O JOVEM COMO SUJEITO DO ENSINO MÉDIO
CURSISTAS: Andrea Maria Dallacort Sierotta
Antoninha Rosane Rodrigues Panazzolo
Beatriz Garda Doneda
Cleci Maria Guarda Aquino
Diones Locatelli Ferrari
Elisabete Seitz
Karine Salete Dal Bosco Seitz
Marizete Maffi
Monica de Conti
Monize Da Silva Rosa
Soeli Zolin Zavacki
Cristina Giongo Maccari
Silvane De Conti
Tania Maria de Oliveira Moura
Irici Stein
Dayse Anne Dalmagro MInato
Daiani Minussi Antonelli
Ao refletirmos sobre o sistema Educacional do Ensino Médio, partindo da ideia de que a instituição escolar e a noção de estudante são construções sociais com uma longa história, onde cada geração deixa sua marca, é relevante reconhecer as características dos estudantes do Ensino médio do nosso colégio. Dessa forma, procuramos adequar nossas metodologias, realizando adaptações curriculares com frequência para incluir no contexto social estas diversidades, que são cada vez mais presentes na escola. Porém considerar as características dos estudantes é uma tarefa complexa e ambígua, pois são muitas as diferenças com as quais nos deparamos no ambiente escolar.
Uma das mais importantes tarefas das instituições educativas hoje está em contribuir para que os jovens possam realizar escolhas conscientes sobre suas trajetórias pessoais e constituir os seus próprios acervos de valores e conhecimentos não mais impostos como heranças familiares ou constitucionais.
À medida que a escola reconhece que a diversidade esta presente no contexto escolar, a necessidade de discussão se torna automática, ora nos intervalos dos professores, nas horas atividades, conselhos de classe, encontros pedagógicos e outros. Esses momentos servem para questionamentos, tomadas de decisões e troca de experiências, para agir da melhor maneira sem gerar discriminações.
Um dos grandes desafios que a escola enfrenta diz respeito a crescente interação da juventude com as tecnologias, que orienta seu comportamento e conduz a própria existência. É necessário procurar aproveitar este universo cibercultural para dele extrair sentidos de participação e interesse para as atividades curriculares, contribuindo assim, para o desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras em comunidades de aprendizagens superadoras das tradicionais hierarquias de práticas e saberes ainda tão presentes nas instituições escolares.
Considerando as reflexões e análises feitas pelo grupo, diagnosticamos que precisamos urgentemente conquistar nossos educandos, aproximá-los cada vez mais da escola. Para isso é fundamental que a prática educativa se recicle, abandonando conceitos ultrapassados, dando lugar a novas práticas pedagógicas voltadas para a formação humana, considerando que o sujeito contemporâneo está inserido em uma sociedade midiatizada, com muitas possibilidades e, este precisa ser capaz de formar opinião e agir dentro de suas responsabilidades como ser social.