Avaliação

 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDEM) determina que a avaliação do processo de ensino-aprendizagem seja formativa, diagnóstica e processual. Respeitando o prenúncio da lei, cada escola da rede estadual de ensino, ao construir seu Projeto Político Pedagógico, deve explicitar detalhadamente a concepção de avaliação que orientará a prática dos professores.

A avaliação não ocorre em determinados momentos a prova é que sim. É uma forma de o professor identificar os avanços e as dificuldades encontradas de ambas as partes e reorientar sua prática pedagógica em busca dos objetos da aprendizagem.
A avaliação é um tema polemico nas escolas, pois este processo no dia a dia da sala de aula não pode deixar de cumprir todo o seu potencial. A avaliação é um projeto pedagógico construtivo, regulador de aprendizagem para alcançar a melhoria do ensino para alcançar a melhoria do ensino para que os alunos adquiram conhecimento.
Os maiores desafios apontados sobre a avaliação são a falta de preparação (pois alunos dizem sobre a  quantidade de conteúdos), falta de concentração e o esforço também.
A prova para muitos é como se fosse “um bicho de sete cabeças”, muitos alunos não possui o hábito de estudar em casa, rever o conteúdo, não há um tempo para estudar.
  No projeto político pedagógico da escola, os instrumentos mais utilizados, pelos docentes são provas escritas, trabalhos de pesquisa, de revisão, tarefas e atividades de participação coletiva, creativa e lúdicas, onde os critérios se embasam nos objetivos de aprendizagem de cada disciplina, onde as avaliações são condicionadas como instrumento pedagógico para observação das dificuldades de aprendizagem dos educandos, configurando como espaço pedagógico da ação docente para replanejamento de tomadas de decisões ao trabalho enfatizado em sala de aula, em relevancia a apresentação de metodologias e prática de ensino ao atendimento das especificidades conceituais da classe.
Deste modo a avaliação por meio de provas ou outros instrumentos, propiciam para a reflexão e análise imediata do processo de ensino do docente e da aprendizagem do educando, permitindo o exercicio da teoria, quanto planejar e da prática, quanto a aplicação de novas atividades conceituais e pontuais as especificidades refletidas partir das avaliações, onde a recuperação, se observa como mais uma avaliação oficial, para tratamento do rendimento quantitativo, mas qualitativo na dimensão pedagógica dinamizada pelo docente em toda praxe de sua análise, na avaliação, no avaliar  por sua enfaze de instrumental pedagógico e não pela simples verificação, da estimativa por nota.
 As taxas de rendimento escolar da escola, em termos de distorção e séries, esta acima da média do estado do Paraná, nos dados de reprovação esta na média de 23% e de abandono 5%, porém ainda se aprova por conselho de classe 38%, para o ensino fundamental. No ensino médio a problemática é a taxa de abandono que chega quase aos 30% dos alunos.
Os dados da escola revelam o perfil da clientela em bojo de suas reais condições sociais, econômicas e familiares, marcada pela desestruturação da educação familiar, falta de condições financeiras para cumprimento das condições básicas, influência da marginalização social, predominante em bairros mais carentes. Pois os professores não encontram condições de trabalho necessária, para efetivarem o processo de ensino aprendizagem com os educandos, mediante a situação de indisciplina, desrespeito, violência, falta de interesse e prespectiva do aluno na enfaze do estudar, se não pela adesão de situações imediaticas, do uso de tecnologias e redes sociais, de socialização entre grupos. A parte de trabalho cultural e esportiva sempre há uma boa adesão e participação por parte dos alunos, mas a questão  é que o estudo do conteúdo acadêmico e cientifico, é a maior negação perante o interesse dos educandos, logo que a escola não deve ser apenas um centro  de diversões e distrações.
O debate por parte dos professores é que a escola não deve ser única instituição responsável pelo rendimento dos alunos, diante a uma geração de adolescentes e jovens, tão dispersos a causalidades imediaticas e tecnológicas, da libertinagem e não da cidadania no cumprimento dos direitos e deveres em sociedade.
Assim a família deve presença na vida escolar do aluno, tanto na escola como em casa, realizando cobranças e orientações em virtude do seu fazer, da participação, da boa socialização e do rendimento em classe, porém estas circunstâncias não perfazem dos responsáveis com seus filhos, logo que maioria é da classe trabalhadora, vê dificuldades no acompanhamento mais sistêmico, ou por simples orientação cultural flagelada, não observa uma real importância.
As reflexões por parte dos profissionais da educação, em relação a realidade da escola é que a instituição família, deve rever conceitos intrísecos a educação humana, aquela que inicia dentro dos lares familiares, na formação de limites, respeito ao próximo e no cumprimento de deveres, seguindo da presença e articulação desta família com o desenvolvimento escolar do educando, ao do estado em colaborar com investimentos educacionais que contemplem uma educação integral, com atividades no campo cultutal, artisticos e desportivas, como forma de valorizar o educando em seu anseio pela escola de qualidade, onde podemos disciplina-lo também para o estudo acadêmico tão repudiado ao fazer deste alunos, mas que se faz necessário para conhecimento das ciências e saberes científicos nem sempre imediaicos a vida cotidiana, nem sempre tecnológico ao fazer pela prática de estudo, pois pensar, refletir, e produzir significados é a verdadeira essência do conhecimento humano.

 Os resultados da avaliação externas são apresentadas logo na semana pedagógica no inicio do ano, propiciando debates e reflexões em torno dos agravantes, e tomadas de decisões, necessárias para melhoria da qualidade do processo de ensino aprendizagem, fundamentado a partir do plano de ação anual, da escola em função de diversos itens que contemplam os varios setores da instituição, observando claramente encaminhamentos, objetivos e metas a serem alcançadas para o ano letivo em decorrencia.Durante o ano letivo, em encontros pedagógicos a temática é voltada para plenária de discussão ao coletivo , onde as ações são novamente debatida, pois a ação pedagógica a todo momento e formulada e reformulada, diante a dados condicionantes ao rendimento escolar e ao trabalho desenvolvido ao seu alcance.

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imagem de Déborah Cristina KIch de Los Santos

Muito Bom!  

Muito Bom!

 

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