Sujeitos do ensino médio

Ao tratarmos com os jovens utilizamos a nossa vivência, o nosso tempo de juventude,  não os reconhecendo como "sujeitos de direitos" (Caderno II, p.21), iniciamos nossas atividades  desconsiderando as contribuições que esses sujeitos poderiam dar, o modo como  distribuirmos o tempo, a forma como encaminhamos nossas aulas, a preocupação com o conteúdo e mais ainda com o aprendizado do conteúdo, com os pré-requisitos, ou com a falta deles, são aspectos que preenchem nosso cotidiano e pouco sobra para o diálogo com essas juventudes. Nesse processo ensino-aprendizagem nos preocupamos com formas de ensinar, mas não nos damos conta do indivíduo como sujeito, mas como objeto do aprendizado que pretendemos, nossa intencionalidade é que ocorra o aprendizado, mas pouco sabemos da realidade do nosso aluno. Muitas informações podemos acessar com relação a avaliação da educação básica, mas centramos nossa atenção nos resultados pedagógicos, não sociais, talvez porque seja essa nossa preocupação  se o nosso aluno está aprendendo.
A leitura e as discussões no grupo provoca a reflexão de nossas práticas pedagógicas e nos conduz e repensar como vemos os nossos alunos, as enquetes realizadas por alguns professores e lidas no grupo, possibilita análises e nos orienta para novos encaminhamentos para melhor entender essas juventudes que estão passando pelas nossas mãos.