Temática 02: O jovem como sujeito do ensino médio
Professora orientadora: Elisangela Celestino
Autor: Adriano de Oliveira Gomes
Instituição de ensino: Colégio Estadual Paulo Freire - Ensino funadamental e médio - modalidade EJA. Marechal Cândido Rondon - Pr
Cada estudante é um ser único e dotado de potencialidades, que quando estimuladas e trabalhadas na escola levará a obtenção de resultados satisfatórios, bem como, a obtenção de uma aprendizagem significativa. Na Educação de Jovens e Adultos o trabalho pedagógico é desenvolvido tendo como ponto de partida o sujeito para o qual ele é planejado, ou seja, cada estudante matriculado nessa modalidade de ensino. Cada professor elabora suas aulas utilizando de metodologias que aproximem os conteúdos trabalhados com a realidade de cada aluno, favorecendo a construção de um ambiente em sala de aula facilitador da aprendizagem, ao mesmo tempo em que ocorre o fortalecimento da relação professor/aluno, que também se faz necessário, uma vez que, quando o aluno passa a ver no professor um sujeito comprometido e preocupado com seu aprendizado, este valoriza cada instante em sala de aula e faz valer a pena o estar ali. O aluno quando percebe que é valorizado pela escola e pelos profissionais que nela trabalha, passa a apresentar um comportamento de interesse por seu processo de ensino/aprendizagem se percebendo como alguém importante para a instituição de ensino, bem como para cada professor.
Ao que se refere a escola reconhecer a diversidade e o protagonismo dos seus sujeitos, percebe-se que na EJA este fato é uma realidade, pois não há outra maneira de atingir o aluno, senão colocando-o como protagonista de seu aprendizado. À medida que a escola conhece a realidade dos sujeitos que a frequenta, esta assume o compromisso de trabalhar em prol desses sujeitos, garantindo-os um atendimento de qualidade. A escola orienta seus professores a conhecer e a valorizar seu aluno, para que dessa forma, ao se planejar o trabalho docente, cada professor propicie seu aluno ao longo das aulas uma participação ativa, expressando suas opiniões sobre os mais diversos assuntos trabalhados em cada disciplina. E assim sendo o aluno deixa de ser simplesmente um ouvinte e passar a atuar participativamente ao longo do processo de ensino/aprendizagem. No que diz respeito a reconhecer a diversidade dos alunos, já a muito tempo se sabe, que em qualquer sala de aula nunca irá existir uma homogeneidade quanto ao publico atendido, uma vez que, cada aluno é um ser único e com características próprias. Dessa forma a escola reconhece essa diversidade e elabora ações pedagógicas que visam atender as especificidades do aluno, que quando se trata de EJA, muitas vezes é o sujeito que trabalha o dia todo e a noite ainda tem que estudar driblando o cansaço físico, ou ainda, é aquele que se vê como alguém incapaz de aprender por já ter certa idade. No entanto, quando estes indivíduos quando ingressam na escola e se percebem acolhidos verdadeiramente por elas, passam a se autovalorizarem e a se perceberem capazes de aprender.
Quando a escola conhece a realidade e as necessidades dos seus alunos obviamente que ela irá se organizar de forma a atender da melhor maneira possível cada um deles em cada setor do estabelecimento de ensino, desde o pedagógico ao administrativo, pois assim promove-se atitudes de respeito no âmbito escolar, respeito este que é praticado diariamente, fazendo com que a escola assuma novos paradigmas frente aos desafios nela vivenciados, que na grande maioria das vezes inviabilizam o processo de ensino/aprendizagem. O conhecimento de seu público, a busca por metodologias que atendam as necessidades do mesmo, a participação ativa do aluno e o respeito por ele, são condições necessárias para que haja na escola um ambiente acolhedor e ao mesmo tempo capaz de desenvolver ações pedagógicas eficazes.