Wiki Final etapa 7 - Colégio Ayrton Senna da Silva
NRE – Toledo – Colégio Estadual Ayrton Senna da silva – Ensino Fundamental, Médio e Profissional.
Grupo: Neiva Aparecida dos Santos – Orientadora
Adilson Antônio dos Santos, Élio Luchini, Elizete Rosa Astori, Maria Célia Ormense, Rosangela Vieira Santos Custódio, Tamara Luz de Souza Giovanoni, Valmor Jorge Cardoso, Wilson Eger
A história da educação brasileira esteve e está atrelada a paradigmas internacionais, que buscam implantar uma visão hegemônica de mundo, percebemos que durante o período descrito sempre ouve uma intenção clara de manter as desigualdades sociais - classes dominantes e dominadas – ensino para gestão e ensino para o trabalho.
Os grandes desafios são criar mecanismos para a permanência dos jovens nas escolas, o outro é desenvolver um sistema de ensino que realmente seja de inclusão e que prepare para a vida em sociedade. Os investimentos públicos precisam ser melhor aproveitados e desenvolver um sistema mais integrado, ou seja, uma gradual implantação da educação em tempo integral, com a inserção de sistemas de bolsas de estudo direcionadas para a iniciação cientifica, cultural ou esportiva, garantindo a permanência e o aperfeiçoamento de estudos.
Defendemos a ideia de um sistema de ensino que instrumentalize os educandos com maior financiamento público atribuindo bolsas de estudo nas áreas de iniciação cientifica, iniciação cultural, e iniciação esportiva, cobrando resultados qualitativos que poderão ser mensurados e avaliados regularmente.
O diálogo é fundamental, a percepção de que muitas vezes estigmatizamos nossos jovens da mesma forma que somos estigmatizados, o sistema cria uma manipulação enviesada que nos coloca num jogo conflituoso como se fossemos de classes oposta, quando na verdade estamos do mesmo lado. Ensina-se a crianças e jovens de que precisam respeitar e ouvir os adultos, porque, para o senso comum, estes teriam mais sabedoria, experiência e mesmo poder. Os jovens, por sua vez, costumam ser caracterizados como agitados, apressados, inexperientes ou até inconsequentes, e, assim, não saberiam o que seria melhor para eles ou para a sociedade. Essa concepção, que apenas valoriza um dos lados, retira dos jovens a chance de se desenvolverem adequadamente. Falta-lhes autonomia. Podemos fazer pesquisa de campo, com entrevistas estruturadas para encontrar e desenhar o perfil do nosso público, conhecer a realidade é fundamental para perceber as mudanças que vem ocorrendo principalmente na tecnologia. Buscar perceber como os jovens estudantes constroem o seu modo próprio de ser jovem é um passo para compreender suas experiências, necessidades e expectativas.
É comum ver nossos jovens desinteressados e quase que obrigados a frequentar as aulas sob ameaça constante de reprovação, nesse mundo dominado por essa lógica mercadológica em que ostentar roupas e calçados de marca, ou celulares de última geração é garantir a admiração dos colegas.
O processo de ensino fundamenta-se em uma cognição situada, ou seja, as ideias prévias dos estudantes e dos professores advindas do contexto de suas experiências e de seus valores culturais devem ser reestruturas e sistematizadas a partir das ideias ou dos conceitos que estruturam as disciplinas de referência. Todos os conteúdos devem ser trabalhados de forma contextualizada sócio - historicamente e sempre que possível interdisciplinarmente para tanto, é preciso que adequação faça curricular para que nossos alunos percebam que os conhecimentos não residem em gavetas, mas estão interligados, que é preciso nos ater que hoje é necessário pensar em áreas de conhecimento. É preciso compreender as disciplinas como complementares. Uma não é mais importante que outra. Enquanto estivermos considerando a hierarquização disciplinar não atendemos as finalidades esperadas para a educação básica. Na concepção da legislação em vigor Diretrizes Curriculares Nacionais e Orientações Curriculares Estaduais está incluso uma nova forma de pensar a educação. Na nossa escola tem como proposta atual as orientações do sistema educacional que dão certa abertura para construirmos de forma coletiva nosso currículo, propondo atividades pedagógicas complementares direcionadas para nossa realidade. As orientações curriculares priorizam a formação do cidadão, que deve estar preparado para a vida em sociedade, se diferenciando do ensino que direcionava de forma desigual alguns poucos para os níveis superiores, outros para o tecnológico e a grande maioria apenas para o trabalho. O objetivo dessas ações é incorporar o tema da alimentação e nutrição no contexto escolar, com ênfase na alimentação saudável e na promoção da saúde, reconhecendo a escola como um espaço propício à formação de hábitos saudáveis e à construção da cidadania, considerando que o ambiente escolar pode e deve ter função pedagógica, devendo estar inserida no contexto curricular.
