As professoras do Colégio Estadual Heitor Cavalcanti de Alencar Furtado - EFM elaboraram uma carta aos jovens estudantes de sua escola. Eis um breve relato dos resultados:
A a tividade foi realizada em quatro turmas do ensino médio, sendo dois primeiros anos, um segundo e um terceiro. Nesta troca de diálogo o que percebeu - se é que infelizmente os alunos em um contexto geral, ainda não conseguem definir ou identificar qual é o papel da escola e qual a influência dela em sua vida. Esta última ficou um pouco mais clara no terceiro ano, que na maioria concordaram que a escola prepara para a vida e para o mercado de trabalho. Porém, a maior indagação dos alunos é sua participação escoal, que acreditam ser pouca, eles acreditam que o grêmio estudantil deveria ter mais participação e aqui abriram outro leque: reconheceram que ainda muitos não querem ter nenhuma função e muitas vezes os que fazem parte não fazem nada. Outra questão por eles levantada foi em relação às aulas que são cansativas, que deve haver mais preparo dos professores, mais uso das tecnologias. Reclamaram do laboratório de informática que na maioria das vezes não funciona, das carteiras que doem as costas, das regras da escola, da indisciplina dos colegas que atrapalham as aulas, da necessidade do trabalho que desestimula e cansa atrapalhando a aprendizagem.
Mas o que mais chama a atenção foi a quantidade de alunos que relataram que na verdade não gostam de estudar, que não gostam de vir para a escola, e que somente o fazem por obrigação. Que a escola é boa, mas para eles nãoserve para nada.
Desta forma, percebemso que o nosso maior desafio neste curso do PACTO é mostrar para esses jovens que a escola pode agregar valores a sua vida e fazer dele um indivíduo melhor e mais consciente de seus direitos e deveres na sociedade para poder mudar a realidade existente.