Reflexões sobre o caderno III
ESTA SINTESE FOI ELABORADO APÓS O ESTUDO DO CADERNO III PELO GRUPO DE PROFESSORES DO COLÉGIO PORTO SEGURO – PARANAGUÁ.
Orientador de Estudo: João B. Melo Junior
Professores (as):
Andreza de Fátima Soares Alves;
Clarise Teresinha Zanini;
Cristina B. Casco de Menezes;
Debora Regina Machado Braga;
Edson Gomes Ferreira;
Francine Silvério;
Helen Cunha Barcelos.
Jason Nunes de Melo;
Leocilena D. dos Santos da Silva;
Neli Bertussi Silva;
Paula Regina Geraldo;
Sergio Renato Diniz;
Valdecir Ramos Santos;
Vanderlei Jose Mariotto;
Vanilda Ribeiro de Campos;
Reflexões sobre o caderno III
Grupo de estudo formado pelos professores envolvidos no curso do pacto para o ensino médio do Colégio Estadual Porto Seguro - Município de Paranaguá
As reflexões advêm dos encontros que foram realizados para estudarmos o caderno III. Os objetivos focados pelos professores têm como base a realidade social e cultural de cada sujeito do ensino médio, diante da sua realidade. Buscando-se, as orientações para um melhor entendimento do assunto no caderno III, onde temos um excelente material didático, muito bem elaborado no campo teórico. As orientações, que levou o grupo a buscar os questionamentos têm respaldo nas atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Para isso, foi necessário trabalharmos, dentro de um eixo, o trabalho, ciência, tecnologia e cultura como base para proposta, do desenvolvimento curricular de forma coletiva no contexto escolar. Objetivando a construção do diálogo permanente, em relação aos sujeitos que vem apresentando uma gama de necessidades em relação a sua vivência diante de um mundo globalizado em relação ásua formação. Para mudar essa realidade, não só depende dos bons professores, sobretudo pelo fato de que tais dimensões não se alcançam independentemente dos recursos públicos. Mais de uma sociedade comprometida com a educação, na busca de forma um sujeito cidadão, critico e coerente com a verdade. Que venham trabalhar para crescimento e desenvolvimento de uma nação justa e solidaria. Reflexão e Ação Página de 17, no possibilitou um excelente debate entre o grupo, sob “que relações existem entre o que estamos ensinando e o mundo do trabalho, da ciência, da tecnologia da cultura?” Partimos de uma compreensão de quenão existe nenhuma receita pronta para a prática pedagógica e de que não podemos adquirir uma concepção mais ampla a qual não seja construída pelo próprio educador. Entendemos que os conteúdos ministrados em sala de aula contribuem sim, tanto para a vida como para o mundo do trabalho uma vez que estas se complementam. A escola é, sem dúvida, um laboratório de relações pessoais. Um dos principais enfoques do Ensino Médio é o de prepará-lo para a vida promovendo a compreensão das contribuições e importância da ciência, da tecnologia e da cultura. A partir dos conhecimentos iniciados na escola espera-se que o estudante consiga relacioná-los com o contexto científico, tecnológico e social no qual está inserido, exercendo e atuando de forma coerente com a sociedade. Reflexão e ação – Página 27. Foi discutido sobre a importância da organização curricular das disciplinas e processos de avaliação para dar sequências aos estudos. Existe uma proposta de inovação do ensino médio e para o sucesso da mesma é necessário se pensar em como será o processo de seleção para ingressar nas universidades.
Outro aspecto discutido foi à questão da pesquisa como princípio pedagógico: percebe-se que a pesquisa no ensino médio acontece de forma superficial e não como princípio pedagógico. Raramente é entendida como elemento provocador que leve o estudante a mergulha-se, no oceano do conhecimento, através das pesquisas, na buscar, de questionar, de querer entender, compreender o mundo em que vive e atua, de forma aleatória.
Nessa reflexão, o grupo fez um ótimo debate, sobre os aproveitamentos dos conteúdos independentemente de disciplinas, mais se buscou trabalhar e ilustrar situações reais. Exemplo, quando participamos da seleção do livro didático tendo a clareza do PPP da escola e qual sua função social. Quando tornamos a escola espaço de discussão e de diálogo, quando incentivamos e promovemos o conhecimento da ciência, da tecnologia e da cultura. Ainda, quando promovemos reflexões sobre interferência do homem no ambiente que vive. Temos um desafio que é promover a Educação Ambiental nas escolas para que tenhamos seres humanos comprometidos com as questões sociais e ambientais, tanto a nível local como global.Estamos trabalhando para definir que dimensões são necessárias para contemplar no currículo para dar conta da proposta estabelecida e gerar as conexões com todos os conhecimentos das áreas Discutimos se o formato da matriz curricular: disciplinar, por área, por projetos.
Sobre os conteúdos significativos que comporão a Proposta Pedagógica curricular. Estabelecemos relações e conexões com a realidade da escola, isto é, dos sujeitos que constituem escola. O Nosso objetivo é que o currículo esteja em harmonia com o Projeto Político Pedagógico da Escola. Entendemos que o espaço da aula não precisa ser necessariamente a sala de aula. Existem diversos locais e objetos que são elementos ou estruturas educadoras. Cabe ao professor explorar novas possibilidades metodológicas para o ensino. Portanto, sabe-se que a educação brasileira, que em outros contextos históricos era muito mais precária, hoje apresenta avanços significativos no que diz respeito a fatores como infra estrutura, formação de professores, material didático, inovações tecnológicas, entre outros aspectos que deveriam favorecer a aprendizagem. Mas, apesar dos investimentos e incentivos, os dados de aprendizagem obtidos através de avaliações como: SAEB SPAECE, ENEM, entre outros, apontam resultados que não condizem com os esforços dos bons professores. O ensino ofertado nas escolas públicas não tem conseguido dar conta dos aspectos mais básicos e primordiais da aprendizagem, como aquisição de leitura e escrita, por exemplo.É comum ouvir dentro do nosso grupo de estudos entreos professores queixas do tipo: os alunos de hoje não lêem, os alunos chagam ao final do ensino médio sem compreender o que lêem e sem saber fazer uma redação; o aluno não consegue resolver um problema simples de matemática porque nem entender o problema ele consegue. Ou seja, o aluno não está mais aprendendo a ler e a escrever. Está chegando ao final da Educação Básica com deficiência séria nessa área. Sendo assim, todas as outras áreas do conhecimento ficam comprometidas uma vez que ele nem sabe escrever nem compreende o que lê. Os bons professores continuam acreditando na educação, como á única possibilidade de transformação do sujeito. Para isso, acredita-se, que o ensino público precisa de uma reforma urgentemente com mais investimento e para termos o ensino integral.
- Logue-se para poder enviar comentários