Há muitos problemas na Educação brasileira, entre eles pode- se dizer que as escolas, em sua maioria, ainda não possuem uma Gestão Democrática. Assim, aquilo que deveria ser discutido no coletivo para então ser posto em prática, é “empurrado de cima para baixo” sem a participação de todos os sujeitos da escola.
Além disso, para a criação e, principalmente, para a prática de um currículo que valorize a diversidade e, sobretudo, contribua para a formação humana integral do sujeito que frequenta o Ensino Médio é preciso que as escolas, realmente, sejam espaços de aprendizagem. Para tanto, é preciso pensar, urgentemente, na estrutura física das escolas, pois estas estão sucateadas.
Não é possível pensar no processo de ensino-aprendizagem de qualidade sem considerar a necessidade de se ter materiais pedagógicos em abundância e acessíveis a todos; material humano para dar suporte ao trabalho pedagógico, bem como laboratórios que funcionem de maneira satisfatória, quadras esportivas, refeitórios, entre outros espaços que propiciem uma melhor prática docente.
Diante do exposto, constata-se que além de consolidar um novo currículo é preciso repensar os aspectos materiais, econômicos e sociais que estão inseridos na escola e no seu entorno. Assim, não adianta apenas mudar, repensar a teoria é preciso pensar como isso irá se acontecer e quais respaldos os profissionais da educação terão para que, efetivamente, uma educação de qualidade seja consolidada.
Por fim, a educação no Brasil deve ser tratada como investimento e não como gasto que é o que acontece desde sempre.