CURSISTAS
Everli Alves Andrioli
Luciana Tavares de Miranda
Marisa Celestino
Marly Serafim
Nádia Regina Teixeira
Tatiani Ermelina Alves
A atual realidade brasileira não consegue determinar legalmente ou socialmente o papel do jovem, ora é adulto para a escolha dos representantes governamentais ora imaturo para responder judicialmente a crimes cometidos por essa juventude. Essa dificuldade de compreender e classificar esse sujeito, reflete - se no ambiente escolar, na qual a instituição educacioanal não consegue mais se apresentar como a detentora do saber. " A escola deixa lentamente de ser modelada somente por critérios da sociabilidade do adolescente, exigindo um modo peculiar de compreensão e estudo ( BARRÉRE e MARTUCCELLI, p.256).
Dessa forma, a rebeldia é a principal marca dessa fase juvenil, sendo que todas as formas de imposição e regras é combatido com posturas dispersivas e agressivas. Na dificuldade de classificar e modelar essa nova geração, criou - se a postura de apresentar culpados, sendo a escola uma das principais vítimas dessa teoria unilateral.
Contudo, não ser o único culpado não significa abster - se da responsabilidade que a escola possui sobre o jovem. Ela possui o dever de ensinar um indivíduo consciente, ciente de seus direitos, e, essa postura não é trazida de casa, onde muitas vezes, a desestrutura familiar não consegue fazer o papel de preparadora de posturas aceitáveis na sociedade. Sim, a família tem esse papel e deveria cumpri - lo melhor. Porém, a escola pública, na essência, é feita para formar cidadãos, está na Constituição. ( LA TAILLE, NOVA ESCOLA, p.20).
Os princípios morais tem que ser ensinados e aperfeiçoados na escola, pois, através da convivência com outras pessoas, esses conceitos são aprimorados. E, para ocorrer uma formação integral do jovem, o conhecimento da juventude e suas particularidades, contribui para descobrir suas demandas, interesses e necessidades de cada momento. (CORTI,SOUZA,2005).
A abertura dessa nova forma de ver o jovem, retira conceitos arraigados na cultura atual. O aumento de indisciplina é uma das maiores reclamações e conflitos entre professores, alunos e pais de alunos, afirmando que todo jovem é violento e sem moral. " Os jovens possuem hoje os mesmos valores morais da sociedade, e as incivilidades têm aumentado com um todo" ( LA TAILLE, NOVA ESCOLA, p.18).
Outra constante reclamação é o uso de equipamentos eletrônicos e outros interesses que não se justificam em uma ambiente escolar. Todavia, todos esses fatores conflitantes estão na formação de qualquer indivíduo, e, não foi diferente em épocas passadas e nem será futuramente.
Os jovens estão intensamente conectados, na qual a conversa com os amigos é o principal motivador da entrada na internet, e, essa invençao não é deles, os adultos inventaram a rede e eles são os usuários. Portanto, temos de pensar em corresponsabilidade. ( LA TAILLE, NOVA ESCOLA, p. 19)
O adolescente se encontra numa fase de transformações biológicas, psicológicas e sociais e nessas mudanças ocorrem, algumas vezes, atritos com pais e professores, sendo o grupo de amigos, a sua principal fonte de descobertas e aceitações. Ele busca no grupo de pares, pessoas que vivenciem os mesmos problemas que ele, o que pode representar apoio nas situações difíceis que possa enfrentar ( DAYRELL, 2005).
Cabe aos educadores desenvolver e estimular nos alunos a capacidade de projetar potencialidades futuras, sendo que um dos aspectos principais e mais importante é estimular e garantir que eles aprendam, adicionando critérios que possam indicar se o estudante de fato avançará, aproveitando o direito a uma Educação de qualidade e para todos. Isto posto, fazer com que os mesmos acreditem em seus sonhos e desejos e também, ajudá - los a traçar este caminho, para isso, proporcionando chances para falarem de si e de seus projetos, suas idealizações e seus sonhos.
REFERÊNCIAS
CARRANO, Paulo. Educação de Jovens e Adultos e Juventude. < http://www.emdialogo.uff.br> Acesso em 6 de setembro de 2014.
DAYRELL, Juarez Tarcísio - PAULA, Simone Grace de. Conhecendo o jovem do Ensino Médio. Presença Pedagógica, Belo Horizonte, V.19, n.110, p. 29 - 36, mar./abr.2013
KRAUSE, Maggi. "Dois mestres discutem a Educação Moral nos dias de hoje. Nova Escola. São Paulo, n.267,p.18 - 20,nov.2013.