Temática 6 - Avaliação no Ensino Médio - Colégio Estadual Esperança F. Covatti - Orientador: Vilson Lorenzetti

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TEMÁTICA 6 – AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO

QUESTÃO 1 – REFLEXÃO E AÇÃO

A) QUAIS TÊM SIDO OS MAIORES DESAFIOS NO CAMPO DA AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Na minha concepção, um dos maiores desafios, na atualidade, em relação aos desafios no campo da avaliação educacional consiste (não para a maioria), no desconhecimento do PPP; falta de planejamento ou não cumprimento do mesmo; dificuldade em lidar com alunos com necessidades especiais; inadequação ao uso da avaliação como uma ferramenta punitiva e não pedagógica; não há critérios claros e transparentes para guiar a avaliação do professor; equipe pedagógica não acompanha as avaliações; lugar adequado para avaliar o processo de leitura (biblioteca equipada); planejamentos e avaliações mal formulados;

B) QUAL SUA CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO E COMO ELA SE CONSTITUI NA SUA PRÁTICA DOCENTE

Considero a avaliação uma tarefa didática necessária e permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e aprendizagem. Por meio dela, os resultados que vão sendo obtidos no decorrer do trabalho conjunto do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos, a fim de constatar progressos, dificuldades e, também, reorientar o trabalho docente. Assim, a avaliação é uma tarefa complexa que não se resume a realização de provas e atribuições de notas.

QUESTÃO 2 – REFLEXÃO E AÇÃO

A) DEFINIÇÃO DE AVALIÇÃO ENCONTRADA NO PPP COLÉGIO COVATTI

A avaliação é a efetivação da construção do conhecimento = ação-reflexão, num acompanhamento constante dos educadores. A avaliação deve ser democrática, favorecendo o desenvolvimento das capacidades individuais, sociais e tecnológicos; e deve ser resultado de um processo de avaliação diagnóstica.

A avaliação diagnóstica é vista como um meio investigativo da aprendizagem para redimensionar o processo tendo em vista garantir a qualidade de ensino para todos. A avaliação subsidiará o professor com elementos para uma reflexão contínua sobre a sua prática, sobre a criação de novos instrumentos de trabalho e a retomada de aspectos que devem ser revistos, ajustados ou reconhecidos como adequados para o processo de aprendizagem individual ou de todo grupo. Para o aluno, será um instrumento de tomada de consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidades para reorganização de seu investimento na tarefa de aprender. Para a escola, possibilitará definir prioridades e localizar quais aspectos das ações educacionais demandam maior apoio.

Segundo a Lei 9394/96 no artigo 24, V a verificação do rendimento escolar observará os critérios:

a - Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e, do resultado ao longo do período sobre as de eventuais provas finais.

b - Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralela ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.

Quando nos referimos a avaliação devemos estar pautados no aspecto legal, porém sem perder de vista sua “função emancipadora, para isto, a avaliação tem que ser participativa, fundamentada no diálogo e na autonomia” (Paulo Freire ,2000) Deve ser um processo contínuo, sistemático e efetivamente democrático.

A avaliação é um processo dinâmico que qualifica e oferece subsídios à proposta pedagógica. Ela imprime uma direção às ações dos professores e dos alunos. O educador e o educando devem estar comprometidos com a aprendizagem e juntos, estabelecerem conceitos sobre valor, decisão e critérios de qualidade. Podem ser instrumentos de avaliação, provas, trabalhos, apresentações, auto-avaliações, relatórios e debates.... A periodicidade da avaliação acontece bimestralmente.

A média final para o aluno ser aprovado é 6,0 (seis) nos quatro bimestres do ano letivo, conforme fórmula que consta no Regimento Escolar aprovado em 26 de Junho de 2008 nos artigos 111, 112, 113, 114 e 115.

Dessa forma faremos com que as pessoas que estão envolvidas direta ou indiretamente na ação educacional, escrevam a sua “própria história” e gerem as suas próprias alternativas de ação.

B) QUAIS INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS MAIS UTILIZADOS

Provas individuais e em grupo; trabalhos individuais e em grupos; seminários; simulados; tarefas realizadas em sala e extra-classe; atividades experimentais; relatórios; avaliação nas participações práticas;

C) CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS OU CONCEITOS E DE APROVAÇÃO

a - Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e, do resultado ao longo do período sobre as de eventuais provas finais.

b - Obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralela ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar.

