UMA NOVA VISÃO PARA O ENSINO MÉDIO

A questão dos direitos à educação na escola representa um grande desafio. Qual o sentido do conhecimento? Como esse conhecimento se articula? Como organizá-lo em tempo, espaço e saberes? E como usar a experiência dos jovens e adultos com o mundo do trabalho da ciência, da cultura e da tecnologia no ensino médio para produzir uma formação humana?
Antigamente, o ensino médio oscilava ora para uma formação acadêmica, com o intuito de ingressar o aluno no ensino superior, ora voltava para uma formação técnica, preparando-o para o trabalho. Essa situação fez com que se valorizasse o conhecimento de algumas áreas e o detrimento de outras. Com isso, o saber pela repetição teve somente a finalidade de competição para o ingresso numa faculdade ou em um trabalho.
Devemos defender uma escola que prepare o aluno intectual e profissionalmente para uma formação humana integral. Para alcançar esse objetivo, temos de pensar o pegagógico-curricular do ensino médio, em conformidade com as transformações dos jovens com suas diversidades, para que o aluno se torne um pesquisador, buscador de conhecimentos. O desafio do professor é como incentivar o aluno a querer buscar mais conhecimentos a partir do diálogo com a prática cotidiana. Como dizia o filósofo e escritor romano do século IV Lucius Sêneca, "nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde ir". Então, faz-se necessário conhecer esse aluno como sujeito real e concreto, com sua história de vida.
Neste sentido, o ensino médio deve trabalhar com os anseios e desejos do alunos. Mesmo não solucionando as desigualdades, devemos recriar e ampliar as condições de inclusão social ao possibilitar o acesso à tecnologia, cultura e trabalho, abrindo novos caminhos para uma vida melhor, com os conhecimentos adquiridos capazes de acompanhar suas produções aceleradas.
Então a necessidade de fortalecer o entrosamento do ensino com a pesquisa para interligar a autonomia intelectual dos alunos e seu posicionamento ativo na sociedade, adequando o ensino para a preparação de jovens capazes de participar do mundo do trabalho e da vida política, ter comportamento ético nas relações sociais e políticas com inteligência e moralidade e formar pessoas conscientes e críticas.
Desta forma, precisamos que os projetos pedagógicos deixem de ser apenas um documento, mas que tenham significado, que faça parte atuante na vida escolar de todos que integram a escola, sejam eles alunos, professores, pedagogos, diretores, agentes 1 e agentes 2, rompendo a centralidade individual de cada um, transformando-os em uma unidade, com um único objetivo de tornar a escola atrativa para ambas as partes, podendo assim, estimular a autonomia do personagem principal, que é o estudante.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Formação de Professores do Ensino Médio- Ensino Médio e Formação Humana Integral- Versão Preliminar- Etapa I – Caderno III – Setor de Educação da UFPR (2013). Curitiba
Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino  Médio- Ministério da Educação- Conselho Nacional da Educação - Aprovado em 04/05/2011
Projeto Político Pedagógico Colégio Vidal Vanhoni

PROFESSORA ORIENTADORA: CARLA RENATA TELLES DE ABREU
CURSISTA:ADRIANE DE OLIVEIRA