Quando observamos e analisamos a história de nossa Educação, em especial no enfoque do Ensino Médio, percebemos uma não evolução, ou seja, uma estagnação, o processo da educação foi se modificando mas o processo de ajustes da LDB não acompanhou essas transformações.
Essa deficiência também conta com inúmeros fatores que a agravam, como desigualdades sociais, o desinteresse dos alunos, a falta de material de apoio adequado, a falta de profissionais bem preparados, dentre outros. Em consequência vemos altos índices de evasão, alunos desmotivados, profissionais também desmotivados.
O currículo do Ensino Médio está desconectado do mundo atual digamos assim. O indivíduo não sai quaificado para o mercado de trabalho, nem preparado para prestar vestibulares. Após 2009, hoje a porta de ingresso de estudantes para uma universidade é o Enem que transformou-se em requisito obrigatório a inúmeros programas federais de financiamento ao estudante, percebendo-se um misto de racionalidade e competitividade entre as instituições por melhores resultados, quando deveriam estar mais focados no fortalecimento do ensino e num ensino mas democrático.
Resumimos pensando que o Ensino Médio sem dúvida precisa mudar, evoluir e que a grande mudança seria a implantação de um sistema mais diversificado e flexível, para atender a demanda dos jovens em suas diferentes expectativas, projetos e seus diversos contextos sociais.
Exposto dessa forma concluimos que nosso país necessita de um sistema de currículo articulado à definição de expectativas de aprendizagem propiciando o domínio de competências gerais.