Problematizar o processo de produção, fato ou fenômeno em múltiplas perspectivas: tecnológica, econômica, histórica, ambiental, social, cultural, etc.
A produção agroindustrial e a relação ambiental.
O desenvolvimento do setor de produção agroindustrial baseada na transformação animal e vegetal movimenta os diferentes espaços econômicos e sociais de Toledo e principalmente no entorno de nossa escola mas, nem tudo é positivo. Conjunto de questões que servem à seleção de conteúdo; ou seja, à seleção de conhecimentos necessários para resolver a problematização. Na sociedade de hoje, entretanto, predominam riscos de outra ordem – são aqueles produzidos ou intensificados pela própria humanidade. Isso significa que esses riscos estão ligados à forma como nosso conhecimento aplicado em técnicas e tecnologias se relaciona com a natureza. Em outras palavras, uma grande ameaça contra a vida humana no planeta Terra resulta da maneira como empreendemos o desenvolvimento econômico, social, político, cultural, e o modo como nos organizamos para garantir nossa sobrevivência. Em nossa trajetória de ocupação da Terra, transformamos e temos transformado a natureza. Mesmo antes da industrialização e da sociedade capitalista, as ações humanas provocaram mudanças ambientais, porém em ritmo mais lento. A partir do século XX, com a produção e o consumo em massa característica do sistema fordista que implicou padronização e produção em larga escala a preços competitivos, as mudanças no ambiente se aceleraram e se intensificaram, por causa da exploração intensiva de recursos naturais. Como consequência, em frequência e velocidade nunca vistas, espécies da flora e da fauna foram extintas ou postas em risco, reservas de recursos minerais começaram a se esgotar e o solo e o subsolo foram degradados. Em nosso município não existe essa situação de favelas, mas trabalhando com os alunos sobre essa situação deveremos contextualizar sobre como funciona em regiões existentes, pesquisando como são as condições de vida nesses locais, como as favelas funcionam no seu dia a dia, atendimento à saúde, ruas pavimentadas, água tratada, esgoto, luz, como é visão do poder público com essas famílias que residem nesses locais, como é o perfil desses moradores, quantas pessoas em media por famílias residem nessas casas, qual o motivo de estar morando neste local, como essas favelas vão aumentando a cada dia.
Nos sentimos incluídos quando podemos participar de atividades pedagógicas, docentes e entre outras, quando temos disponibilidade de tempo na que escola em que atuamos e principalmente quando optamos para participar da semana pedagógica, e formação em ação e outros eventos que tratam de problemas da vida de escola, e assim podemos colaborar na resolução dos mesmos.
Na sala de aula prevalece o diálogo, porém em certas situações é necessário respeitar a hierarquia e a legislação. Os alunos têm a possibilidade de aprender tornando-se cidadãos críticos e reflexivos, pois podem sempre questionar, debater, esclarecer dúvidas, sempre que houver necessidade.
O instrumento de avaliação mais usado, ainda é aplicação de provas escritas, sendo que também procuramos proporcionar aos alunos trabalhos em grupos, trabalhos individuais, pesquisa no laboratório de informática individual e grupos, participação e a assiduidade, colaboração e respeito para com os colegas e professores.
