa interdisciplinaridade pela caracterização de dois movimentos dialéticos: a problematização da situação, pela qual se desvela a realidade e a sistematização dos conhecimentos de forma integrada.
Portanto, a interdisciplinaridade é sim um movimento importante de articulação entre o ensinar e o aprender. Ela, quando compreendida enquanto formulação teórica e assumida enquanto atitude, tem a potencialidade de auxiliar os educadores e as escolas na resignificação do trabalho pedagógico em termos de currículo, de métodos, de conteúdos, de avaliação e inclusive nas formas de organização dos ambientes para a aprendizagem.
A interdisciplinaridade está relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórica como princípio integrador do currículo. Isto porque ambas propõem uma articulação que vá além dos limites cognitivos próprios das disciplinas escolares, sem, no entanto, recair no relativismo epistemológico. Ao contrário, elas reforçam essas disciplinas ao se fundamentarem em aproximações conceituais coerentes e nos contextos sócio-históricos, possibilitando as condições de existência e constituição dos objetos dos conhecimentos disciplinares.
Referências
DEMO, P. Educação & Conhecimento - Relação necessária, insuficiente e controversa. Petrópolis: Vozes, 2001.
FAZENDA, Ivani C. A. Integração e interdisciplinaridade no ensino brasileiro: efetividade ou ideologia. São Paulo, Loyola, 1979.
FREIRE, Paulo, NOGUEIRA, Adriano e MAZZA, Débora. Na escola que fazemos: uma reflexão interdisciplinar em educação popular. Petrópolis, Vozes, 1988.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FRIGOTTO, G. A interdisciplinaridade como necessidade e como problema nas ciências sociais. In: JANTSCH, A. P.; BIANCHETTI, L. (orgs) Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
GADOTTI, Moacir e BARCELOS, Eronita Silva. Construindo a escola cidadã no Paraná.
JAPIASSU, Hilton. Interdisciplinaridade e do saber. Rio de Janeiro, Imago, 1976.
MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. São Paulo: Papirus, 2002.
POMBO, O., Interdisciplinaridade. Ambições e limites, Lisboa: Relógio D.Água. (2004)
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Reflexão sobre ciências humanas
Como o próprio nome sugere, ciências humanas é o estudo do homem como ser social. Assim, abrange as disciplinas deste caráter. No século XIX era regido conforme o positivismo (concepção científica da época). Com o passar do tempo este saber não dava mais conta de explicar e então surgiram outras concepções.
Na minha opinião uma que merece ser destacada é o Marxismo, que trouxe grandes contribuições na compreensão dos fenômenos humanos, considerando as contradições sociais, lutas e conflitos. Neste contexto é que surge a necessidade de um ensino interdisciplinar, tema discutido por muitos autores. Mas como está o ensino em nossa realidade?
As Ciências Humanas e a Interdisciplinaridade
Os estudos realizados no caderno II e no texto em questão evidenciam a importância e o compromisso que as Ciências Humanas têm para com a formação dos educandos, uma vez que elas têm como objeto o mundo social. Abordam também a responsabilidade de possibilitar aos alunos, reflexões importantes acerca de temáticas envolvendo o cotidiano escolar, sendo estas reflexões imprescindíveis para a formação cidadã e para a leitura de mundo dos jovens estudantes. Neste sentido, é importante enfocar ainda a questão da interdisciplinaridade, a qual tem sido citada por grande parte dos educadores visto que ela propaga a ideia de construção do conhecimento de maneira integradora. Isto, no sentido de romper com a fragmentação dos saberes, atribuindo-se desta forma, mais significados para os conteúdos estudados em sala de aula e suas relações com a realidade cotidiana. A ação pedagógica realizada por meio da interdisciplinaridade possibilita a construção de uma escola com ambiente participativo e com condições de desenvolvimento de ações voltadas para a formação crítica e social dos sujeitos.
