Colégio Estadual Lindoeste.
Analisamos os desafios no e para o ensino médio, observando que o mesmo não e igualitário e nem universal, que precisa ser melhorado, pois não atende totalmente aos anseios da população, pois muitos dos alunos matriculados no ensino médio são reprovados, abandonam a escola por motivos de trabalho ou ate mesmo por motivos pessoais, aumentando a nossa preocupação com esses alunos, portanto a evasão escolar tem muito haver com o grande aumento de jovens ingressando no mercado de trabalho, isto e, adolescentes pouco estimulados pelos estudos, muitas vezes cursando séries atrasadas e um currículo escolar extenso, porém desconectado da realidade, em aulas excessivamente teóricas e incapazes de suprir deficiências anteriores dos alunos. Então além de proporcionar um ensino igualitário para todos, também devemos proporcionar um ensino atrativo para que os alunos vejam na escola um lugar interessante, e que lhe trará benefícios futuros, sendo que a aprendizagem e um processo singular e social que ocorre de diferentes formas.
Os jovens sujeitos do Ensino Médio nos trazem cotidianamente desafios para o aprimoramento de nosso oficio de educar. Pois os mesmo estão cada vez mais inseridos no mundo tecnológico, deixando de lado o conhecimento teórico, isso faz com que nos educadores, busquemos novas possibilidades de transmissão do conhecimento, para que assim esses mesmos jovens vejam a escola como um ponto atrativo, e não somente como transmissora de conhecimento, e um lugar de fazer amigos, compartilharem experiências, valores e delinear projetos de vida, e são esses mesmos jovens que vêem na escola uma expectativa de que ela pode contribuir efetivamente na sua vida, favorecendo a continuidade dos estudos e uma boa inserção profissional. Por esse motivo a escola juntamente com sua equipe pedagógica deve estar atualizada com as novas transformações que vem ocorrendo em nossa sociedade, e isso envolve principalmente a tecnologia digital. Temática
Portanto consideramos a necessidade de pensar em uma escola que não se coloque somente aos interesses mais imediatos e pragmáticos, e sim com objetivo de pensar em uma formação humana em sua plenitude, isto e um currículo do ensino médio que se organize a partir de um eixo comum, trabalho, ciência, tecnologia e cultura, e que se integre a partir desse eixo, a totalidade dos componentes curriculares. O papel do educador no processo curricular é, assim, fundamental. Ele é um dos grandes artífices, queira ou não, da construção dos currículos que se materializam nas escolas e nas salas de aula. Daí a necessidade de constantes discussões e reflexões, na escola, sobre o currículo, tanto o currículo formalmente planejado e desenvolvido quanto o currículo oculto. Daí nossa obrigação, como profissionais da educação, de participar crítica e criativamente na elaboração de currículos mais atraentes, mais democráticos, mais fecundos.
A instituição educativa, no cumprimento do seu papel e na efetivação da gestão democrática, precisa não só criar espaços de discussões que possibilitem a construção coletiva do projeto educativo, como também criar e sustentar ambientes que favoreçam essa participação, isto é varias são as formas e as propostas de acesso à gestão das escolas públicas historicamente utilizadas no sistema educacional brasileiro, a democratização do processo de gestão deve garantir através do exercício permanente de análise e de ações participativas o acesso igualitário às informações a todos os segmentos da comunidade escolar e a aceitação da diversidade de opiniões e interesses. A democracia assume uma importante função pedagógica, promovendo pessoas democráticas e solidárias e permitindo a construção de um projeto coletivo de escola.
Enfim tratamos sobre a avaliação educacional a qual vem sendo um tema muito discutido e questionado, pois consiste em maneiras para auxiliar o professor no processo de aprendizagem. Nesse processo, o desenvolvimento do educando é tido como fator mais importante. A avaliação educacional sempre foi apenas para dar notas ao aluno, que seriam utilizadas para definição de quem era aprovado ou de quem era reprovado. Portanto sabemos que as práticas avaliativas não têm somente essa finalidade, isto é, elas visam também o benefício do aluno, do professor e de todos envolvidos no processo de ensino aprendizagem. A avaliação da aprendizagem não é algo meramente técnico, pois envolve auto-estima, respeito à vivência e cultura própria do indivíduo, filosofia de vida, sentimentos e posicionamento político, não é um processo apenas técnico, é um procedimento que inclui opções, escolhas, ideologias, crenças, percepções, posições políticas, vieses e representações, que informam os critérios através dos quais será julgada uma realidade.