Reflexões sobre o Ensino Médio

Núcleo Regional de Franscisco Beltrão

Colégio Estadual de Renascença Padre José Junior Vicente- Ensino Fundamental e Médio

Noeli Zatta

Os estudos e as reflexões desta 1ª etapa do Pacto em nosso grupo de estudos decidiram aplicar um questionário para conhecermos melhor a realidade social, cultural, econômica e educacional de nossos alunos do Ensino Médio.
Quando se trata de refletir sobre o sistema educacional brasileiro, é con-sensual a percepção de que o ensino médio é o nível de ensino que pro¬voca os debates mais controversos, seja pelos persistentes problemas do acesso e da permanência, seja pela qualidade da educação oferecida, ou, ainda, pela discussão sobre a sua identidade.
Se tratando de Educação, precisamos conhecer a realidade de nossos jovens para enfrentarmos os problemas relacionados a sua identidade.  Nossos jovens deveriam sair do Ensino Médio preparado para as universidades assim como para o mercado de trabalho, porém percebemos que não estamos fazendo, como educadores nenhuma das duas coisas e também não compreendendo ou acreditando no potencial de nossa juventude.
Precisamos realmente repensar nosso currículo, para poder oportunizar nossos jovens a buscar realizar seus sonhos. O  conteúdo apresentado hoje aos estudantes do ensino médio é calcado essencialmente naquilo que é cobrado pelo Enem e pelos vestibulares. O resultado disso muitas vezes é que o jovem se lança ao mercado de trabalho sem a desejada qualificação técnico, com perdas evidentes para ele próprio e para o país. Diante desse quadro precisamos repensar nosso currículo, aproximar os componentes curriculares em áreas do conhecimento para melhor compreender a realidade e conteúdos culturais, expressando assim os potenciais. Precisamos introduzir práticas novas no sentido de reverter às falhas apontadas na educação, trabalhando de forma interdisciplinar não perdendo a especificidade de cada campo do saber. Pois a interdisciplinaridade está nas transformações dos modos de produzir a ciência e de perceber a realidade.
No mundo atual, o professor não é mais o provedor de conhecimento, mas atua como mediador, provocando e questionando o aluno, levando-o a pesquisar para buscar suas respostas.
Buscamos uma educação menos fragmentada e mais interessante, eliminando o excesso de informações e facilitando a compreensão e assim tendo uma educação  eficaz.
Nosso currículo necessita ser repensado para nossa escola de hoje. Partindo da realidade que temos e o que queremos. Alunos trabalhadores e críticos ou somente trabalhador. Precisamos reavaliar de forma coletiva para integrar os eixos relacionados, levando nossos alunos a ter interesse pelo conhecimento, atendendo as necessidades sociais e também cultural, econômica e intelectual de nossos adolescentes.
Precisamos introduzir práticas novas no sentido de reverter às falhas apontadas na educação, trabalhando de forma interdisciplinar não perdendo a especificidade de cada campo do saber. Pois a interdisciplinaridade está nas transformações dos modos de produzir a ciência e de perceber a realidade. Buscamos uma educação menos fragmentada e mais interessante, eliminando o excesso de informações e facilitando a compreensão e assim tendo uma educação  eficaz.
A gestão do trabalho democrático nesse novo enfoque precisa ser discutida entre as entidades educacionais pais, alunos, família, direção, corpo técnico, funcionário e entidades que envolvem a escola.
Partindo da hipótese de que com essa democratização da gestão escolar nos leve a proposições que resultem em sugestões para a produção de novos documentos ou estímulos de revisão de praticas gestoras que facilitem o acesso a uma educação de qualidade.
A avaliação institucional deve estar vinculada ao projeto politico pedagógico da escola, é um processo que consiste em proporcionar informações sobre o desenvolvimento do ensino para reorganização da prática pedagógica, realizada a partir da proposta pedagógica.
A avaliação externa da escola é de responsabilidade do Estado, com proposito de medir a qualidade de cada escola, nosso grande desafio é torna-la parte integrante do processo de ensino e aprendizagem com função diagnostica formativa e somativa.   Na nossa sociedade com valores de sucesso individual, de lucro e competitividade, o instrumento de avaliação reforça uma cultura de avaliação que visa intensificar processo de individualidade e competição, dificultando assim a organização escolar. O ensino médio deve estar voltado para a construção da autonomia, cidadania, solidariedade, identidade e responsabilidade social. Nas práticas escolares a avaliação esta relacionada ao processo que resulta na produção de síntese avaliativa, ou seja, por meio de notas, resultado esse que decide ao final do período sobre a progressão de cada aluno, escolhendo assim, os melhores alunos.
Na nossa escola o processo avaliativo consiste em contínuo, cumulativo, e processual, devendo desenvolver o aluno  com suas características individuais . É importante que qualquer processo avaliativo esteja com critérios bem definidos, onde todos os envolvidos entendam o processo.