Ciências Humanas e o ser Social
Conforme estudos docaderno ll, as Ciências Humanas são disciplinas que devem ser compreendidas e levando em conta o "TODO" social e a diversidade. Sempre que abordar um mesmo conteúdo via diferentes disciplinascom o objetivo de ampliar a compreensão do educando. Nas Ciêcias Humanas é de extrema importância que haja a diversificação nas metodologias de ensino, nas discplinas que atuo História e Sociologiaseria de grande valia atividades a pesquisa de campo, ou seja uma aula vivao que nem sempre é possível. Mas dentro das possibilidades as aulas ocorrem mesmo com inúmeros obstáculos que aflingem o cotidiano nas escolas.
A escola é um órgão que visa formar os seres sociais via Ciências humanas e partir desta formação o sujeito devem estar aptos para sobreviver no meio social.
Ciências humanas
As ciências humanas consistem nas profissões e carreiras que tratam primariamente dos aspectos humanos.Basicamente são apoiadas na filosofia (tentativa de compreensão do homem e da sua sociedade), estética (artes em geral, relacionadas ao entretenimento ou a cultura) e comunicação (questão da informação, questão da política e questão da linguística).As ciências humanas, devido as suas bases, assim como a condição humana em si, tem um caráter múltiplo: ao mesmo tempo em que engloba características teóricas em ramos tais como linguística, gramática e filosofia, engloba características práticas através do jornalismo, comunicação social e direito e também engloba características subjetivas, quando entra no ramo da arte.
São vários caminhos, mas um objetivo semelhante: entender e melhorar a condição do ser humano.
A PRODUÇÃO DO HOMEM E AS CIÊNCIAS HUMANAS
Ao conhecer o objeto de estudo das disciplinas das Ciências Humanas presentes no currículo do Ensino Médio, é possível identificar perceber que todas trazem como indispensável a presença humana, ou seja o homem como agente e sujeito na construção do mundo e da sociedade na qual vivemos desde os tempos mais antigos. E na atualidade entendê-lo neste processo é condição básica para compreender o papel do homem, enquanto sujeito e cidadão na construção de um mundo mais igualitário e justo. Para tanto a reflexão, o conhecimento, a discussão tornam-se pontos importantíssimos nesta caminhada. Por isso nas aulas a necessidade de priorizar a pensar, o refletir, o discutir, o estudar para que nossos alunos consigam se posicionar criticamente na realidade e buscar mudanças através de suas posturas e atitudes. Cada disciplina tem sua parcela neste processo, quando se conseguir desenvolvê-las de forma interdisciplinar, os resultados serão melhores. Mas penso que estamos caminhando, temos certo entendimento do que seja o trabalho interdisciplinar, mas quando se pensa em como desenvolver que é necessário o diálogo entre as disciplinas e áreas, fica mas complicado por uma série de questões, a começar pelo tempo para poder conseguir iniciar um diálogo efetivo dos conteúdos a serem trabalhados de forma interdisciplinar. E assim vai, mas não dá para estacionar, há clareza de que para se ter uma formação humana integral dos nossos alunos é necessário e a interdisciplinaridade.
Ciências Humanas
As Ciências Humanas se dividem em várias disciplinas, mas todas com o mesmo objetivo entender e melhorar a condição do ser humano. A cada dia aumenta mais a complexidade de entender a sociedade contemporânea, que exige uma compreensão adequada dessas mudanças e de seus impactos na vida social tornando as ciências humanas cada vez mais importantes para nós.Em relação à interdisciplinariedade são inúmeras as tentativas, buscando relações que intervêm no processo de construção e organização do conhecimento. As múltiplas relações dos conteúdos constroem o contexto de trabalho dentro do qual as relações de sentido são construídas. Nesse complexo trabalho, o enfoque interdisciplinar aproxima os educandos da sua realidade, auxilia-os na compreensão, possibilitando maior significado e sentido aos conteúdos da aprendizagem, permitindo uma formação mais consistente e responsável.
