Temática do caderno 4
Ação e reflexão:
Temática do caderno 4
Colégio Est. João Manoel Mondrone – Medianeira PR
Grupo: Lenir de Moraes dos Santos, Neide de Oliveira, Regina Remor Mazzurana, Stefânia Schier
REFLEXÃO E AÇÃO – TEMÁTICA 4
QUESTÃO 1
Quando se fala em preparar o educando para o “trabalho e a cidadania, de modo que ele possa continuar aprendendo e ser capaz de se adaptar a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; promover o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual, além do pensamento crítico; possibilitar a compreensão dos fundamentos científico tecnológicos e dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática”.(Caderno IV pág.6) Uma das formas de trabalhar temas pertinentes a Escola; como por exemplo a “Educação Alimentar e Nutricional” de maneira articulada entre os componentes curriculares e atrativos para o educando é fazendo uma reflexão acerca do costume alimentar considerando que o alimento adquire características e simbologia e diferentes de acordo com a caracterização do ambiente e também de acordo com as características da tradição cultural e da organização de trabalho de um povo. Esse processo é dinâmico, pois se modifica de acordo com as relações sociais estabelecidas entre os indivíduos de costumes culturais diversos. Ex: China-insetos, Índia-vaca é sagrada, Islâmicos- não comem carne de porco, Fast-food-propaganda,etc.
Em forma de pesquisa é possível trabalhar os principais tipos de alimentos produzidos e consumidos no município; a interferência das indústrias na produção de alimentos; a produção orgânica; alimentação adequada; os hábitos alimentares; culturais, consumismo (produtos industrializados).
No que se refere a instituir processos permanentes de educação e capacitação em segurança alimentar e direito humano à alimentação adequada; aplica-se a conscientização alimentar (Reeducação alimentar) trabalha-se com: palestras com profissionais especializados; aulas expositivas; montagem de receitas; confecção de livros de receitas; plantio de horta na escola e em casa; campanha na escola para a conscientização de uma alimentação saudável; pesquisar a origem dos nossos alimentos (história, vocabulário...).
Para ampliar e coordenar as ações de segurança alimentar e nutricional voltadas para povos indígenas e comunidades tradicionais costuma-se:
-Relacionar a produção alimentícia e o ambiente adequado para esta produção relacionado à utilização adequada da água;
-Verificar as dificuldades de transporte e armazenamento de produtos agrícolas;
-Por que exportamos grãos e importamos produtos industrializados? Qual a função do governo e da sociedade nesse processo?
-Verificar junto aos alunos as dificuldades alimentícias e os problemas acarretados com a má alimentação, principalmente com o aumento da obesidade infantil;
-Verificar a qualidade de nosso solo para a produção e a evolução da produtividade e questionar os motivos que levam o número elevado de pessoas que passam fome no país.
Já para fortalecer as ações de alimentação e nutrição em todos os níveis da atenção à saúde, de modo articulado às demais políticas de segurança alimentar e nutricional destacamos o trabalho do pequeno agricultor “ Agricultura familiar”, a qual se destaca em nosso município e arredores, o que podemos preservar e cultivar de alimentos dentro do nosso município, valorizando o homem do campo e suas atividades.
Promover a soberania e segurança alimentar e nutricional em âmbito internacional analisando o nível nutricional de algumas classes de alimentos como o feijão, o arroz, a lentilha, o trigo, ovos, leite... Sempre salientando os produtos que temos maior contato com a nossa alimentação diária.
A segurança alimentar engloba desde aspectos relativos às normas de produção, o transporte e o armazenamento dos alimentos até o acesso físico e econômico a alimentos básicos para a existência. O emprego, a educação, a saúde e a informação caracterizam a importância da temática e se apresentam, também, nos direitos à alimentação adequada (direito de estar livre da fome e da má nutrição) e à soberania alimentar (direito dos povos de definir suas próprias políticas e estratégias de produção, distribuição e consumo dos alimentos). Assim é possível verificar a contribuição que os povos pré-colombianos, indígenas e afro-brasileiros tiveram na formação cultural da nossa alimentação.
O costume alimentar de um povo é determinado não só pelas características do ambiente como também pela tradição cultural e pela produção de técnicas e organização de trabalho de um povo. Contudo, esse processo é dinâmico e o contato entre culturas promove a modificação de hábitos alimentares nas sociedades, como é o caso da alimentação fast-food difundida pelo mundo. A alimentação é uma prática vital para os indivíduos, mas a compreensão em torno dela implica no entendimento de um sistema de significações e sentidos socioculturais a ela associada. Nesse caso,
identificar as possíveis doenças que uma má alimentação traz (obesidade, cárie, intolerância à lactose e ao glúten, diabetes, colesterol, anemia...
É, portanto, uma perspectiva integradora da educação alimentar no currículo escolar implica necessariamente abordar, além de conhecimentos sobre os valores nutricionais dos alimentos, que se encontram sistematizados nos conhecimentos das áreas de ciências da natureza, aspectos advindos de análises históricas e socioculturais da área de ciências humanas, dentre outros.
QUESTÃO 2
CARTA Nº 195 Haia, abril de 1882
1. As dimensões culturais presentes na obra ficam em destaque como a utilização do lápis de carpinteiro que tem finalidades distintas dos lápis da Faber.
Já o carvão pode ser notável na representação cultural trabalhista, que com seus materiais distintos tem a mesma intenção de criação.
