Em minha prática diária, posso dizer que o ambiente em sala oscila entre uma postura hierárquica e tentativas de diálogo.
A postura hierárquica aparece principalmente devido ao caráter de “produção em massa” que impera nas escolas. São muitos estudantes por turma e muitas turmas por ano, fator que converge para aulas excessivamente expositivas e pouco dialógicas. A estrutura física e material também são pouco adequadas ao desejado desenvolvimento de outras capacidades. Limitam as práticas a abordagens tradicionais, que são quase sempre não dialógicas.
O diálogo fica assim restrito a algumas decisões negociadas e na escolha por parte dos alunos de algumas atividades avaliativas, que procuro diversificar afim de levar em conta as diferenças pessoais dos estudantes e o desenvolvimento de sua autonomia.