A média final para o aluno ser aprovado é 6,0 (seis) nos quatro bimestres do ano letivo, conforme fórmula que consta no Regimento Escolar aprovado em 26 de Junho de 2008 nos artigos 111, 112, 113, 114 e 115 do regimento do Colégio Esperança Favaretto Covatti.

D) INSTÂNCIAS E PARTICIPANTES PARA DEFINIÇÃO DA SITUAÇÃO DE CADA ALUNO AO FINAL DO ANO LETIVO.

As instâncias participantes são conselho de classe (professores, pedagogos e direção).

E) OUTRAS OBSERVAÇÕES QUE CONSIDEREM RELEVANTES PARA A DISCUSSÃO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Não há observações para este item, pois já foram discutidos nas questões anteriores.

QUESTÃO 3 - REFLEXÃO E AÇÃO

A) QUAIS SÃO OS DADOS E TAXAS DE RENDIMENTO DE SUA ESCOLA

Dentro da meta projetada pelo IDEB (5.2), nossa escola na última avalição chegou a 5.0. Há de se considerar que na avalição anterior o índice havia decaído da meta anterior, sendo o número 5.0 da última avaliação superior.

B) O QUE ESSES DADOS LHES REVELAM

Houve uma recuperação considerável no índice na última avaliação, pois a meta anterior foi inferior ao previsto. No entanto, consideramos que as taxas de abandono e distorção idade-série, contribuem para aumentar o índice de reprovação da escola, o que não nos permite avançar na meta projetada, pois as notas das provas são superiores ao projetado.

C) COMO ESSES DADOS SÃO DISCUTIDOS ENTRE OS PROFESSORES

Os dados relativos tanto da Prova Brasil quanto do SAEP são discutidos no início do ano nas reuniões coletivas, bem como entre as disciplinas de maior impacto, no caso, Língua Portuguesa e Matemática sempre que necessário e oportuno. Discute-se além dos dados apresentados, a forma de abordagem das questões.

D) EXISTE NA ESCOLA ALGUM DEBATE SOBRE EVENTUAIS RELAÇÕES ENTRE AS TAXAS DE RENDIMENTO E A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NAS DISCIPLINAS OU EM ALGUMAS DISCIPLINAS

É debatido pelo corpo docente, equipe pedagógica e direção à cerca dos índices e taxas de rendimento, tanto das avaliações externas, quanto interna. Quando debatido os assuntos relativos às avaliações e rendimentos dos alunos, fica evidente que deve ser considerado, não somente os dados obtidos nas avaliações externas como um índice de redirecionamento dos investimentos públicos, mas a prática avaliativa como um todo (externo e interno).

QUESTÃO 4 - REFLEXÃO E AÇÃO

A) EXISTE ALGUM TIPO DE ATIVIDADE VOLTADA PARA ESSAS AVALIAÇÕES, COMO POR EXEMPLO, ORGANIZAÇÃO DE SIMULADOS, LABORATÓRIOS OU ESPAÇOS DE DIÁLOGOS

Durante o ano letivo sempre são realizadas atividades que visam às avaliações externas como: simulados das disciplinas de Português e Matemática; inclusão de questões relacionadas nas avaliações internas entre outras disciplinas como múltipla escolha; feira do conhecimento com conteúdos pertinentes; exercícios em sala de aula com questões dos anos anteriores.

B) OS ALUNOS FAZEM COMENTÁRIOS SOBRE ENEM, SE AFIRMATIVO, EM QUE PERSPECTIVA

Os alunos sempre são incentivados a participarem do Enem, Vestibulares e afins, no entanto, o interesse é baixo, pois a maioria de nossos alunos visa ao mercado de trabalho e não a continuação do estudo universitário. No entanto, mesmo com baixa procura, tanto a equipe pedagógica quanto os professores sempre reforçam em sala de aulas os conteúdos cobrados por essas avaliações.

C) A ORGANIZAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO, DE ALGUMA FORMA, TEM LEVADO EM CONTA AS MATRIZES DE REFERÊNCIA DO ENEM

O planejamento de ensino leva em consideração as matrizes de referência do Enem e outros vestibulares, pois os livros didáticos utilizados trazem questões e simulados referentes aos conteúdos cobrados.