A aptidão aos materiais e aos meios a serem usados pela cultura do saber há as utilidades que a ciência nos oferece. Diante do trabalho e materiais oferecidos na época o artista fez uma criação, como na pré-história a utilização de registro eram as paredes e utensílios como carvão, sangue e gordura de animais, porem com a modernização e ciência nos tempos atuais mantendo a cultura temos a utilização e diversificação de materiais e contextos semelhantes.
2. Em algumas disciplinas pode ser trabalhados o movimento histórico, dados geográficos e tecnológicos, vida e obra de Van Gogh, técnicas utilizadas no período, pois os materiais eram colocados como itens de criação, e nos tempos atuais a importância é dada com o método de Produção.
QUESTÃO 3- PROPOSTA CURRICULAR INTEGRADA
Como a finalidade desta questão é que nós, enquanto educadores, chegamos à seleção de conteúdos de ensino e à organização em componentes curriculares, orientada pelo princípio da relação entre ensino e produção, propomos:
1) Problematização: a produção da cana de açúcar trouxe benefícios para a sociedade brasileira?
a)Histórico da cana de açúcar no Brasil;
b)Os trabalhadores (dos africanos escravizados aos trabalhadores de hoje escravizados);
c)A questão social no trabalho da cana;
d)As tecnologias utilizadas do plantio à industrialização do açúcar ao etanol;
e)A questão ambiental do solo, do ar e das doenças causadas pela poluição;
f)Tecnologia presente nos maquinários;
g)Redução da produção de alimentos de subsistência;
h)Regiões produtoras da cana, do período colonial aos dias de hoje;
i)A utilização do açúcar como alimento;
j)O uso dos resíduos da cana (bagaço) na fabricação de outros produtos;
l)O processo da produção industrial.
2)Conceitos:
a)Produção;
b)Tecnologia;
c)Tipos de solo;
d)Indústria;
e)Subsistência;
f)Escravização.
3)Metodologia de trabalho:
a) Filme de época da escravização;
b)Reportagens atuais sobre a produção da cana;
c)Pesquisa histórica da vinda da cana da África para o Brasil;
d)A origem da alimentação dos engenhos existentes até hoje (rapadura, feijoada), o mito da manga com leite, o caju como fonte de vitamina C.
e)trabalho com slides, vídeos.
4)Conteúdos:
Língua Portuguesa, História e Arte: montagem de história em quadrinhos, Rugendas e Debret;
Matemática: Gráfico da evolução da produção da cana;
Geografia: Questão ambiental, tipos de solo e estados produtores;
Inglês: vocabulário, comparativo da produção de cana com outros países, simulação de situações para o trabalho da língua;
Física: as máquinas;
Química: elementos químicos, valor nutricional e calorias (etanol, açúcar...);
Filosofia:Princípios éticos no trabalho;
Sociologia: A sociedade no período colonial e nos dias de hoje.
Após o desenvolvimento das atividades, acredita-se que os alunos tenham a possibilidade de analisar os pontos positivos e os pontos negativos do processo da produção da cana.
4)REFLEXÃO A PARTIR DO FILME
4.1 O trabalho realizado a partir do filme “Em busca de Joaquim Venâncio” está contextualizado e envolve conhecimentos de várias disciplinas (áreas do conhecimento), valorizando a experiência das pessoas mais velhas, compreendendo o que é memória, percebendo como os objetos e imagens podem trazer lembranças de um tempo passado, observando que as memórias podem ser registradas oralmente e por escrito, realizando um trabalho pedagógico que não “consegue” ser fragmentado e descontextualizado. Assim, ele já tem esse “caráter” interdisciplinar.
4.2 Uma proposta a ser desenvolvida pode ser o resgate histórico do Colégio, já que em 2017 a instituição comemora os seus 50 anos.
Para o desenvolvimento do trabalho, pensamos, primeiramente, em montar uma comissão para organizar os trabalhos ao longo dos próximos 3 anos de modo que envolva todas as disciplinas, alunos atuais e alunos que passaram por essa instituição. Pretende-se, durante, e ao final do processo, produzir trabalhos diversos como, por exemplo, entrevistas com ex-alunos, resgate das atividades relacionadas aos cursos técnicos. palestras(falas) com ex-alunos, vídeos, revistas escritas e virtuais, textos e livros.
5) LIGAÇÃO CLANDESTINA
Primeiramente, é fundamental contextualizar a situação para compreender como esse processo funciona. O professor poderia fazer um trabalho de pesquisa com os alunos a fim de compreender:
-o que são favelas;
-como elas são organizadas;
-como elas funcionam em seu dia a dia;
-qual é o “perfil” das pessoas que moram lá;
-quais são as condições básicas de seus moradores (esgoto, água tratada, moradia, acesso à cultura, à educação, à atendimento médico, trabalho...);
-quando (época) surgiram as primeiras favelas e como elas foram (e vão) progredindo;
-em que parte da cidade as favelas estão;
-por que surgiram (e surgem) as favelas;
-por que elas estão onde estão;
-qual é o “tratamento” dispensado por parte dos governos a essas comunidades (assistência quanto à moradia, à saúde, à educação, à saneamento básico...);
-qual é a crença (concepção) das pessoas que não moram nessas comunidades.
Quanto ao fato relatado “gatos” (ligações clandestinas), o professor que trabalha próximo a essas comunidades poderia fazer um levantamento de como esse procedimento é realizado, por que são efetuados, quais os riscos que essas pessoas e as que moram próximas correm, como esse problema poderia ser resolvido.
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