Temática VII - COLÉGIO ESTADUAL JOÃO MANOEL MONDRONE - MEDIANEIRA - PR - NRE - FOZ DO IGUACU - COORDENADORA - JANICE ROSANGELA CARDOSO GRIEBELER

GRUPO:
Cursistas: Darlan Chiamulera, Dileusa Camargo, Francielli Viecelli Della Betta, Diego Rossi, Emerson Carneiro Marques, Angela Maria Slongo, Ema Luiza Piasson, Ivanete Moraes Marin, Flaviano Oparacz

A educação no Brasil sempre foi uma questão política servindo aos interesses da classe dominante. Para que haja mudanças são necessárias atitudes que possibilitem uma educação socialmente referenciada universal, comprometida com a formação integral de todos os cidadãos. A formação humana integral implica em competência técnica e compromisso ético que se revelam em uma atuação profissional pautada nas transformações sociais, politicas e culturais, visto que a aprendizagem é um processo singular e social que ocorre de diferentes formas.
Para que haja garantias de um ensino igualitário é preciso que o Estado invista na base, nas estruturas, nos profissionais da educação, politicas educacionais. Um dos principais dilemas da educação contemporânea é aquele que gira em torno da permanência dos alunos do ciclo médio nos bancos escolares. Atraídos pelo numero de estímulos e pela velocidade da sociedade, a escola lhes parece enfadonha. No entanto, muito do que lhes parece fora de proposito nessa – experiências, relações, conhecimentos – só ira adquirir sentido ao longo do tempo. Muitas vezes acaba por não fazer, por diversos motivos, entre eles o abandono da escola.
O adolescente é visto como aquele mutante que está sendo posto para estar consumindo ardentemente, enquanto cresce. Os sistemas de ensino buscam encontrar caminhos que levem a construção de uma educação que não se atenha somente em como ensinar, pois o mundo esta mudando rapidamente e os alunos também. “Essa nova espécie de jovem” cresce usando intensamente múltiplos meios de tecnologia e esses recursos permitem aos jovens de hoje terem controle sobre o fluxo de informações.
O ensino médio para os jovens é uma fase de definição do seu futuro e a escola deveria proporcionar-lhes conhecimentos e saberes que se relacionassem com seus objetivos de vida. A sociedade civil organizada atendendo a convocação do MEC elaborou as Diretrizes Curriculares Nacionais, na qual definiu a concepção de sociedade e a concepção de ser humano. A partir delas cada Estado desenvolveu as suas Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Para o ensino médio foram priorizadas as dimensões humanas que são: Trabalho, Ciência e Tecnologia.
Para aplicar as dimensões é preciso que cada professor inter-relacione o conhecimento de sua disciplina com a concepção de mundo e sociedade definidas nas diretrizes com a intenção de formar alunos/cidadão que vêem o mundo, analisando e julgando os fenômenos naturais e fatos históricos e ajam para transformar a sociedade em que vive tornando-a mais humana.
Atualmente o currículo esta dividido em disciplinas, o caderno 4 apresenta a possibilidade uniras  áreas de conhecimento. Tal proposta esta vinculada a dificuldade do Estado Federativo em atender a demanda de professores por disciplina principalmente nas regiões norte e nordeste.
Pensamos que uma organização curricular por área de conhecimento empobrece o programa de conteúdos que são específicos de cada disciplina. Assim, uma organização disciplinar do currículo nos parece mais apropriada.
Em relação à gestão democrática no ambiente escolar, o grupo parte do pressuposto de que essa forma de gestão deve, em um primeiro momento, comtemplar a participação de todas as pessoas envolvidas no processo de tomada de decisão. Em um segundo momento, esse processo coletivo deve buscar o consenso entre os participantes, ou seja, que os pensamentos sejam convergentes, para que as decisões tomadas estejam de acordo com a opinião da maioria e que se respeite a mesma, como isso tenha participação coletiva como base importante para a gestão democrática, sabe-se também nesse contexto que outros fatores interferem nesse processo, como as relações de poder, os interesses individuais acima do coletivo, pressões externas da comunidade e da politica governamental vigente. O processo de gestão democrática é complexo e requer muita habilidade conceitual e humana dos gestores.
Por fim, a avaliação não é um processo apenas técnico é um procedimento que inclui opções, escolhas, ideologias, crenças, percepções, posições políticas que informam os critérios através dos quais será julgada uma realidade. Mesmo reconhecendo a impossibilidade de se chegar a conclusões definitivas sobre a avaliação, não há como ocultar o despontamento, que é fruto de nossa cultura de resultados.
Após reflexão em grupo sobre os principais desafios no campo da avaliação educacional chegamos à definição que temos em nossa realidade a quantidade se sobrepondo a qualidade, valorizando mais a nota que o conhecimento sobrecarregando os professores em suas funções. A partir de nossa trajetória docente a avaliação é pensada como continuada e processual realizada levando em consideração as diferentes etapas de aprendizagem de cada um de nossos educandos. Com isso a avaliação pode estabelecer critérios para que alcancemos os objetivos desejados de acordo com a realidade de nossos educandos. Em consonância a este pensamento para a SEED a avaliação só tem função social quando está intimamente vinculada a um projeto de vida para os homens. Se não for para isso não há necessidade social da avaliação. É preciso dar novo sentido a avaliação com ações coletivas com intencionalidade de rever as praticam pedagógicas, tendo por meta estabelecer critérios e objetivos bem definidos pautados numa análise da sociedade que nosso aluno esta inserido.
Contudo, a avaliação é uma práxis que não tem um ponto final, pois cada vez mais crescem as interrogações que nos fazem tomar posturas, mesmo porque não somos neutros e vemos a necessidade de mudança e busca por melhoria da educação.