Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio
Orientadora: Nadir Teresinha Gatelli
Cursistas:
Eliane Terezinha Bedin
Elton José Schaefer
Loreni Foletto Toigo
Maria Janete Bottega Corbari
Marines Maria Penso
Marinice Bencke Sotoriva
Rosangela Aparecida Borovicz de Oliveira
Silvana dos Santos Franzen
Sonia Regina Radaelli
De acordo com o estudo sobre "O jovem como sujeito do Ensino Médio", pudemos perceber como é importante estarmos em sintonia com nossos alunos, sendo assim produzimos uma carta a fim de demostrar a nossa preocupação com o seu futuro e saber o que esperam da escola, e mesmo que saibamos dessa diversidade de juventudes e pluralidade cultural, em muitos momentos é importante tratamos a todos como iguais em suas necessidades, sonhos e objetivos de vida.
Os estudos sobre o jovem oportunizaram ainda uma compreensão da necessidade de superarmos vários desafios que ainda permeiam o ambiente escolar, como é o caso da indisciplina, da evasão e da repetência escolar.
Um dos caminhos para superar e ouvir mais o jovem que frequenta nosso ambiente escolar e levando-o a participar das decisões das atividades a serem desenvolvidas pelo estabelecimento de ensino, sendo representado ativamente pelo Grêmio Estudantil, de forma que se sinta ouvido em suas sugestões tendo consciência e compromisso da necessidade de se estudar, respeitar o ambiente escolar os professores e funcionários, e se mantendo na escola.
Outro fator importante na superação dos problemas mencionados é criar políticas públicas que atendam de forma diferenciada essa juventude com projetos que venham de encontro com suas necessidades em tempo hábil; além de salas de aulas com menos alunos.
As discussões sobre Gestão Democratica foram muito produtivas e nos chamaram a atenção sobre a importância da participação de toda a comunidade escolar na tomada de decisão, pois só com esse fortalecimento teremos uma gestão de fato democrática, ativa, participativa e realmente com poder de decisão com representatividade.
As instâncias colegiadas com efetiva participação de seus representantes legais dão mais suporte à organização escolar e as tomadas de decisões, oportunizando a busca de melhorias junto a SEED, como organização de salas de aulas com menor quantidade de alunos, cursos em contra turno que atenda as reais necessidades de nossos alunos,(ex. curso pré-vestibular/preparatório Enem), salas de recursos e apoio (em tempo hábil a necessidade dos alunos); e organização de tempo escolar (Reuniões dentro do calendário escolar) para discutir ações que visem melhorias a educação.
Percebemos que através desse fortalecimento temos a oportunidade de estarmos reivindicando melhorias a nossa escola de forma a oportunizar uma melhor educação aos nossos alunos.
O Estado precisa estar de acordo e atender as reivindicações das instâncias colegiadas que são os representantes do ambiente escolar e que buscam soluções a situações adversas que visam a melhorar a condição da educação.
Em nossos estudos sobre currículo, podemos perceber a importância que nós professores temos com a formação integral de nossos alunos, em selecionar os conteúdos a serem trabalhados em nossas disciplinas escolares, haja visto que todo conteúdo selecionado é carregado de tendências, quer ocultas ou explícitas em sua formação. Sendo assim necessitamos de uma ampla discussão com todo o colegiado da escola na busca da definição do tipo de cidadão que queremos formar, para então estarmos definindo quais conteúdos irão compor nosso currículo escolar.
Cabe a nós professores, a tarefa de fazermos um recorte de conhecimentos historicamente produzidos pela humanidade que constituirá o currículo escolar, de forma a oportunizar a formação de um cidadão ativo, participante, crítico e consciente de seus direitos e deveres.
A questão da avaliação externa realizada quer seja pelo Mec ou pela SEED, é de suma importância a toda instituição que realmente esteja preocupada em conhecer sua realidade escolar; onde estamos em termos de conhecimento e onde podemos chegar.
Avaliar por avaliar não tem sentido. A avaliação só passa a ter sentido quando através dos resultados se promove investimentos humanos, físicos e financeiros e de tempo para transformar a realidade.