CIÊNCIAS HUMANAS
As Ciências humanas é uma área do conhecimento voltada para o estudo do homem como ser social. Com a interdisciplinaridade é possível fazer um “diálogo entre as disciplinas” contempladas nesta área. Como abordado no texto, ainda não há um consenso para um conceito de interdisciplinaridade, mas há concordância entre os autores em que esta deva superar a fragmentação das ciências humanas e dos conhecimentos produzidos por elas, e em conjunto cada disciplina com seu objeto de estudo visar a formação do homem crítico, responsável, inserido em sua realidade e capaz de ser um agente de mudanças, diante dos problemas que podem aparecer. Para tanto, uma abordagem teórica metodológica que tenha a pesquisa e a problematização como principio educativo é sugerido, pois possibilita uma articulação, um diálogo entre as ciências humanas, mobilizando desta forma os alunos na construção do conhecimento ao refletirem sobre as questões que são postas diante da sua realidade, oportunizando assim momentos para que possam ler e pensar neste mundo, para posteriormente transformarem em ação.
Interdisciplinaridade
O estudo deste caderno foi fundamental para que possamos compreender este campo de estudo. E as atividades propostas nesta unidade nos auxiliou na compreensão do objeto de estudo de cada disciplina e, ao mesmo tempo, vislumbrar atividades interdisciplinares que podem ser realizada com as mesmas. Também a apresentação de cada disciplina desta área, realizada pelos nossos colegas, proporcionou uma visão mais aprofundada de cada disciplina. Essa temática foi muito enriquecedora.
Ciências Humanas
As ciências humanas são as disciplinas que tratam dos aspectos do homem como indivíduo e como ser social, tais como a antropologia, filosofia, história, sociologia, ciência política, lingüística, psicologia, pedagogia entre outras. O exercício de problematizar a historicidade do conceito de Humanidades e de Ciências Humanas nos possibilita visualizar a complexidade da questão e também perceber as quanto certas tradições, de caráter disciplinar e científico, contribuíram para separar e distanciar os diversos campos de conhecimento. Se isso se manifestou nas Ciências Humanas, o mesmo ocorreu com as Ciências da Natureza. As pesquisas e trabalhos do campo da educação indicam a importância dessas reflexões. Portanto, as Ciências Humanas ampliam a percepção, estimulando a formação de um senso crítico intensamente questionador e transformador da realidade.
Ciências Humanas
É interessante a formação do aluno através da concepção humanista, para que o aluno consiga se situar como sujeito histórico, geograficamente, sociológicamente e filosoficamente, é lógico que em cada uma dessas ciência há uma especificidade, que trabalha o "ser humano" com as suas características peculiares. O objetivo dessas ciências é estudar( problematizar) a complexidade das relaçôes humanas partindo da compreensão do conceito de identidade peculiar de cada sujeito entendido nesse processo. Estudar essas referências sem perder a orientação prática, os valores comuns que permeiam as nossas relações sociais, e aquilo que é essencial na formação educacional de nossos alunos.
As ciências humanas tem um
As ciências humanas tem um caráter muito amplo e seu principal foco é o ser humano,o homem como um ser social, diante da interdisciplinariedade faz presente em todo tempo em nossas aulas, e é necessário que tenhamos diálago com nossos alunos, conhcer a sua realidade, ter noção do conhecimento prévio do aluno e assim desenvolver o contéudo de forma humana e integrada, para que haja uma aprendizagem com qualidade.
CIÊNCIAS HUMANAS
As Ciências Humanas ou humanidade trata de uma área do conhecimento para o estudo do homem como ser social. Após leitura e estudos caderno II etapa II e contribuições dos colegas, compreende-se que as disciplinas das ciências humanas tem um papel fundamental na formação do ser humano em particular ao estudante que possibilita a “compreensão critica de si e do outro, das configurações e relações sociais de práticas e valores culturais, na tentativa de protagonizar atitudes transformadoras e éticas”. O dialogo e trabalho em conjunto das disciplinas da área humana atende a proposta de “interdisciplinaridade que esta relacionada ao conceito de contextualização sócio-histórico como princípio integrador do currículo.” Em um sentido mais amplo possibilita uma nova interpretação de pratica pedagógica metodologia voltada para formação humana. A interdisciplinaridade vem para integrar os conhecimentos da varias disciplinas, possibilitando uma formação do ser mais critico e social. Com olhar para o mundo numa visão social e filosófica com a sensibilidade de compreender o passado para interagir no presente e posicionar de forma a contribuir com o futuro.