UNIÃO DE LINGUAGENS PARA A FORMAÇÃO HUMANA INTEGRADA -CE PROF ELYSIO VIANNA

ENSINO MÉDIO - UNIÃO DE LINGUAGENS PARA A FORMAÇÃO HUMANA INTEGRADA COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR ELYSIO VIANNA – CURITIBA O presente relata os fatos históricos e suas perspectivas para a evolução do Ensino Médio em nosso país. A priore, a educação secundária, antigo segundo grau, foi instituído por uma Assembleia Provincial, a qual determinou a regulamentação do Ensino Médio. Em primeira instância, foi criado o Colégio Pedro II (1835) o qual tinha o intuito de formar as elites nacionais. O processo de ensino era baseado em um molde tecnicista, o qual privilegiava um processo de ensino formal. Com a Constituição de 1891, o governo estabelece autonomia aos Estados para promover a educação primária, mas continua com a centralização da educação secundária: um para o proletariado (povo) e outro para as classes superiores. O ensino secundarista para as classes superiores girava sobre a esfera do ensino superior enquanto o ensino secundarista “popular” tinha o intuito de formar prestadores de serviço. No início do século XX, o governo estabeleceu uma reorganização do Ensino Médio e Superior, determinando o antigo exame de admissão, o qual foi chamado de exames vestibulares que controlavam o acesso às escolas superiores. Este processo distanciava ainda mais os alunos do ensino secundarista popular, pois os alunos não completavam este exame. A reforma do sistema educacional de 1932, que estabeleceu que o Ensino Médio não possuía apenas a finalidade de formação para os cursos superiores, mais deveria ter também o propósito de formar o homem para todos os grandes setores da atividade nacional, além de criar um sistema de hábitos, atitudes e comportamentos que possibilitem uma formação do próprio caráter. Outro aspecto relevante foi a criação das escolas técnicas para o nível secundário os quais estabeleciam uma formação específica para os setores industriais e comerciais da economia brasileira. Foi criada a Lei Orgânica do Ensino Secundário, o qual proibia a denominação de “ginásio” e “colégio” para os estabelecimentos do nível médio, além de dividir o curso em 2 níveis (ou ciclos). O primeiro ciclo era a formação do ensino primário, com duração de 4 anos; o segundo ciclo tinha um período de três anos. A Lei 5692/71, a qual foi introduzida pelo Regime Militar, estabelece o ensino comum de 8 anos. O ajuste da economia brasileira, influencia diretamente o sistema educacional, determinando uma tendência ao mercado de trabalho, deformando aspectos de ensino pedagógicos, que estabelecia a formação de valores pessoais e sociais. Com o passar do tempo, o declive do sistema educacional brasileira fica evidenciado pela defasagem dos alunos do Ensino Médio. Um dos fatores que concretizou essa estatística, é a desmotivação destes com o próprio sistema de educação, o qual não proporciona um mecanismo de agregação ao modo de vida dessa nova geração. REFLEXÕES DA EQUIPE DE PROFESSORES: Há que se considerar que o sistema educacional BRASILEIRO está ultrapassado. Alunos sem perspectivas e objetivos, acabam não vendo a importância do ensino médio, onde deveriam estar sempre aprimorando seus conhecimentos, atualizando suas práticas de campo, ou seja, enfrentando o mercado de trabalho com igualdade de condições. Uma formação integral do ser humano, implica em uma formação moral e ética, onde o indivíduo pode se apropriar do que chamamos sociabilidade, tenha capacidade de pensar, criticar com lógica e argumentar; tenha autonomia moral, capaz de realizar transformações nas áreas social, cultural, cientifica e tecnológica. Para isso, é de suma importância o investimento em professores, que necessitam manter-se atualizados, dominar seu conteúdo acompanhando os avanços sociais e tecnológicos, ministrando aulas com pluralidade de conhecimentos gerais. Sabemos que no Brasil não há um programa para combater o quadro de evasão escolar e que há um desinteresse por parte da política educacional em promover acesso igualitário para todos. Não existem fórmulas na questão de aumento e permanência do aluno em sala e conclusão do E.M., mas há um trabalho a ser realizado voltado a integração escola—comunidade-família, que é a base da sociedade. É competência da União estabelecer diretrizes nacionais para oferecer educação com qualidade e não quantidade. Precisamos acreditar que "o Brasil poderá se tornar um líder mundial em educação”.