Computadores ligados e cadeiras vazias

pc1.jpgEm algumas escolas é comum que existam salas de informática, mas a presença dos alunos nestas não é tão comum. Muitas vezes as escolas não possuem técnicos responsáveis pelo bom funcionamento das máquinas e quando estes existem, os professores não têm o costume ou a formação necessária para usar a sala.

Duas alunas do terceiro ano do Ensino Médio da Escola Estadual Lauro Corrêa, em São Gonçalo (RJ), Jéssica Sodré e Naiane Rodrigues, ambas de 17 anos, contam que, até o começo do ano, não se podia usar o laboratório de informática, No caso da escola, há um reponsável técnico pelo laboratório, mas os problema são outros. Agora que os alunos podem usar o espaço pouquíssimos professores tem o costume de levá-los até lá. Além de tudo, o laboratório não tem internet, o que faz com que o espaço não cumpra toda a sua função.

As alunas contam também que receberam do governo um e-mail individual (terminando com @educacao.rj.gov.br) , mas que quase não usam. “Disseram que o e-mail era para falarmos com o governo e para o governo falar com a gente, mas nunca recebemos nenhuma mensagem que não fosse alguma atividade do professor de matemática”, diz Jéssica.

A secretária de educação do Estado do Rio de Janeiro, Tereza Porto, ao ser questionada sobre a função do e-mail “distribuído” explica que o estado pretende se apropriar das internet para criar uma rede de contatos da comunidade escolar. “Não só os alunos, como os professores, diretores, adjuntos e coordenadores pedagógicos receberam seus emails institucionais. Isso representa mais segurança na circulação da informação e mais facilidade para atingirmos toda a rede de ensino”, afirma a secretária.

Na sua escola existe sala de informática? Você usa? Conta para a gente.

 

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