Repensando o Ensino Médio

Após leituras, analises teóricas,  da prática pedagógica e seus resultados, fica evidente  que a maior necessidade é a reformulação metodológica no Ensino Médio para tornar o ensino mais dinâmico a fim de que o jovem seja atraído para participar ativamente  do processo ensino aprendizagem.

            Nesta fase os alunos  vivenciam  períodos de insegurança, incertezas, conflitos e por isso  carecem de um atendimento mais cuidadoso, sendo importante desenvolver práticas coletivas, trabalhos em grupos para que haja a socialização, cooperação e inserção dos excluídos em sala de aula, assim como viabilizar pesquisas, produções diversificadas para o desenvolvimento individual e coletivo que resulte em aprendizagem efetiva.

            Outro ponto fundamental é manter atualizados e em funcionamento os equipamentos de informática, a melhoria do acesso a Internet, os quais são imprescindíveis para um amparo a pesquisa como ferramenta metodológica.

            Faz-se necessário oportunizar e instrumentalizar o professor para organizar o plano de trabalho docente em conjunto, viabilizando assim a interdisciplinaridade

            O grande desafio da gestão democrática está em fazer com que toda a comunidade escolar se mobilize em busca de uma escola que ofereça ensino qualitativo, tendo como princípio norteador o seu Projeto Político Pedagógico. Na   gestão democrática   é imprescindível que cada um destes sujeitos (professores, alunos, pais, direção, equipe pedagógica e demais funcionários)  tenha clareza e conhecimento de seu papel como participante da comunidade escolar ou das instâncias colegiadas.
             Na prática, nem sempre as ações levam em consideração que o foco de todo trabalho  escolar é o aluno. Articular o trabalho coletivo para o comprometimento de cada profissional com o projeto da escola é o objetivo a ser  permanentemente perseguido.

            A organização curricular por disciplina ou por áreas de conhecimento pode ser produtiva e promover a formação integral do educando. O que deve acontecer é mudança  nas formas de organização do conhecimento e a metodologia. A organização do currículo deve procurar viabilizar uma maior interdisciplinaridade e contextualização assegurando a livre comunicação entre todas as disciplinas ou áreas. Somente com muita leitura, estudos, reflexão e análises é que superaremos a atual falta de conhecimento didático, metodológico e de conhecimentos específicos da disciplina. Torna-se fundamental o estudo dos documentos de diretrizes citados e a discussão das possibilidades de organização curricular para o Ensino Médio, tendo em vista a necessidade do aumento da qualidade de ensino da Educação Básica no estado do Paraná e a reversão dos altos índices  de abandono e evasão nessa etapa de ensino.

             Diante das considerações, o ensino pode continuar por disciplinas e o mais urgente na escola é repensar as metodologias desenvolvidas para acesso ao conhecimento.

            Ao nos depararmos com questões referentes a avaliação, mais precisamente as avaliações externas, devemos nos perguntar o que fazer para que as defasagens  nelas identificadas, orientem a melhoria do ensino.

            As avaliações externas nos dão um norte sobre os problemas de defasagem da aprendizagem de modo geral. E  com base nesses resultados pode-se identificar os problemas existentes e coletivamente buscar meios para solucioná-los.

Fonte:

Cadernos do Sismédio Mec e da SEED-PR