Nas diversas proposições reflexivas propostas pelo caderno 3, pode-se afirmar que muitas vezes o que é trabalhado na escola fica solto sem ligação com as reais necessidades dos tempos, espaços, sujeitos e saberes planejados/desenvolvidos na prática pedagógica.
Conforme Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (Brasil, Parecer CNE/CEB 05/2011 2 Resolução CNE/CEB 02/2012) é preciso compreender os processos sociais a partir da articulação e significado entre trabalho e cultura, entre ciência e tecnologia visando uma formação humana integral.Contemplam também o princípio educativo do trabalho, a pesquisa como princípio pedagógico, o principio da diversidade de sujeitos, a possibilidade de diferentes arranjos curriculares, a compreensão de currículo e de projeto político pedagógico.
Esses aspectos mostram a necessidade de contextualização, integração (entre áreas de conhecimento DCNEMs e interdisciplinaridade DCEs
Para atender essas demandas há o fator tempo. Nos debates com os colegas ficou evidente a necessidade de mais estudos para desencadear reflexões e reformulações. Todos os sujeitos participantes da formação e envolvidos no processo educativo tem carga horária semanal de 40 horas e isso significa que os estudos são feitos em horários que deveriam ser utilizados para o descanso, a convivência familiar, social. Os encontros aos sábados são produtivos porém não dão conta de todo esse atendimento.
A reformulação curricular é necessária e além disso a inclusão de temas contemporâneos que envolvem direitos humanos e a sustentabilidade sócio ambiental é muito mais que só elencar conteúdos.
Ficou claro nas reflexões que a escola tem uma prática de envolvimento dos alunos na avaliação do trabalho pedagógico mas não atende a todos os questionamentos propostos. O grupo de estudos se propôs a ampliar esses questionamentos, dando mais voz aos sujeitos do ensino médio para ampliar conhecimentos sobre suas expectativas e assim aproximarmos de uma formação humana integral.
Marilda
31/08/2014