Penso que a trajetória da educação, sob a ótica da efetivação da democratização do ensino, é propulsionada pela utopia, e que sem ela, não há alimento para nossas perspectivas de uma escola libertária e emancipadora. Contrapondo essa espectativa otimista, existe o maior entrave, que é político. As intenções que a estrutura educacional atendem não objetiva a mudança social. Diante dessa contradição, percebe-se uma angústia que desmobiliza, atendendo, por consequencia, as necessidades políticas e sociais impregnadas na organização a que escola se submete.