COLÉGIO ESTADUAL PAULO FREIRE, NRETOLEDO- PACTO/ ENSINO MÉDIO
Após leitura do texto e reflexão sobre o assunto nele tratado, percebe-se que os desafios que ainda permanecem para o ensino médio na realidade brasileira são:
• Falta de valorização dos professores, quanto ao que se refere as condições de trabalho, a salário, a hora atividade que seja eficiente para que o mesmo possa elaborar suas aulas, provas, e etc.
• Falta de infra-estrutura por parte das escolas, que na maioria das vezes não possui condições mínimas, para receber o aluno, no que se refere a espaço físico, á material para uso do educando.
• Salas de aulas super-lotadas o que dificulta o trabalho eficiente do professor, uma vez que o mesmo, se depara sozinho para atender as necessidades individuais de cada educando, dentro da heterogeneidade presente em sala de aula.
• Falta de motivação por parte do aluno, que com o passar dos anos, se mostra cada vez mais desinteressado por seu processo ensino/aprendizagem. Fato esse que pode ser explicado, pelo meio social em que esse aluno está inserido, que não o estimula a ter vontade de seguir por caminhos diferentes.
• Professores presos a antigos modelos de ensino/aprendizagem, não buscando aperfeiçoamento profissional, principalmente no que tange ao uso das tecnologias em sala de aula (quando essas existem e estão presentes na realidade da escola) a fim de promover um ambiente facilitador da aprendizagem, mostrando ao aluno que é possível aprender, utilizando outros elementos além de quadro negro e giz.
• A violência vivenciada a tempos dentro da escola, onde evidencia-se o medo por parte de professores que já foram agredidos, ou mesmo, ameaçados por alunos. Situação que se explica pelo crescente aumento no uso de substancias ilícitas (Drogas).
• A necessidade do aluno em se inserir cada vez mais cedo no mercado de trabalho, a fim de colaborar na renda familiar.
• A desvalorização da escola pública, vista socialmente como um ambiente de conteúdo e conhecimentos empobrecidos, em que o aluno nela inseridos, tem pouca ou nenhuma perspectiva de ser aprovado nos vestibulares.
• O próprio sistema de aprovação por conselho de classe, onde evidencia-se na grande maioria das vezes, que alunos são aprovados para que a escola atinja um índice de aprovação proposto pelo governo, mas isso não significa que esse aluno esteja realmente capacitado ao recebimento e confronto com os conteúdos do ano seguinte. Essa situação vivenciada nas escolas, faz com que o aluno crie o hábito de esperar pela aprovação por conselho, não se dedicando como deveria aos estudos, não dando o melhor de si, em prol da construção do conhecimento.
• .No que se refere a EJA (Educação de Jovens e Adultos) a grande evasão dos alunos, que pode ser explicada pela dificuldade em conciliar a jornada de trabalho, muitas vezes exaustiva, com a permanência em sala de aula.
• Desvalorização da Modalidade EJA, uma vez, que certa parcela da sociedade e até mesmo alunos a vêem como um “faz de contas” em que professores fazem de conta que ensinam e os alunos, por sua vez, fazem de conta que aprendem. Quando na verdade a realidade é bem diferente, pois como qualquer outra modalidade de educação, a EJA é capaz de formar significativamente cidadãos possuidores de um conhecimento que o possibilite prosseguir com seus estudos em etapas superiores da educação. Para isso é necessário que haja maior valorização dessa modalidade de ensino.
• Falta de profissionais em algumas disciplinas do ensino médio, devido a pouca procura pelos cursos de licenciatura nas universidades. Realidade crescente, uma vez, que a procura por essa área de atuação parece não se fazer interessar pelos futuros acadêmicos.
