blog arão-caderno IV

PROFESSORA: SUZANA PAULA
Síntese do caderno IV do Pacto

As transformações globais da sociedade,economia e do trabalho pressionam as escolas deensino médio do mundo inteiro para que busquemnovas abordagens educativas. A preparação só paraos vestibulares que dão acesso à educação superiornão é um objetivo adequado para a maioria dosjovens, que não chega a este nível de ensino. A maiorparte deles passa diretamente do ensino médio aotrabalho, aos cursos técnicos, ao treinamento aligeiradoou ao desemprego. No Brasil, um número muitosignificativo de jovens que abandonam o ensino médioantes de sua conclusão, e o percentual daquelesacima da idade adequada é ainda muito alto no país.Há consenso sobre a solução para esses problemas.
Todos concordam que o ensino médio, além de proporcionar a desejável continuidade de estudos, deve preparar o jovem para enfrentar os problemas da vida cotidiana, para conviver em sociedade e para o mundo do trabalho.
Partindo deste contexto é importante a consciência da necessidade de um resgate histórico da construção do conhecimento, pois há necessidade de se perceber que a fragmentação dos saberes científicos deve que ser superado a fim de promover a articulação entre as disciplinas e não continuar a compartimentalização dos saberes, porque somos desafiados a trabalhar uma concepção de educação que seja  ampla e globalizante que busque alcançar o conjunto dos conhecimentos, em vista de uma formação integradora do ser humano.O trabalho é apresentado como elemento constitutivo do ser humano, pois nos humaniza e contribui para a compreensão e apropriação dos fenômenos da natureza e transformando-os em vista da sobrevivência, da construção de socialização e da garantia de necessidades individuais, sobretudo, coletivas. Ele deve ser considerado no contexto educacional como um princípio educativo e norteador de nossas práticas pedagógicas, pois, possibilita a compreensão do sujeito como produtor da realidade, do conhecimento, capazes de refletir, opinar e protagonizar ações da própria vida.
Logo a interdisciplinaridade requer uma proposta séria e importante onde os conteúdos curriculares devem estar de acordo com as necessidades locais e regionais dos alunos, ou seja, precisa estar adequada a realidade cultural, desenvolvendo entre eles a capacidade de compreender, por exemplo, a formação populacional miscigenada no Brasil. Esta prática educacional contribui para a conscientização em relação ao racismo e preconceito e torna os alunos personagens coparticipantes da história nacional. Esta prática contempla a contextualização dos conteúdos, permitindo uma aproximação dos alunos com as problemáticas de sua realidade histórica. Contextualizar é aproximar o conteúdo antes distante da compreensão, para a realidade vivencial. Geralmente o estudo do passado sobre este “preconceito” no meio discente justamente porque o jovem está voltando suas atenções a partir da data que está vivendo. As conexões na apreensão dos conteúdos relacionados a história e sua utilidade atual e compreensão do presente são funções próprias do professor, para que o aluno dê abertura ao ensino proposto.A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) dispõe sobre as normas para a organização do ensino brasileiro desde a Educação Infantil até o Ensino Superior. O princípio mais evidente nesta lei é o de que o ensino deve preparar tanto para a vida como para o trabalho.