Temática 2 - O Jovem O Jovem como Sujeito do Ensino Médio

MODULO 2 – CEEBJA HELENA KOLODY – FOZ DO IGUAÇU -  PARANÁ
Coordenadora: luz Marina Pretz
Participantes:
Cleidi Schindler
Eloir  Pichek
Gerson Luis Maciel
Hilda Soares Silva Dacorreio
Maria de Lurdes Matias dos Santos Moreira

QUESTÃO 1
A partir das reflexões propostas pelo grupo de estudo, percebe-se que os alunos (privação de liberdade) valorizam de maneira particular essa oportunidade de estudo. Para muitos – que em idade regular não frequentaram a escola; por motivos: trabalhos, opção, escolha, exclusão e falta de oportunidade – frequentar a escola regular (EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS), faz a diferença, pois, voltar a estudar ou ter a oportunidade de estudo após ter praticado algum delito, faz com que eles vejam suas próprias vidas de forma diferenciada.
Podemos citar alguns exemplos dessa realidade: a valorização da pessoa como ser humano, a comunicação escrita com os demais membros da sociedade, autonomia para decifrar o mundo social e político em que está inserido, retomar sua vida com perspectivas diferentes de futuro – busca do conhecimento –

Questão 2
Os alunos que estão privados de liberdade, embora não façam uso das midas, também colocam em exercícios meios de comunicação diferenciadas. Sinais, cartas, gestos sinais. É para nós um modo de exercer a comunicação, onde interlocutor, receptor realizam o que chamamos de diálogo.
No que diz respeito às nossas experiências enquanto   docentes do Ensino Médio, percebemos que os alunos incorporaram a tecnologia no seu cotidiano e não podemos deixar de utilizar essas ferramentas para produzir conhecimento.
As tecnologias se tornaram para os jovens uma maneira de serem vistos, pois a tecnologia parece estar melhor adaptada as suas vidas, e o que tentamos fazer e não deixar que essa mídia se transforme em uma ferramenta – nociva- ao conhecimento, onde temos muita informação mas pouco conhecimento.

Questão 3
Essa indagação foi apresentada aos nossos alunos do Ceebja Helena Kolody, e percebemos que muitos, antes de estarem privados de liberdade, e antes de estarem estudando, tinham uma profissão inclusive com registro, mas ingressaram no mundo do crime.  A privação de liberdade, os fez refletir e perceber as vantagens que os estudos lhes ofertariam.
Quando a gente encurta as distancias do mundo do professor com o mundo dos jovens, podemos transformar os seus saberes em conhecimento. Segundo Antônio Gramisch
“A busca do conhecimento” é uma construção da dignidade humana, pois segundo o autor, abre a possibilidade de visualizar novos caminhos e mostrar os novos horizontes onde o sujeito envolvido no processo – ensino-aprendizagem – conquista sua autonomia como ser pensante.
Algumas estratégias podemos incentivar: a parceria entre a empresa e a escola através do projeto meu primeiro emprego, 5 S, que são parceiros da educação. 

Questão 4
Ao perceber de como esta a estrutura escolar atualmente, o aluno forma um conceito positivo ou negativo. E cabe ao professor perceber e transformar os pontos negativos em possibilidades de superação e desafiando-os para o conhecimento
A ideia da carta coletiva e extremamente interessante e pode servir de ponte entre os professores e alunos a fim de haver o entrosamento didático tão esperado e de difícil alcance.