Reflexões sobre currículo caderno 3

Não ha mudança sem direção, portanto ao planejar é preciso que saiba-se onde pretende chegar (Kuenzer, 1990)

Concordo com você Valesca, para se discutir currículo há necessidade de formar professores críticos e comprometidos com a educação de qualidade, com o seu papel frente ao sucesso escolar para que em suas praticas pedagógicas deixem de ser apenas transmissores de saberes voltados a reprodução de conteúdos. Mas professores que realmente se preocupem com o ensino e que sejam capazes de transformar a pratica existente.

Para estarem preparados e ter a preocupação em formar alunos críticos e reflexivos, conscientes e comprometidos com o meio, que alem de dominar o conteúdo científico se preocupe com as desigualdades sociais, o interesse das classe trabalhadoras e que valorize as diferenças de seus colegas, buscando sempre novos caminhos e possibilidades de avanços nessas discussões.

Temos que levar em conta também que os alunos são sujeitos com necessidades e potencialidades e que tem uma vivencia cultural, que podem e precisam manifestar sobre o que gostam e o que não gostam da escola e a respeito da escola a que aspiram.

A integração curricular a partir das esferas laboral, cientifica, tecnológica e cultural, praticadas na escola requerem um trabalho que dialogue nas entre varias áreas, afim de que se possa sair do mundo das ideias e repetições de saberes, alcançando a transformação do conceito especifico de cada componente curricular como contexto de produção original deste conhecimento. Entre outras palavras a teoria aliada com a pratica, sem esvaziamento do conteúdo científico.

Mas para que isto aconteça precisamos de:

- Investimento maciço tanto financeiro quanto humano;

- Que a escola disponha de mais autonomia na definição de estratégias;

- Alternativas para valorização do professor em todos os aspectos;

- Organização de um ambiente escolar mais propicio a aprendizagem;

- A escola deve possuir laboratórios para inserção da teoria com a pratica, mas laboratórios que realmente estejam funcionando e que tenham autonomia quanto a necessidade de mudanças/ampliações/aprimoramento;

- Normas disciplinares coerentes elaboradas com consenso e aplicação com justiça;

- Contra turnos com espaços para pesquisas e atividades culturais, artísticas, esportivas, etc.