Podemos avaliar os alunos em diversos aspectos, participação em eventos realizados no colégio, eventos esportivos cultural e recreativo, entre outros conteúdos correspondentes com os objetivos de forma diversificada.
Na dimensão cognitiva, a avaliação pode ser feita através de provas escritas, também através de seminários, exposição de trabalhos de pesquisas, produção de texto, através de perguntas e respostas, interatividade e discussão de conteúdos no decorrer da aula, possibilitando assim a avaliação do conhecimento...
Na nossa escola primeiramente discutimos o rendimento das avaliações internas dos alunos com os professores nas reuniões pedagógicas, conselho de classe, pós-conselho. Com os alunos e pais repassamos através das reuniões de pais, conversa individual e pós-conselho com o aluno, analisamos os pontos positivos e orientamos os mesmos para superação das dificuldades encontradas.
Quanto às avaliações externas dos alunos, os dados são analisados com os professores nas reuniões e para os alunos é repassado o desempenho da escola fazendo um comparativo no âmbito do município, estado e país. Porém não apresentamos o individual, mas para as avaliações do próximo ano pretendemos fazê-lo.
Os sistemas sócio-culturais-políticos na sociedade pós-moderna têm exigido cada vez mais meios eficientes, econômicos e racionais para se atingir as metas burocráticas estabelecidas por instrumentos que não controlamos. As avaliações externas aplicadas no Brasil na educação básica buscam principalmente demonstrar a capacidade de interpretação e resolução de problemas, aspecto que se mostra um tanto quanto limitado para definir os níveis de aprendizado que se espera para nossos jovens estudantes.
Os sistemas sócio-culturais-políticos na sociedade pós-moderna têm exigido cada vez mais meios eficientes, econômicos e racionais para se atingir as metas burocráticas estabelecidas por instrumentos que não controlamos. As avaliações externas aplicadas no Brasil na educação básica buscam principalmente demonstrar a capacidade de interpretação e resolução de problemas, aspecto que se mostra um tanto quanto limitado para definir os níveis de aprendizado que se espera para nossos jovens estudantes.
Alguns pontos positivos e outros negativos podem ser aferidos dessa prática:
Positivos, os exames nos dão alguns parâmetros consistentes que permitem análises sobre o desempenho além de dados estatísticos que possibilitam a formulação de políticas públicas direcionadas para melhorar os níveis educacionais do país.
Negativos, podem ser apontados quando se direcionam os estudos com objetivos exclusivamente voltados para a realização dos exames externos, restringindo os saberes necessários para a formação de sujeitos capazes de desenvolverem-se dentro da sociedade, juntando-se a isso que muitas escolas passam excluir alunos com dificuldades de aprendizagem para atingir as metas estabelecidas pelo IDEB, ou seja, os índices alcançados nas estatísticas passam a ser o cartão de apresentação da escola e não mais a formação humana.
Em nossa escola avaliamos os resultados alcançados, analisamos o perfil e as condições estruturais, sociais e culturais no qual estão inseridos nossos alunos, mapeamos os problemas e buscamos adequadar nossa metodologia e didática. Principalmente no ensino médio os professores buscam regularmente incentivar os alunos a buscar através de avaliações se preparar também para o Enem, uma vez que ele se transformou no exame que possibilita o acesso ao ensino superior e consequentemente a mobilidade social. Como escola de periferia estamos notando um crescente interesse dos alunos do ensino médio pela inserção na educação superior.
Em nossa escola avaliamos os resultados alcançados, analisamos o perfil e as condições estruturais, sociais e culturais no qual estão inseridos nossos alunos, mapeamos os problemas e buscamos adequadar nossa metodologia e didática. Principalmente no ensino médio os professores buscam regularmente incentivar os alunos a buscar através de avaliações se preparar também para o Enem, uma vez que ele se transformou no exame que possibilita o acesso ao ensino superior e consequentemente a mobilidade social. Como escola de periferia estamos notando um crescente interesse dos alunos do ensino médio pela inserção na educação superior.
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