PACTO NACIONAL PELO FORTALECIMENTO DO ENSINO MÉDIO
COLEGIO ESTADUAL COSTA E SILVA - ITAIPULÂNDIA -PARANÁ
NRE - FOZ DO IGUAÇU - FORMADORA REGIONAL: SOLANGE DA SILVA PORTZ
ORIENTADORA DE ESTUDO: VILMA REGINA VELOZO PATRICIO
PARTICIPANTES:
ANA PAULA PEREIRA
ARI ERNANI MAI
CLAUDIO VANIO GONÇALVES
DANIELA GOLDSCHMIDT
ELIANE NEIVA PEREIRA
ILDA PADILHA KROTH
INES SANDRS
LOTARIO OTO KNOB
LUCINERI NASCIMENTO FERNANDES
NILSA COLMANN BARRIOS
RODISON JOSE SCARPATO
SERGIO BIF
VANDERLI KOLLEMBERG
VERA LUCIA BERT
WIKI FINAL
A escola deve estar atenta às inovações e mudanças que ocorrem tanto nos meios culturais, tecnológicos e sociais, uma vez que deve levar em conta que seu público é formado pelas diferentes classes sociais e que nosso aluno está em busca de novos conhecimentos. Todas as instâncias são importantes e necessárias para o bom êxito da escola e da comunidade escolar. Conhecer todos os segmentos, entre eles o PPP, o Plano de Trabalho Docente, o Grêmio Estudantil, as DCNEM, as matrizes curriculares, se faz necessário, ter ciência da sua importância na escola, para depois poder opinar e interagir com todos os colegas na respectiva instituição. E assim, quem sabe, construir coletivamente uma escola de qualidade e, é através da organização do trabalho pedagógico, que podemos tornar isso possível, planejar para que as disciplinas possam cumprir seu papel de dialogar entre si, integrando-se, caminhando juntas, para “romper com o silêncio”: ouvir atentamente as muitas vozes do mundo e com elas dialogar e aprender.
As Ciências Humanas possuem relevância para a sociedade, pois possibilitam, através de reflexões críticas o entendimento mínimo a respeito do mundo, representam o conhecimento e as relações que os indivíduos fazem com seu cotidiano. É necessário que haja interação entre as disciplinas do componente curricular, além de um diálogo mais amplo por parte da comunidade escolar e das próprias políticas públicas, para que de fato as Ciências Humanas e as outras áreas sejam úteis e benéficas, não só nas ciências, mas também na vida pessoal proporcionando um entendimento pessoal de todos os envolvidos no processo de aprendizagem e que isto tenha um impacto e uma contribuição para a vida em sociedade.
Através das linguagens nos expressamos e interpretamos o mundo. Quanto maior o nosso domínio destas linguagens e dentre elas da língua culta, mais possibilidades teremos de compreensão do mundo e de aceitação de culturas. Sabemos também que é a ciência e a tecnologia que auxiliam na transformação dos nossos educandos e a partir do momento que nós elaboramos projetos para que a aprendizagem aconteça através da problematização e relação com o meio, interagindo teoria com a necessidade diária, o jovem terá um desenvolvimento integral, pois assim ele formará sua identidade, compreenderá o mundo em que vive e reescreverá sua própria história através das suas práticas sociais. Mas devemos ter bem claro que interdisciplinaridade não é uma simples junção, é aprofundamento de conteúdo, é uma soma de conhecimentos e exige tempo para elaboração, articulação entre professores, comprometimento e conhecimento, deve-se primar pelo não esvaziamento de conteúdo. O foco deve ser a leitura, o debate, a pesquisa, a problematização de forma crítica.
Como formadores de sujeitos, é preciso entender que aprender não é um mero domínio de técnicas, o professor tem que ter ciência da sua responsabilidade na execução de seu trabalho, planejando coletivamente ações que venham superar a formação fragmentada da atual estrutura educacional que tem o ensino da matemática como um castigo para grande parte dos jovens, por isso é louvável que estejamos trabalhando em busca de um currículo unificado, mas essa é apenas a casca do problema. Sem investimentos na formação dos professores, pois não basta que o protagonista desta mudança domine minimamente o conteúdo ele precisa ter capacidade para transmiti-lo, ou esse currículo será mais uma peça decorativa ao invés de dar clareza sobre as metas de ensino. Essa é uma ação que depende do apoio de políticas públicas.