Colégio Estadual Hélio Antônio de Souza - Ensino Fundamental e Médio.
Orientadora: Luzia Alves Pereira Reis.
Participantes: Andréia Oliveira Zulin, Alir José Minuzzo,Dinancir Salata Viero,Rosimeri Santos Baumel, Janete dos Santos Pereira, Marlene de Almeida, Michell Berlim, Maria Leonilda Cuja, Themis Bannach de Azevedo.
Temática l: Formação humana integral
Temática ll: O Jovem como Sujeito do Ensino Médio.
Conforme a temática l Ensino Médio e Formação Humana Integral e a ll, O jovem como sujeito do Ensino Médio, notamos que os desafios são inúmeros em relação à identidade dos jovens quanto a aceitação das diferentes manifestações culturais, sociais e tecnológicas.
A escola é a instituição central na vida dos jovens, onde a convivência, o aprendizado e amizades fazem parte de seu cotidiano, por isso ela também é um dos espaços onde os estudantes manifestam suas identidades.
O Parecer do Conselho Nacional de Educação /CNE, 2011 fundamenta a necessidade de garantir uma sociedade contemporânea. O artigo lll, deste Parecer, inclui a necessidade da formação ética do educando, do desenvolvimento intelectual e do pensamento crítico. Já o artigo Vll cita “o reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de trabalhos e das culturas a eles subjacentes”.
Neste contexto, é necessário que a sociedade interaja para uma nova reconstrução do currículo que norteará todo trabalho da escola a fim de oferecer aos jovens, uma formação humanística para que estes participem criticamente da sociedade, tendo autonomia e liberdade para suas escolhas.
Na reflexão I, foi elaborado um questionário socioeconômico e cultural, onde foi feito um levantamento de dados. A partir desses dados, verificou-se o perfil dos jovens que temos em nossa escola.
O questionário aplicado para nossos alunos demonstrou que os jovens têm entre 14 e 17 anos, a maioria é solteiro (a), ainda mora com os pais, não trabalha e as famílias sobrevivem com pouco mais de três salários mínimos. Apresentam comportamentos bastante heterogêneos, em função de ser esse, um período de descobertas, buscas, aceitações, rejeições, procura pela identidade. Não aceitam a forma como a escola está estruturada, deixam claro o conhecimento quanto à fragilidade com que o sistema dialoga com a instituição de ensino (a escola e seus gestores), também acreditam que a metodologia aplicada está ultrapassada, demonstram interesses mais atuais, informações não históricas e sim que possam acrescentar conhecimentos futuros, buscam ações significativas para obter condições de realizar um vestibular e provas externas, concursos públicos com segurança de conhecimento básico. Também, questionam a forma como os professores explanam suas aulas e a forma como realizam suas avaliações.
Sendo assim, inúmeras vezes estes alunos apresentam na escola problemas conflituosos e geracionais, que acabam provocando situações desagradáveis e desgastantes na relação professor e aluno. Contudo, só teremos um entendimento maior dessa situação, no momento em que nos apropriarmos das leituras, pesquisas e levantamentos a cerca dessa nova realidade.
