WIKIS FINAL

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO OTÁVIO FOLDA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO – GUAPORÉ – GUARANIAÇU – PARANÁ.
ORIENTADORA DE ESTUDO: NADIR DE FÁTIMA DOMINIAK
PROFESSOR (A) CURSISTA: ANA PAULA VIEIRA
       ANDERSON LUÍS FOLDA
       ELSI MIORANZA DEFAVERI
       LAUANA FRANCILLI PAZZINATTO
       MARGARETE CENI DE MELLO
       MARLENE CASTAGNA
       MARILDES PASA
       SALETE REGINA TAVARES DO NASCIMENTO
       WALDERI JUNIOR PEREIRA
       ZENAIDE DONIZETE SILVEIRA MATTÉ

WIKIS FINAL

Como educadores, devemos estar sempre inovando nossas ações pedagógicas, visando a adaptação da realidade de nossos educandos à grade curricular. Um de nossos desafios, é a inserção ao mundo tecnológico, onde temos dificuldade de abordar o tema de forma consciente e produtiva. Os alunos vêm fazendo uso constante e persistente dessas ferramentas, prejudicando seu aprendizado e aproveitamento das aulas.
Os equipamentos tecnológicos que a escola pode oferecer apresentam defeitos, o que impossibilita o uso dos mesmos, por estarem sucateados, possuírem acesso lento e precário não atendem às necessidades emergentes. Dessa forma, é inevitável, atualizar tais equipamentos, tornando-os aptos a funcionamento, computadores com conexão rápida e garantida, para que se faça um uso produtivo dos mesmos de forma consciente.
Para a premência dos educandos em portar aparelhos eletrônicos, é indispensável que haja punições severas, já que, a nosso ver, não há necessidade desse uso “particular” e tem atrapalhado de forma maléfica o ensino. A partir dessa melhoria nos equipamentos, da consciência e punição da insistência do uso dos aparelhos eletrônicos, surge a necessidade da equipe de professores atrair os mesmos para suas aulas. Percebemos no decorrer do ano letivo, o desinteresse por alguns conteúdos previstos nas diretrizes, as quais norteiam nosso planejamento, e que em alguns casos não contemplam a realidade da escola.
Vemos a necessidade de adequar tais conteúdos, partindo de uma aplicação prática, onde o professor tenha autonomia para optar os quais contemplem a realidade sociocultural do educando, possibilitando a ele, uma visão ampla da utilidade da disciplina no seu dia a dia.
Surge aí, o questionamento em relação a essa aplicabilidade, muitos alunos, também trabalhadores acabam perdendo o fascínio pela escola, por excederem seus horários de trabalho, já que se situam no meio rural, se sentem cansados e desmotivados. Temos casos de desistência, pela dificuldade de concomitar estudo e trabalho, por não perceberem a relevância do ensino, optam pelo que os traz ganho de forma imediata.
É imprescindível que haja adaptação dos conteúdos à realidade da comunidade e, um meio que estabeleça um vínculo que proporcione formação e trabalho, onde o aluno irá frequentar e receber ao mesmo tempo, ou ainda, cursos profissionalizantes voltados ao meio rural, trazendo conhecimento e valorizando os mesmo profissionais na região local
Outras questões percebidas foram o aluno não associar/relacionar o saber científico com o dia a dia, ou seja, com seu cotidiano e não abranger a totalidade de interesse do jovem, para tais questões acredita-se  deve-se contemplar as Diretrizes Curriculares com o  intuito de atender os interesses dos educandos , pois os mesmos não reconhecem  a escola como benefício próprio na melhoria das práticas do trabalho e relacionamentos diários, perceber através dos conteúdos a aplicabilidade em suas rotinas diárias.
As possibilidades de interação entre os componentes curriculares na interdisciplinariedade pode contribuir para um trabalho pedagógico no qual as áreas do conhecimento ocupam-se em evidenciar junto aos conceitos; as razões, os problemas, as necessidades e as dúvidas em que constituem o contexto de produção de um conhecimento, a interdisciplinariedade deve reconhecer o domínio de cada área e propiciar as condições necessárias para a existência de uma interação entre as disciplinas com a finalidade de estabelecer uma relação que leve o aluno a incorporar os diferentes conteúdos e interligar as disciplinas, permitindo uma construção coerente e lógica dos conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas. Sendo assim, também se faz necessário que os professores reúnam-se por disciplinas para planejar as atividades que serão aplicadas, trocar ideias em relação aos conteúdos, sendo mais proveitoso e até mesmo mais harmonioso para professores e alunos.
Assim, para que o processo de contextualização do conhecimento seja realmente efetivado é necessário uma nova organização do plano de trabalho docente, com equipes de estudo de forma interdisciplinar, utilizando-se de todos os recursos pedagógicos, tecnológicos e possibilidades educativas oferecidas interna e externamente nas instituições escolares , estabelecendo a construção de um projeto educativo conjunto.
Uma proposta em Gestão Escolar deve levar em consideração três áreas que funcionam interligadas: gestão pedagógica, gestão de recursos humanos e gestão administrativa, considerando que o gestor desempenha vários papeis dentro do ambiente escolar, tanto de natureza administrativa, quanto pedagógica cabendo a ele a articulação de todos os setores e aspectos do mesmo, com a finalidade de garantir a organização do processo educacional. A escola visa aprendizagem dos alunos e para esse fim especifico as instituições escolares necessitam da presença de gestores que atuem na perspectiva de uma gestão democrática em um ambiente favorável ao trabalho educacional. Nesse sentido, deve se promover a participação desta comunidade na gestão da escola, por meio das instancias colegiadas ( associação de pais mestres e funcionários APMF, conselho escolar, grêmio estudantil, conselho de classe e outras formas de representação). Acreditamos que se houvesse um poder maior de autonomia poderíamos incorporar a realidade da escola. Sendo que somos os sujeitos que atuam diretamente no processo de formação.
A avaliação é uma ferramenta fundamental para se obter informações no andamento do processo ensino aprendizagem. Para tal, podem ser mobilizados vários recursos, mas é importante que ela seja feita de maneira contínua, ocorrendo várias vezes durante o processo ensino-aprendizagem e não apenas ao final de cada bimestre. Sendo que ,de acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica ( 2008 ), a avaliação visa contribuir para a compreensão das dificuldades de aprendizagem dos alunos , visando as mudanças necessárias para que essa aprendizagem se concretize.
Os educadores veem dificuldades em abordar as avaliações externas , ex; ENEM; já que estas parecem seguir em alguns casos, uma linha diferente das quais são propostas pelas diretrizes estaduais. Nestes exames, os alunos apresentam dificuldades em assimilar o conhecimento adquirido à prova aplicada, conseguindo reproduzir apenas uma parte desse aprendizado. Avaliar democraticamente supõe democratizar a relação professor-aluno, valorizando o diálogo, o diagnóstico das necessidades e a qualidade das intervenções a serem realizadas, para manter os alunos informados do processo ensino aprendizagem para que possam sugerir e até intervir na escola, nos meios, nos instrumentos e critérios dos processos de avaliação