ESTA SINTESE FOI ELABORADO APÓS O ESTUDO DO CADERNO II PELO GRUPO DE PROFESSORES DO COLÉGIO PORTO SEGURO – PARANAGUÁ.
Orientador de Estudo: João B. Melo Junior
Professores (as):
Andreza de Fátima Soares Alves;
Clarise Teresinha Zanini;
Cristina B. Casco de Menezes;
Debora Regina Machado Braga;
Edson Gomes Ferreira;
Francine Silvério;
Helen Cunha Barcelos.
Jason Nunes de Melo;
Leocilena D. dos Santos da Silva;
Neli Bertussi Silva;
Paula Regina Geraldo;
Sergio Renato Diniz;
Valdecir Ramos Santos;
Vanderlei Jose Mariotto;
Vanilda Ribeiro de Campos;
A escola deve se preocupar com a formação do aluno, sendo ela um espaço voltado para o conhecimento, mesmo que haja em seu interior conflitos e contradições. Apesar disso é na escola que o aluno inicia um projeto de vida alicerçado em uma base principal que é a família. Elaborar tal projeto é fruto do processo de aprendizagem onde o principal desafio para o jovem é saber fazer a escolha certa.
A realidade social de muitos jovens que estão no Ensino Médio interfere nesse sonho, pois muitos não têm perspectiva e sentem-se perdidos. Sabemos que a escola deve ajudar nessas escolhas sem ditar o que eles devem fazer, deixando-os livres para escolherem o melhor caminho a seguir. A instituição de ensino certamente tenta estimular os alunos a descobrirem suas potencialidades, embora muitos dos nossos estudantes, por falta de maturidade, não aproveitam essa oportunidade. Mesmo assim eles deixam claro que mesmo não tendo certeza do que querem, eles pretendem ser alguém, querem ao melhor para suas vidas. Muitos desses jovens estudantes já estão inseridos no mundo do trabalho e se deparam com as desigualdades sociais que interferem diretamente em suas vidas, pois ao terem que lutar pela sobrevivência deixam para trás seus sonhos e seus projetos de vida.
Atualmente o jovem tem uma participação mais ativa na escola. Ele participa, não de todas, mas de algumas decisões dentro da instituição. Ajuda a elaborar alguns projetos e tem certa liberdade de escolha nas atividades que devem apresentar. Ele questiona, é ouvido, algumas vezes atendido, outras não. Isso faz parte da sua aprendizagem não só no que diz respeito a sua formação intelectual, mas principalmente na formação cidadã. Seus questionamentos sobre a escola que ele tem e a que quer demonstra claramente sua preocupação com a educação que lhe fornecida.
A participação dos jovens em diversas agremiações sociais pode ajudá-lo a se tornar um aluno mais participativo ou não. Isso vai depender de cada um, do querer de cada um. As oportunidades de participação muitas vezes são dadas, mas nem todos os alunos aproveitam, muitos não participam por que não querem estudar e dizem que estão ali obrigados. Outros dizem que não gostam dos professores, um relato que não é novidade. A escola para muitos deles é só um lugar para encontrar e fazer amigos. Mesmo assim temos que dar voz a eles, ouví-los e procuramos resolver a situação da melhor maneira possível e só a troca de experiência poderá melhorar o quadro. Dialogar com os alunos e deixá-los expor seus pensamentos é o melhor caminho para enfrentar a indisciplina na sala de aula.
Portanto, acredita-se que a situação possa melhorar na educação desses jovens quando a desigualdade social foi resolvida em nosso país, quando a distribuição de renda for igualitária, quando tanto os jovens dos centros urbanos quanto os do meio rural tenham as mesmas oportunidades de estudo e as mesmas condições de vida e de escolhas.